AQUI A GENTE MATA A COBRA E MOSTRA A PROVA. Com certeza você tem ouvido falar muito sobre notícias falsas, as famosas fake news, correto? Afinal, vivemos numa avalanche de informações a cada segundo. O mundo inteiro está a um clique de distância. No celular, o whatsapp está o tempo todo alerta, com mensagens de amigos e de grupos sobre diversos temas; no Facebook, o painel de novidades – o newsfeed – está repleto de vídeos, notícias urgentes, postagens de páginas que você curte e comentários fazendo juízos de valor sobre qualquer assunto. Em meio a todo esse cenário, às vezes é difícil saber o que é verdadeiro ou não.

Nos últimos tempos, houve um aumento de notícias falsas, as famosas fake news, em inglês. Quantas vezes você sai falando sobre uma matéria de jornal e, na verdade, só leu a manchete? Quantas vezes você checa a informação que um colunista do qual você gosta publicou? Quantas vezes você assiste a um vídeo polêmico e o compartilha com seus amigos? E assim caminha a (des) informação na cidade de Marília e Brasil afora.

O motivo desta nossa introdução se justifica apenas para esclarecer e dar a o mérito a verdade e não a politicalha que foi implantada em Marília há décadas, principalmente em alguns veículos de imprensa. Não temos nada contra a linha editorial ou o “modus operandi” da cada um, mas, se existe uma coisa que deve ser preservada é a ética, coisa que infelizmente, muitos passam por cima sem qualquer remorso, objetivando apenas as benesses.

No ultimo dia 11 de janeiro o JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA publicou uma matéria retratando a revolta de milhares de pessoas que ficaram indignadas com notificações que foram entregues em suas casas para a adequação de suas calçadas no prazo máximo de 30 dias, com multas salgadas que poderiam chegar a mais de R$ 1.800 reais.

Nossa reportagem apurou que mais de 20 mil notificações foram entregues em toda a cidade. Uma delas, entrou em contato com nossa redação, enviando inclusive fotos e uma cópia da notificação para que pudéssemos elaborar uma matéria com a nossa tradicional credibilidade. Confira no link abaixo a íntegra da matéria.

Com o nosso já tradicional jornalismo que informa a noticia, mas, também coloca o seu lado opinativo e construtivo dentro de cada situação, procuramos em três momentos da informação, conscientizar a administração pela incoerência a que estava sendo induzida. Senão vejamos;

NA INTRODUÇÃO : Em pleno mês de janeiro, já tradicionalmente conhecido pela escassez de recursos e o acumulo de contras pontuais como IPVA, volta às aulas e outras, eis que a volúpia alonsiana entrou 2022 com uma insaciável fome de recursos.

NO MIOLO DA NOTICIA : De ante- mão, deixamos bem claro que não somos contra qualquer medida que contemple a mobilidade urbana, no entanto, o que se questiona é o período escolhido. Qualquer leigo no assunto sabe que os meses de janeiro, fevereiro e março são castigados pelas intempéries do tempos com até chuvas torrenciais, o que sem duvida prejudica a construção civil em geral.

NO ENCERRAMENTO : Mais uma vez reiteramos que, não somos contra a adequação para favorecer a mobilidade urbana, mas, sim, a maneira como foi notificada a população. Falta de coerência em tempos difíceis onde um jogo de cintura poderia muito bem, escolher o segundo trimestre para a medida e, dar um prazo de pelos menos 90 dias acrescendo as medidas que já citamos logo no inicio desta matéria.

PARA ACRESCENTAR : nossa reportagem fez um cotação com 4 pedreiros diferentes para cotar o custo da obra a ser realizada. Realmente a “facada” pegará muitas pessoas de surpresa, pois, o metro quadrado pode variar de R$ 20,00 à R$ 25,00 reais o metro, ou seja, você não construirá sua calçada por menos de R$ 400,00 à R$ 500,oo reais, e há quem cobre mais, devido ao período favorável pelo desespero. Não está computado aqui o custo do material a ser utilizado, o que pode elevar o custo em mais 30%. Sem dúvida uma media que literalmente “ferrou ” com a vida do povão no mês de janeiro.

A matéria criou um frisson nos corredores, o que já era esperado, mas, eis que surtiu um resultado positivo, e não favor deste jornal, mas, EM FAVOR DO POVO, pois no dia 14 último, ou seja; três dias após a reportagem a assessoria de imprensa divulgou a seguinte nota;

NOTA: AUMENTO PRAZO PARA REGULARIZAÇÃO DE CALÇADAS . A Prefeitura de Marília informa que estendeu o prazo para regularização de passeios públicos com acessibilidade para cadeirantes entre outras adequações. O prazo que até então era de 30 dias ficará estendido para 1 ano a partir da data do recebimento da notificação. O envio das mesmas atende a uma determinação judicial em uma ação civil pública apresentada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo. A Prefeitura informa ainda que existem casos especiais que serão analisados pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, pois existem muitas ruas com declives acentuados e desníveis antigos, além de outras situações que impossibilitam os serviços de acessibilidade exigidos nas notificações enviadas. Diretoria de Divulgação e Comunicação. Prefeitura de Marília

Chega de politicalha barata

Somos gratos a administração municipal por ter voltado atrás na decisão e se sensibilizado com o erro cometido. O que não podemos aceitar é o “modus operandi” de alguns “chupins da politica” que aproveitam uma determinada situação para se auto promover e conceituados veículos de comunicação que se prestam a dar corda a esta farsa.

No dia de ontem, ou seja; dia 17, portanto três dias após a nota oficial e seis dias após a publicação da matéria em nosso portal de noticias, dois veículos de imprensa informam que a decisão da administração municipal em ampliar o prazo se deve a um oficio enviado para que isto ocorresse, e pior, ainda usa trechos da matéria para a justificativa.

É por esta razão que somos perseguidos. Por praticar um jornalismo sério, construtivo e com profissionalismo. Não somos contra a politica, mas, a favor da boa política com princípios, ética e boas práticas. Existem mil problemas na cidade para serem resolvidos, inúmeros projetos a serem apresentados e portanto “acreditamos no potencial de qualquer edil para fazer o seu marketing politico em cima de sua obras e não de fatos narrados ou apresentados por imprensa que trabalha as causas populares”. Basta sair da sala com ar condicionado para criar suas plataformas politicas e sua base de trabalho.

Fake News: afinal, o que são notícias falsas?

notícias falsas

Notícias falsas sempre existiram, não é mesmo? Principalmente no ramo da política, onde não é novidade um candidato plantar uma informação sobre seu adversário para que ele perca votos ou que boatos sobre a vida privada dessas figuras sejam espalhados. Historicamente, diversas fake news foram disseminadas com determinados objetivos. Mas fiquem tranquilos, não estamos deduzindo isso: tiramos essa informação de uma entrevista do historiador Robert Darnton para a Folha de São Paulo.

O historiador Robert Darnton, que é professor emérito da Universidade Harvard , conta que as notícias falsas são relatadas pelo menos desde a Idade Antiga, do século 6: “Procópio foi um historiador bizantino do século 6 famoso por escrever a história do império de Justiniano. Mas ele também escreveu um texto secreto, chamado “Anekdota”, e ali ele espalhou “fake news”, arruinando completamente a reputação do imperador Justiniano e de outros. Era bem similar ao que aconteceu na campanha eleitoral americana”, diz Robert Darnton ao jornal Folha de São Paulo.

Assim é feito até os dias de hoje, também com um outra dinâmica, ou seja; evidenciar e fomentar a figura de um “ser” politico para que a sua imagem “ganhe” prestígio e admiração perante aos mais leigos, pois, nem sempre o que se vende ou se noticia se corresponde a verdade dos fatos. É o total vale tudo para o candidato apareça como um bom moço e cheio de realizações e bons planos para o “tadinho” do povo. Pratica comum em nossa Marília.

Qual o papel da imprensa com as notícias falsas no mundo da pós-verdade? 

Podemos dizer que o jornalismo sempre foi o canal que disseminava as notícias e conteúdos às pessoas, seja a respeito da sua própria comunidade ou sobre o mundo. Hoje há, porém, um ruído na relação entre os jornalistas, os meios de comunicação tradicionais e o público. Em alguns casos, o público não quer mais ser informado por apenas o que uma emissora de TV, de rádio ou jornal impresso têm vontade de veicular. Em outros, acredita-se que a cobertura de situações é parcial e partidária para algum lado. 

Desde a massificação da internet, mas principalmente das redes sociais, não há mais filtro entre a informação e o público. O público pôde se emancipar da necessidade em se conectar com veículos tradicionais de informação e, portanto, há quem se informe somente pelas redes sociais e nunca abra um jornal. Aí reside o problema: muitas vezes são disseminadas informações inexatas, exageradas ou erradas de alguma maneira. Isso traz à tona a importância da imprensa, que tem a formação jornalística necessária para o combate a notícias falsas, pois envolve apuração dos fatos, a checagem de informações e as entrevistas com diversas partes envolvidas numa situação (pluralidade de fontes).

Em um estudo da USP sobre as “Eleições 2018 – Perspectivas da comunicação organizacional”, concluiu-se que metade das empresas brasileiras não acreditava que a imprensa estava preparada para a cobertura das eleições de 2018. Por outro lado, a metade que acreditava na capacidade da imprensa de cobrir as eleições o fez porque enxergava competência e tradição da mídia brasileira nesse tipo de cobertura. Este cenário continua para 2022.

O jornalismo tradicional, portanto, pode e deve encontrar novos formatos de conteúdo, inovar em suas abordagens para manter a sua credibilidade perante o público que já tem e adquirir o público que ainda não tem – exatamente a população que nasceu em meio à internet e às redes sociais. É papel de imprensa utilizar suas ferramentas para combater a disseminação das notícias falsas e da pós-verdade. Um dos meios para isso é a checagem de fatos feita em agências, redações e coletivos de jornalismo, sobre a qual você pode ler aqui no JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA.

Antes de prosseguir a leitura, que tal conferir um vídeo rápido? São dicas fáceis que te ajudam a reconhecer uma notícia falsa. Se você ainda não assistiu, volte ao inicio desta matéria, pois, na cabeça da mesma colocamos um importante vídeo de conscientização já preocupados com o que poderá vir por aí, levando-se em consideração o período eleitoral de 2022.

Porque notícias falsas são feitas?

notícias falsas

Há diversos fatores para a criação de notícias falsas. Alguns deles são a descrença na imprensa e a utilização das fake news como um negócio, para atingir objetivos de interesse próprio. Em estudos sobre os motivos pelos quais são feitas as fake news, chegou-se ao seguinte resultado: os motivos podem ser um jornalismo mal-feito; paródias, provocações ou intenção de “pregar peças”; paixão; partidarismo; lucro; influência política e propaganda.

Quanto ao lucro, por exemplo, os estudos se referem às notícias falsas terem se tornado um negócio. Há realmente quem lucre com esse advento, com ferramentas de propaganda gratuitas e com as manchetes chamadas de “iscas de clique”. Foi o caso de um brasileiro que chegou a fazer 100 mil reais mensais de lucro com sites de notícias falsas, segundo um mapeamento realizado pelo JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO.

A respeito da veiculação desses conteúdos, podemos dizer que são disseminados principalmente pela internet, por meio de redes sociais, portais falsos de notícias e grupos de aplicativos de mensagem, amplificados até por jornalistas que passam informações truncadas às pessoas. Outras notícias falsas são disseminadas por grupos diversos – de política, de religião, de crenças variadas – que fazem comunidades, páginas de Facebook e sites para compartilhar suas crenças e (des)informar as pessoas de acordo com sua fé. Existem também outras maneiras mais sofisticadas, em que há uso de robôs e mecanismos da internet próprios para disseminar conteúdos falsos.

Vamos combater notícias falsas?

Para evitar um mundo que vive na pós-verdade, precisamos combater e prevenir a disseminação de notícias falsas. A pesquisadora Claire Wardle, em um artigo no First Draft News, acredita que para combater de fato as fake news precisamos entender três pilares:

  • Os diferentes tipos de conteúdos que estão sendo criados e compartilhados.
  • As motivações de quem cria esse conteúdo;
  • As maneiras com que esse conteúdo é disseminado.

No gráfico abaixo produzido pelo site POLITIZE, você encontra essas informações. CONFIRA; 

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