No local é possível encontrar sacolas de lixo, móveis usados e entulho. Segundo os moradores o acumulo ocorreu desde o ultimo mutirão de limpeza realizado na cidade no ano passado, e que os caminhões não recolheram.

Moradores do bairro Nova Marília, zona Sul da cidade, estão enfrentando problemas em relação ao acúmulo de lixo em uma praça da região. Além dos resíduos, o local apresenta mato alto e claros sinais de abandono.

De acordo com o morador M. N, 63 anos, aposentando, falta fiscalização no bairro. “O descarte dos moveis ocorreu no último mutirão de limpeza que divulgaram no ano passado ainda. O pessoal acabou amontoando tudo ali e os caminhões não passaram para recolher. Não tem ninguém pra reclamar, a gente liga lá eles que vão mandar alguém e não vem ninguém. Com isso, aparecem bichos, muito mau cheiro, e a gente nem pode mais passear na praça meu cachorrinho”, disse.

No local é possível encontrar móveis velhos, sacolas de lixo e entulho. O acúmulo de lixo aumenta os riscos de aparecerem escorpiões, ratos e outros animais transmissores de doenças, além de objetos que podem acumular água, aumentando também o risco de proliferação do mosquito da dengue.

Para a dona de casa M.A.C.S, 58 anos e que mora no bairro desde a sua fundação do mesmo é uma mescla de sentimentos que oscilam entra a revolta e tristeza; ” Essa praça fica praticamente no coração do bairro, ao lado do centro comunitário, perto da igreja, da rua da feira e todo mundo que mora mais lá no fundo passa por aqui. Antes era sempre bem cuidada, mas, ultimamente é um abandono que dá dó”, declarou

No momento em que realizávamos a reportagem, um grupo de jovens passaram pelo local e proferiram palavras de baixo calão direcionados a administração municipal em forma de protesto pela situação da praça.

Um dos jovens, morador próximo do local se identificou como A.M.L, 23 anos, programador, também criticou; “Para nós que moramos aqui perto fica até chato receber visita com esses entulhos aí que acabam deixando a praça feia e cada vez mais abandonada. Ninguém cuida, não fazem capinação e não conservam e depois os moradores é que são culpados”, concluiu.

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