Em meio a veículos de comunicação contaminados que para sobreviver são obrigados a se comportar como cordeiros de um sistema que cobra uma imprensa chapa branca, onde alguns omitem a verdade das ruas e vielas e outros simplesmente praticam o jornalismo de fachada no famoso “bate / assopra”, é preciso ter coragem para ser o único veículo de imprensa em um dia como hoje vir a público para FALAR A VERDADE DOS FATOS.

Enquanto os mesmos são “patrocinados” para publicarem uma nota com a CIDADE DO CONTO DE FADAS, que segundo eles, VIVE O SEU MELHOR MOMENTO, o JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, vai as ruas, ouve a população e simplesmente fala a verdade; A CIDADE REALMENTE VIVE O SEU PIOR MOMENTO.

De ante mão, deixamos bem claro, que o objetivo não é “DAR O TROCO”, “JOGAR PARA A TORCIDA” ou SER DO CONTRA. Somos um veículo de comunicação que tem em sua linha editorial uma conduta, desde o seu retorno em 2015 pautando pelo que é real. Nada além da verdade em um jornalismo que simplesmente mostra o outro lado da moeda. AQUI NÃO ESSA DE OPOSIÇÃO OU SITUAÇÃO. NÓS TEMOS POSIÇÃO e, em defesa da população.

Não somos irresponsáveis ao ponto de não reconhecer pelo menos um avanço, ou seja; no que diz respeito a iluminação com a troca por lâmpadas de led nas principais avenidas que alias vem sendo adotada em todas as cidades que se preocupam com economia, no entanto, não podemos vedar os olhos do (a) leitor (a) com o desnudo objetivo de ganhar uns trocados, oferecendo ao leitor a omissão de alguns fatos e a famosa vista grossa para outros. Quem nos conhece sabe que não compactuamos com isto. Este tipo de jornalismo, não praticamos e não iremos jamais oferecer este prato aos nossos leitores para custear banquetes comemorativos na calada da noite.

MOMENTO REFLEXÃO : Quem está com falando a verdade ???

Como afirmar que a cidade vive o seu melhor momento, quando o sistema de UBS’s é fechado na cidade para a implantação de PSF’s ? Em outras palavras, tiram das costas do município as despesas destinadas para uma UBS e transferem para a terceirização ou iniciativa privada como queiram, através de ONG’s ou Associações, seja de Marília ou de fora. Pior que isto, é tirar médicos especialistas como ginecologistas e pediatras substituindo por generalistas ou clínico geral, em sua maioria recém formados. ISTO PODE SER COMEMORADO COMO MELHOR MOMENTO DA CIDADE ???

Como afirmar que a cidade vive o seu melhor momento, quando o transporte coletivo da cidade oferece um serviço de péssima qualidade e ainda por cima retira os ônibus aos domingos e feriados de linhas tradicionais da cidade sem qualquer atitude de quem deveria fiscalizar ?

O teatro é tão mal ensaiado que a empresa GRANDE CIDADE realizou uma negociação com o grupo SMILE e repassou aos mesmos o direito de explorar o serviço na cidade, mas, o gestor expertise fez questão de discursar como uma importante conquista no aniversário da cidade, entregando 20 ônibus. Será que esqueceram de avisar que a empresa não é da prefeitura, ou seja; “não houve compra nenhuma”. É muita desfaçatez e achar que o povo é idiota. BOA NOTICIA SERIA O RETORNO DAS LINHAS E HORÁRIOS ANTERIORES À PANDEMIA COM A CRIAÇÃO DE NOVOS INTINERÁRIOS CONTEMPLANDO DISTRITOS E BAIRROS DISTANTES. AQUI NÃO PASSAMOS RECIBO PARA LOUCO DANÇAR….

Como afirmar que a cidade vive o seu melhor momento, quando os munícipes atestam todos os dias o abandono total nos prédios públicos, ruas e até no cemitério municipal ? NUNCA A CIDADE ESTEVE TÃO MAL CUIDADA, e está é a mais pura verdade.

Como afirmar que a cidade vive o seu melhor momento com a descarada falta de reconhecimento àqueles que constituem o alicerce da administração municipal ? Estamos nos referindo aos servidores públicos que reivindicam um reajuste justo em seus salários. Não precisa ser o aumento conquistado para si como prefeito, para os secretários, vereadores ou cargos comissionados, APENAS um reajuste que sustente as palavras daquele candidato que em 2016 afirmou “CUIDEM DA CIDADE QUE EU VOU CUIDAR DE VOCÊS”.

Como falar que a cidade vive o seu melhor momento quando já está provado que não existe 100% DO ESGOTO TRATADO ou pior, quando a qualidade da água é questionada de acordo com os dados dos resultados de testes feitos por empresas ou órgãos de abastecimento e enviados ao Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano), do Ministério da Saúde ? Falta muito para comemorarmos a solução no problema da água em Marília que caminha a passos largos para a privatização. E não digam que não avisamos ….

Como afirmar que a cidade vive o seu melhor momento se os comerciantes e usuários voltaram a reclamar da empresa responsável pela exploração da zona azul da cidade ? A mesma está operando com força de uma liminar e não houve nenhuma iniciativa para derrubar a decisão em razão das inúmeras denuncias realizadas. Reiteramos que não somos contra o serviço, mas, somos hiperbolicamente contra a VOLTA DA INDÚSTRIA DA MULTA.

Enfim, poderíamos questionar tantos outros fatores para desmontar esta patética tese que acabaria tomando um tempo desnecessário de nossos leitores que comungam desta mesma ideia justamente por testemunharem o dia a dia da cidade. São lacunas em mobilidade urbana, onde a única medida tomada foi a sugestão da MARILIA CENTENÁRIA com o BOLSÃO DE MOTOS e colocação de semáforos. Questionamentos sobre segurança da cidade, saúde, qualidade da merenda oferecida e tantos outros que com certeza; SOMOS CATEDRÁTICOS EM DIZER; MARÍLIA NÃO VIVE O SEU MELHOR MOMENTO como discursam…..

Sabemos que iremos pagar um preço caro por esta matéria, mas, a nossa maior satisfação é o compromisso com os nossos leitores. Infelizmente em nossa cidade, se criou uma cultura de perseguição e combate por diversos meios aos veículos de comunicação que escolhem esta linha de raciocínio. A imparcialidade e independência na narrativa dos fatos, acaba se tornando uma ofensa e, normalmente classificadas como oposicionistas ou “caga raivas”. “QUEM NÃO SE DOBRA, ACABA SENDO BOICOTADO COMERCIALMENTE EM FORNECEDORES E AMIGOS DO REI DO BASTÃO OU DO DONO DO TRONO”, esta é a mais pura verdade que enfrentamos no dia a dia.

VERDADE SEJA DITA : Estão destruindo a nossa história

Hoje, a cidade completa 93 anos de emancipação política administrativa e com já quase 250.000 mil habitantes segundo dados oficiais do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas ). Infelizmente a verdade é que estamos sendo ultrapassados por outros município. Marília parou no tempo.

Uma cidade dos brancos, negros, pardos e até dos indígenas. Dos grandes agricultores, pecuaristas, industriários, empreendedores, mas, também dos trabalhadores braçais, das comerciários, estudantes, das empregadas domésticas e tantas outras profissões que ajudaram a construir aquela que já foi a cidade menina do interior paulista devido a seu pujante desenvolvimento.

A história nos remete no ano de 1923, quando Antônio Pereira da Silva e seu filho José Pereira da Silva, os pioneiros da região, desbravaram terras próximas aos rios Feio e Peixe cujo nome dado foi Alto Cafezal. Um deputado da época, Sr. Bento de Abreu Sampaio Vidal, originário de São Carlos e Araraquara, em 1926, procede o loteamento de seu patrimônio.

Cel. José Brás (José da Silva Nogueira), origem familiar de Itapetininga SP, em 1927, faz sua “entrada” em Marília. Os Nogueira tinham cerca de 40% das terras da fazenda Bomfim. Suas faixas de terras foram loteadas e principiou o processo civilizatório de Marília, antigamente espigão do Alto Cafezal. Hoje, onde temos a Rua Cel. Galdino de Almeida, Av. Rio Branco e Cel. José Brás (José da Silva Nogueira) passando pela vila Barbosa até as universidades (Univem, Unesp e Unimar) eram terras desbravadas pelos Nogueira e Almeida. Descendentes dos antigos Nogueira ainda continuam residindo em Marília.

A Companhia Paulista de Estradas de Ferro vinha avançando seus trilhos de Piratininga até chegar a Lácio; e de acordo com o esquema dessa companhia, as estradas que iam sendo inauguradas no ramal, eram denominadas por ordem alfabética; sendo que o próximo ramal deveria ter seu nome começado pela letra “M”.

Foram propostos vários nomes, como “Marathona”, ‘Mogúncio” e “Macau”, mas Bento de Abreu não ficou satisfeito com nenhum desses; em uma de sua viagens de navio à Europa leu o livro de Tomás Antônio Gonzaga “Marília de Dirceu”, de onde tirou o nome de Marília.

A cidade de Marília, com essa denominação foi criada pela Lei Estadual nº 2161, em 22 de dezembro de 1926, ainda como um distrito de Cafelândia. Em 1928 é elevada a categoria de município, por Lei Estadual nº 2320, de 24 de dezembro de 1928. Sendo que sua instalação oficial deu-se a 4 de abril de 1929, data em que é comemorado seu aniversário. É, por isso, um município relativamente novo. Foi no marco zero do município, lugar onde em quatro de abril de 1929, que a cidade foi criada e ganhou o nome ‘Marília’,

No início a economia de Marília era baseada no cultivo de café que com o tempo foi sendo substituído pelo algodão. Graças ao algodão, em 1934 e 1935 foram instaladas as duas primeiras indústrias no município (duas fábricas de óleo). Com a expansão da industrialização ao interior paulista, houve um aumento da malha ferroviária e rodoviária, com isso Marília ligou-se a várias regiões do estado de São Paulo e ao norte do Paraná.

Na época de sua fundação, Marília concentrava grande parte do transporte rodoviário do estado, o que levou sua administração a tomar uma decisão inédita no Brasil: criar uma estação rodoviária, isto em 1938. Ela ficava localizada na antiga Av. Barão de Mauá (hoje Av. Tancredo Neves), onde se encontra o estacionamento das lojas Torra Torra.

Na década de 1940 o município se firmou como pólo de desenvolvimento do Oeste Paulista, quando se verificou um grande crescimento urbano e populacional. Impulsionado por estes fatos, nasceu aqui um dos maiores bancos  a nível mundial, que é o Banco Bradesco. 

O Bradesco é um dos principais grupos financeiros do Brasil. Foi fundado por Amador Guiar em 1943 e nasceu com o intuito de ser um banco democrático, baseado no desenvolvimento econômico e social do país. No início, o banco atendia, principalmente, imigrantes, lavradores, pequenos comerciantes, empresários e proprietários de terras. Com a popularização do serviço, a matriz do Bradesco passou da cidade de Marília para a capital paulista.

Na década de 50, Marília atingiu o pico de seu crescimento, devido principalmente a cultura do café, sendo considerada a cidade que mais cresceu no mundo. A TAM Linhas Aéreas, eleita a melhor companhia de transporte aéreo regional do mundo, também teve suas origens aqui em Marília. Antigamente chamava-se “Táxi Aéreo Marília” e surgiu em 1961.

Desde a fundação, os portugueses marcaram presença na cidade de Marília. Organizando-se comunitariamente, os portugueses de Marília criaram a Casa de Portugal, presente em diversas regiões brasileiras onde há representatividade portuguesa. A Casa de Portugal visa estreitar os laços históricos, culturais, econômicos e comerciais entre o Brasil e Portugal.

A presença espanhola também foi pioneira na região, segundo Rosalina Tanuri o primeiro espanhol a adquirir terras do senador Rodolfo Miranda em Marília foi António Hernández, no ano de 1921. Contudo, por volta dos anos 1930 é que começou a formar-se de fato uma comunidade espanhola em Marília. Com o crescimento da colônia espanhola na região, em 25 de junho de 1932 foi fundada a Sociedad Española de Marília, que funcionava como centro de ajuda mútua e fraternidade entre seus membros.

Os Sírio-Libaneses que chegaram ao Brasil no século XIX e início do século XX estabeleceram-se inicialmente nos grandes centros do país, contudo, a prática do mascateio, muito difundida entre os pioneiros, levou-os a desbravar o interior do Brasil em busca de novas clientelas. Deste modo, passaram a estabelecer-se nas urbes interioranas em desenvolvimento e a criar suas colônias, para onde passaram a rumar diretamente posteriores compatriotas “os chamados primos”.

Os mascates já percorriam as fazendas da região de Marília antes mesmo de sua fundação, sendo que, passaram a estabelecer-se na cidade com maior expressão após a chegada dos trilhos do trem, revolucionando as práticas comerciais, como faziam por onde chegavam. Dentre os primeiros sírio-libaneses a que se tem notícia terem chegado a Marília, está o libanês Saad Baclini Chueiri, que chegado em 1928, fez sociedade com o também libanês Amélio Elias Sabag. Saad Chueiri foi um grande empreendedor, construiu em 1934 o posto de gasolina “Sete de Setembro” e, como proprietário de terreno na Avenida Sampaio Vidal, fez composição com a Construtora Irmãos Ferraz para a construção do Edifício Ouro Verde, o primeiro da cidade.

A comunidade judaica que se formou em Marília é basicamente advinda do Leste Europeu, sendo portando composta essencialmente de judeus Aseunazes.  Os gérmens do antissemitismo sempre estiveram presentes na Europa, vide a perseguição promovida aos Judeus Sefarditas pela Inquisição já no século XV. No final dos anos 1920, quando Marília tornou-se município, o nazismo já encontrava-se em ebulição na Europa.

Os italianos também fazem parte história de Marília, o que pode-se perceber de imediato a partir dos nomes de diversos logradouros e bairros da cidade, que homenageiam imigrantes italianos e seus descendentes; como exemplo podem ser citados os bairros Bassan, Banzato, Cavalieri, Lorenzetti, Osvaldo Fanceli, Saliola, Somenzari, Thomaz Mascaro e Jardins Casadei, Cavallari e Fontanelli.

Conforme a lei nº 4017, de 1994, Marília comemora anualmente a instituição da República da Itália. O hasteamento da bandeira italiana faz parte da comemoração e é anualmente realizado, pela manhã, no Paço Municipal. Trata-se de uma homenagem aos imigrantes italianos e ítalo-descendentes que contribuíram com a história de Marília e do Brasil.

Marília possui entre 1500 e 2000 famílias nikkeys, colocando-a junto a Londrina, como uma das maiores concentrações de nipodescendentes do interior do Brasil. Segundo Rosalina Tanuri, referindo-se à colônia japonesa de Marília: “Eles revolucionaram o conceito de trabalhar a terra […].Tanto na cidade, quanto nos sítios e fazendas, o japonês estava em grande número. Os que viviam na cidade preferiam o ramo de bares, armazéns, tinturarias e farmácias”.

Os primeiros japoneses chegaram à região de Marília em 1926, antes mesmo da emancipação político-administrativa do município, que só ocorreria em 1929. Já em 1930 fundaram a primeira associação japonesa, a Associação Cultural Nipo Brasileira de Marília. Em 1945, outra associação foi fundada, a Sociedade Esportiva e Cultural Okinawa de Marília (AECOM). Em 1991, a partir da união de ambas associações com o Esporte Clube Mariliense, surgiu o Nikkey Clube de Marília, cujo objetivo é divulgar e preservar a cultura japonesa junto a comunidade, e promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e o Japão.

Em menor quantidade que os demais, mas não menos importantes, os alemães também chegaram a Marília e fizeram parte de sua história, contribuindo para seu desenvolvimento. Dentre estes, um nome que figura dentre o rol de heróis marilienses é o de Nelson Spielmann, mariliense descendente de alemães morto em combate na Revolução Constitucionalista de 1932.

Composição étnica

No último censo realizado, segundo dados do censo IBGE, a população mariliense é composta por 64,91% ;  27,65% de pardos;  Apenas 4,65% de negros; 2,68% de amarelos e 0,11% de índigenas.

De lá para cá, o progresso sempre foi a palavra de ordem, independente de quem fosse o comandante da fragata desbravadora do interior paulista. Uma história que chamava a atenção de toda a imprensa nacional e até internacional pela velocidade de seu desenvolvimento e os investimentos que recebia de uma forma avassaladora. A Califórnia do interior paulista era aqui.

São inúmeras as industrias que nasceram pelas mãos de marilienses como a Marilan, Dori, Sasazaki e tantas outras, assim como outras que aqui chegaram como a Coca Cola, mas, também temos as que daqui partiram como Anderson e Clayton, Matarazzo, Cervejaria Antárctica EM SUA MAIORIA POR QUESTÕES POLÍTICAS, ACREDITEM !!!!

Enfim, a história nos remete a um passado glorioso, mas, infelizmente que parou no tempo. Para se ter ideia, nos últimas 15 anos, nenhuma indústria de médio ou grande porte se instalou na cidade. O desenvolvimento sentido hoje é apenas da classe política e magnatas da construção e setor imobiliário que comandam a cidade pelos bastidores.

Uma cidade que cresce hoje, de forma absurda, apenas para o setor da construção civil e do imenso lançamento de condomínios fechados, que não demonstram qualquer preocupação com o impacto de vizinhança provocado pela falta de sensibilidade técnica com a mobilidade da região a ser construída. Desrespeitam o plano diretor sem qualquer temor, afinal, não há quem fiscalize.

Uma cidade que esbanja o coronelismo politico mas, que é campeã estadual em escândalos politicos em envolvendo o atores que sequer pagaram pelos seus crimes, com algumas exceções, afinal, para o tubarões se manterem, as vezes se faz necessário sacrificar alguns peixinhos. O grupo dos 6 continua a comandar e manter um sistema que é renovado e alimentado a cada processo eleitoral.

O marketing político é a principal ferramenta para tentar mostrar uma falsa realidade como vimos hoje no discurso preparado pela administração municipal. AQUI TEM JORNALISMO VERDADE, CORAGEM PARA SER TRANSPARENTE E COMPROMISSO COM A CIDADE E NOSSOS LEITORES. JAMAIS VAMOS NOS CALAR OU SE TRANSFORMAR EM TECLADO E ALUGUEL. ESTE É O NOSSO JORNAL.

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