Olá meus amigos, de forma antecipada quero agradecer a todos os leitores de minha coluna que de uma forma ou de outra acabam se interagindo conosco seja através da página do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARILIA, ou da minha fan page. Que fique bem claro, que, opinar sobre alguns assuntos nesta seção não caracteriza nenhum interesse politico, mas sim, de se posicionar em muitas situações de uma forma esclarecedora e transparente objetivando vestir a camisa do jornal que é sempre a busca da verdade.

Em muitas situações, por ser uma coluna, acabamos por comentar, sem querer com isso persuadir ninguém a compactuar com nossos pensamentos e ideias. Enquanto Jornalista, compactuo com o raciocínio que na maioria das discussões somente evoluímos com o debate de pensamentos e com o dialogo franco e aberto. Nesta posição, coloco desde já minha página no facebook a disposição para quaisquer esclarecimento ou bate papo, para que juntos possamos lutar por esta cidade, pelo estado e pelo Brasil.

E falando em Brasil, meu assunto para esta edição é sobre um tema que já está caindo no esquecimento, devido a diminuição natural das queimadas, mas, que jamais deveria sair do foco devido a importância que ela tem e ainda poderá ter no futuro desta nação. Estou falando da Amazônia.

crédito da foto para Greanpace

Afinal, o que houve na Amazônia? Nos últimos meses, notícias no Brasil e no mundo divulgaram altos números de queimadas na região amazônica e a repercussão delas no restante do País — como foi o caso da segunda-feira (19 de agosto), em São Paulo, mais tarde conhecida por “o dia em que anoiteceu às três da tarde”.

Diante de tanto burburinho sobre o tema, busquei pesquisar na redação do Jornal as possíveis dúvidas sobre a ocorrência das queimadas na Amazônia, como elas impactam o meio ambiente, a sociedade e a economia e como cada um de nós poderia contribuir na preservação do bioma.

Diante de declarações hilárias como da cantora Anitta e tantas outras personalidades com afirmações completamente fora do contexto, senti uma vontade de escrever sobre o assunto. Recebi carta branca do editor responsável e acabei, penso eu, digitando este rico material que poderá esclarecer muitas dúvidas, mesmo porque, os incêndios diminuíram, mas, não cessaram e digo mais, a exploração da amazônia, esta sim, precisa ser combatida a qualquer preço.

Para ajudar a esclarecer tais dúvidas, elaborei um guia de “mitos e verdades” sobre as queimadas na Amazônia com a ajuda de alguns Professores, minhas filhas e claro, do pessoal da redação. Aproveitei também para sugerir algumas ações para que você, individualmente, possa colaborar na sua preservação, mesmo distante.

Houve um aumento de queimadas em 2019 em relação a 2018. VERDADE. Desde o começo do ano, foram registrados 32.728 focos de incêndio. Segundo o IPAM, um aumento de 60% em comparação à média dos três anos anteriores.

As queimadas mais recentes são causadas pelas secas na região. MITO. O bioma amazônico sofreu menos com falta de chuvas em 2019 do que em 2018, de acordo com o IPAM.

As queimadas se deram em áreas onde também houve grande desmatamento. VERDADE. Com a estiagem mais branda, a relação desmatamento/queimadas tende a ser mais forte. Segundo o IPAM, os 10 municípios amazônicos que mais registraram focos de incêndio em 2019 foram também os que tiveram maiores taxas de desmatamento.

O Brasil é o país com mais florestas do mundo. MITO. A Rússia tem área florestal similar à de todo o território brasileiro. O Brasil ocupa o segundo lugar no mundo. E está na frente em se tratando de florestas tropicais, de acordo com a WWF.

Fatores causadores do desmatamento:

Faltam áreas para produção de alimentos no Brasil. MITO. Há muita área no Brasil destinada à produção de alimentos. O país possui a terceira maior área destinada à agropecuária no mundo: são 245 milhões de hectares, de acordo com o Mapbiomas.

As áreas protegidas atrapalham o desenvolvimento do país. MITO. Existem, nas florestas brasileiras, as chamadas concessões florestais, onde se produz madeira e outros produtos da floresta. Existem também as reservas extrativistas, nas quais as comunidades produzem borracha, castanha, açaí, etc. Segundo a Imazon, em 2017, o Brasil gerou renda de R$ 1,5 bilhão apenas com a comercialização de produtos não madeireiros originados da floresta.

O Brasil é o país que mais desmata no mundo. VERDADE. Em termos absolutos, o Brasil é o país que tem a maior área anual desmatada no planeta. Nos últimos 30 anos, o país teve uma perda líquida de florestas que supera os 70 milhões de hectares, de acordo com o Mapbiomas, o que coloca o país na posição desconfortável de campeão do desmatamento.

Vamos precisar desmatar mais para produzir alimentos no futuro. MITO. Para alimentar a população projetada para o planeta, bastaria aproveitar melhor as áreas hoje utilizadas na produção agrícola por meio do uso de técnicas de aumento de produtividade, como também aproveitar melhor as áreas já desmatadas. Segundo a Terraclass, na Amazônia, 60% da sua área desmatada é atualmente ocupada por pecuária de baixa produtividade e 23% correspondem a áreas abandonadas e que estão se regenerando.

Conheça também alguns dos impactos da destruição da floresta amazônica pelas queimadas:

  1. Perda de biodiversidade: a perda do habitat impede a sobrevivência de diversas espécies, o que resulta em perda de biodiversidade especialmente quando a espécie está concentrada em uma determinada área;
  2. Agravamento das mudanças climáticas: a Amazônia concentra milhões de toneladas de gás carbono em suas árvores que são liberadas quando as árvores são queimadas ou cortadas;
  3. Problemas de saúde: a fumaça leva a problemas na qualidade do ar, que desencadeiam problemas respiratórios nas pessoas e acarretam gastos maiores com a saúde pública;
  4. Desequilíbrios hidrológicos (secas): o vapor d’água que emana das florestas é transportado para todo o território brasileiro. Sem a Amazônia, muitas áreas podem sofrer com problemas de estiagem;
  5. Prejuízos às comunidades: sem as florestas, muitas pessoas deixam de usufruir do manejo sustentável dos recursos naturais ali concentrados, o que amplia a condição de pobreza de muitos.

A preservação da Amazônia não é responsabilidade só de governos, empresas e ONGs. Cada um de nós pode contribuir a partir da adoção de hábitos diários de consumo e de comportamento. Saiba como você pode ajudar:

1. Informe-se. Busque informações de fontes confiáveis, compartilhe com amigos e familiares e questione as ações que impulsionam o desmatamento.

2. Use sua voz. Participe de mobilizações contra o desmatamento e as mudanças climáticas e cobre ações dos governos e das empresas para reverter esse cenário.

3. Preserve as florestas, comprando madeira certificada. Verifique se a origem dos produtos madeireiros (como móveis e papel) é legal e sustentável e opte pela compra de itens produzidos com madeira certificada, o que garante que não provém de áreas de desmatamento.

4. Reduza seu consumo de carne vermelha. A abertura de áreas para a pecuária é uma das maiores causadoras do desmatamento; portanto, reduza o consumo de carne, substituindo-a por outras fontes de proteína.

5. Doe e apoie programas de conservação da Amazônia. Suporte ações de organizações confiáveis que direcionam seus esforços para a proteção das florestas. Se não for possível contribuir financeiramente, torne-se um defensor da causa e um agente multiplicador, compartilhando suas mensagens e mobilizando sua família e amigos.

Os reais motivos dos ataques de Macron ao Brasil e ao governo brasileiro

Vou te explicar, de uma forma resumida o que realmente está acontecendo e os verdadeiros interesses de outras nações. Não vou me estender porque o assunto é muito amplo e entra inclusive no contrabando de Níóbio e de Ouro por parte de organizações mafiosas. Mas este este assunto, principalmente de nossa maior riqueza, eu falo em uma outra oportunidade. Vamos lá….


A Europa vive, hoje, um socialismo “velado”: A “social democracia”. Altas cargas tributárias, muitos serviços “gratuitos” e uma montanha de subsídios, que não estatizam as propriedades, mas mantém os cidadãos absolutamente dependentes do Estado.


Um destes subsídios é para a produção rural, nos países integrantes do PAC (Política Agrícola Comum), do qual a França é o maior beneficiário.
São 10 BILHÕES DE EUROS, por ano, destinados a complementar a renda dos produtores rurais. Chegando, em alguns casos, a 40% do faturamento. Não são raras as propriedades onde o subsídio supera o lucro, após descontados os pesadíssimos impostos.


Desde 2016, com a vitória do Brexit, a União Européia prepara-se para perder vários bilhões de Euros, em receita, devido a saída do Reino Unido.


Uma das medidas, apresentada em maio de 2018, antes das eleições brasileiras, era a de CORTAR OS SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS. Proposta que, de imediato, a França tratou como “inaceitável”.


Com a vitória de Bolsonaro e os novos tratados comerciais sendo rascunhados, entre Mercosul e União Européia, Macron se viu em um “mato sem cachorro”. O Brasil é o maior gigante do agronegócio e, com uma política de acordos comerciais, considerando a taxa cambial, engolirá a produção francesa. É como colocar um supermercado de bairro para concorrer com o Walmart.


Para “pregar a tampa do caixão”, Boris Johnson venceu as eleições no Reino Unido, com a promessa de que, até no próximo dia 31 de Outubro, sairá definitivamente da União Européia, ainda que de forma “selvagem”, e abrirá as fronteiras para além do comércio europeu.


Ou seja, a França está vendo a chegada de um concorrente peso-pesado, ao mesmo tempo que teve a certeza de uma perda de receita bilionária, que fará os recursos de subsídio minguarem, exatamente quando a demanda tende a aumentar.


Surge, então, um incêndio na Amazônia. Coisa absolutamente comum nesta época do ano e muito menor do que os já acontecidos em outras ocasiões.
Desta vez, porém, o governo brasileiro é de direita e a esquerda, inconformada com a perda do “trono”, começa a fazer o que sabe de melhor: BARULHO.


Foi a OPORTUNIDADE PERFEITA para o bem maquiado presidente francês começar a demonizar a política ambiental brasileira e, assim, pedir sanções que salvarão a sua pele. No ímpeto de convencer os colegas de UE, recém “chutados” da NOSSA floresta, resolveu aumentar o tom e deu a entender “disposições bélicas” para “garantir a preservação” daquele “patrimônio da humanidade”.


Só esqueceu que a Alemanha já teve uma certa experiência do que acontece quando se enfia em território desconhecido e DUVIDO que, lembrando do inverno siberiano, tenha qualquer intenção de encarar o verão amazonense.


Macron está tão preocupado com o m ambiente quanto eu estou com a final do campeonato coreano de futebol de botão. O problema do presidente pó de arroz, me desculpem o termo, é o DINHEIRO que vai perder, competindo de igual para igual com o Brasil. Dinheiro, aliás, que ele NÃO TEM.
São as “belezas” do “Estado de Bem-Estar Social”. É como já dizia a famosa frase; “O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros” (THATCHER, Margaret).

Era isso meus amigos e seguidores. Espero que tenham gostado do conteúdo e que, de uma certa forma, tenha sido útil não só para nossa amazônia, mas, até para a discussão sobre a preservação de nossas matas e vales que circundam nossa cidade. Infelizmente, não existe nenhum projeto ou plano especifico para isso.

No mais, agradeço a todos e peço, se você achou legal, compartilhe com seus amigos e se por acaso, não achou, vou ter o maior prazer em conversar com você sobre o assunto. Juntos, crescemos e somos mais fortes. Um abraço a todos é até a próxima edição.

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