A POLÍTICA PRECISA DE PÁSCOA.


A Bíblia registra vários diálogos que Jesus fez. Essas trocas nos dão vislumbres fascinantes de como teria sido falar com ele. Em João 3, um líder judeu, Nicodemos, foi falar com Jesus à noite.

Ele começou elogiando a Jesus (João 3:2). Será que Nicodemos pensou que Jesus o comoveria a alta posição entre seus discípulos? Em caso afirmativo, a resposta de Jesus deve ter sido devastadora: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3:3). Nem mesmo uma autoridade de destaque pode entrar no reino sem uma mudança radical.


No desenrolar da conversa, Jesus explicou o que queria dizer “nascer de novo”. O Nascimento da água e Nascimento do Espirito. Em ambos há uma convergência na necessidade do renascimento interior, da nova criatura, do novo ser, da mudança aos olhos de todo mundo.


De repente VC pode estar perguntando aonde quero chegar. Pois bem, não possuo um estudo teologico como o meu sócio neste Jornal, e por esta razão não vou me estender a uma explicação a respeito de acordo com as tradições cristãs ou judaicas, mas, acompanho a política desde que me conheço por gente e, me sinto a vontade para declarar a vocês..”A POLÍTICA HOJE PRECISA DO ESPÍRITO PASCOAL PARA SUA SOBREVIVÊNCIA”.


Depois de acompanhar muitas campanhas a nível nacional, estadual e principalmente municipal, confesso de cansei de ouvir falsas promessas de mudanças e de novos rumos. Aliás, a expressão “novos rumos” foi cantada por um dos grandes nomes da música brasileira, Paulinho da Viola.

Na música, cujo título é justamente Novos Rumos, o artista diz: “Vou imprimir novos rumos ao barco agitado que foi minha vida. Fiz minhas velas ao mar, disse adeus sem chorar e estou de partida. Todos os anos vividos, são portos perdidos que eu deixo pra trás. Quero viver diferente, que a sorte da gente é a gente que faz”. “Eu sou o Novo” e “Trarei o desenvolvimento”, como todos e todas sabemos, são frases de efeito duvidoso comuns em anos eleitorais. Algo bem diferente da letra de Paulinho da Viola.

Mas recorro ao nosso indispensável cantor, nestes tempos duros e de urgente poesia, para uma breve reflexão sobre os rumos políticos que esperamos para o Brasil, e de uma forma especial para a nossa Marília sob o naus das campanhas eleitorais.

Esperar, a propósito, é mais uma força de expressão porque não estamos sentados “no trono de um apartamento, com a boca escancarada, cheias de dentes, esperando a morte chegar”, como cantou nosso querido Raul Seixas. As batalhas são diárias.

Por incrível que pareça já estamos a analisar e ouvir propostas de candidatos à Prefeitura e câmara municipal de nossa cidade, enquanto pouco nos mobilizamos nas ruas para que injustiças sejam reparadas e direitos fundamentais não sejam apenas letrinhas miúdas que os governantes não lêem quando assumem o compromisso público.


Aos poucos vemos que a perspectiva de um suposto desenvolvimento, baseado em um suposto crescimento econômico, trouxe até hoje apenas o sacrifício de muitos, que sequer receberam seus resultados, basta uma visita nos postos de saúde, nas escolas, na estrutura viária e por aí afora.

Esta perspectiva de desenvolvimento, crescimento e qualidade de vida nos foi cerceada há mais de 30 anos graças a politicas mesquinhas dos profissionais da politica mariliense. Quero focar em Marília, porque é a cidade em que nasci, criei minhas filhas e mantenho meus negócios. “PÁSCOA NA POLÍTICA JÁ”.


Pesquisas recentes apontam que 96% dos brasileiros não se sentem representados pelos políticos em exercício no país e, na nossa cidade não é diferente. Esse é o tamanho da dita “crise de representatividade” no Brasil e porque não dizer em Marília também.

A população está claramente cansada da casta política que nos governa, mais empenhada em atender a interesses particulares do que públicos. Nada que venha da política parece funcionar: escândalos de corrupção, estados quebrados, violência urbana, caos na saúde, aumento das desigualdades.

O contrato entre representantes e representados foi quebrado. “Se com esses políticos não está funcionando, mudemos então os políticos”: partindo desse pressuposto, estou diariamente assistindo nos grupos de whatsapp pessoas oriundas da sociedade civil e da iniciativa privada já se organizando em grupos para lançar novos candidatos. São os chamados movimentos de renovação política, mas, que pouco poderão fazer se não se capacitarem com a principal escola que é a “Voz do Povo”.


Falo isto, baseado em números reais. Um grito de alerta foi dado nas últimas eleições com as mudanças ocorridas no congresso nacional e no senado e para 2020 não será diferente com esse processo de cobrança do eleitor para o RENASCIMENTO DE UMA NOVA CLASSE POLÍTICA.


O Poder Legislativo só é legítimo quando representa a população, pois, afinal, a “lei emana do povo”. Logo, para que o Câmara Municipal possa refletir minimamente a diversidade da população brasileira é necessário eleger mais pobres, mais mulheres, mais negros e mais gente que viva no meio do povo. Nesse sentido, é de tirar o chapéu o esforço dos movimentos que focam na renovação dos quadros legislativos.


Não há nada mais normal do que querer mudar os políticos que estão aí, especialmente os do Poder Legislativo, que estão sendo revelados ao vivo e a cores para toda a cidade a cada votação contrária aos interesses populares. O nível de nossos vereadores com raríssimas exceções é tão deplorável e a sua desconexão com os cidadãos é tamanha que urge substituí-los na próxima eleição.

Não faltam candidatos e anotem aí, voltarão no máximo uns 03 ou 04, pois o restante vai ser trocado MESMO.


Não fujo aqui da discussão para o Poder executivo, pois, não tenho político de estimação e a mudança pregada em 2016 ainda está sendo aguardada, embora o tempo seja muito curto para um revés. No entanto, não podemos voltar na políticalha que criou a famosa CAMARILHA de um único dono acostumado a soltar rojões para inaugurações de rotatórias. Ledo engano, MARÍLIA É NOSSA !!!


Voltando novamente ao texto inicial, Marília precisa sim de novos rumos como na Música, mas, precisa urgentemente de uma MUDANÇA VERDADEIRA NA CLASSE POLÍTICA e nos eleitores. É preciso um NASCER DE NOVO, para alguns atores que aí estão, ou então o surgimento de novos nomes que possam oferecer aos Marilienses aquilo que realmente eles merecem, ou seja; uma cidade digna, justa, próspera, mais humana e acolhedora. Não podemos retroceder com discursos baratos de POLÍTICOS MATREIROS que biblicamente falando seriam falsos profetas ou fariseus.

Precisamos de pessoas de bem que façam em nossa cidade o que está ocorrendo em Bauru, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Maringá, São Carlos, Colatina e tantas outras cidades que mudaram a forma de gestão da cidade, como no exemplo biblico; -” NASCENDO DE NOVO, com novos atores que atuam sem presunção pelo cargo, sem a ilusão do poder, sem a luxuria de ser servido, mas, com obrigação no cargo, com a honratez do dever e o prazer em ser servidor do povo.

POLÍTICOS DE MARÍLIA, NÃO DESEJO FELIZ PÁSCOA A VOCÊS, MAS, O ESPIRITO DELA PARA VOCÊS…. RENASÇAM OU IRÃO SE ARREPENDER EM 2020.
Forte abraço, AMIGOS E LEITORES..
NOTA : se gostaram da reflexão, compartilhem….precisamos atingir o maior número possível de políticos.

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