Entenda o impacto financeiro e quanto o Facebook deixa de lucrar com o apagão das redes sociais Instagram e WhatsApp

Não foi só com você —nem foi culpa do seu roteador ou da sua conexão. Os aplicativos do WhatsApp, Facebook e Instagram ficaram fora do ar globalmente por horas desde meio-dia (de Brasília). Ninguém conseguia enviar mensagens no WhatsApp ou carregar novos posts no Instagram e Facebook. Por volta de 19h, o Instagram e o Facebook começaram a dar sinal de vida, mas o WhatsApp continuava com erro.

A verdade é que; no começo da tarde de ontem, segunda feira (4), usuários das plataformas notaram um completo apagão das redes sociais citadas, no caso, Facebook, Instagram e WhatsApp: o acesso às três grandes redes usadas foi completamente cortado e os usuários ainda estão sem utilizar por pelo menos algumas horas, e a cada minuto que se passa, o Facebook deixou de lucrar uma quantia exorbitante de dinheiro: pelo menos 14 mil reais por segundo.

O Facebook, rede social criada por Mark Zuckerberg em 2004, tem crescido tão exponencialmente que atualmente engloba vários outros aplicativos, como os famosos WhatsApp e Instagram, populares aplicativos usados para conversar com outras pessoas, criar blogs pessoais, e até perfis de atendimento de pequenos e grandes negócios.

Foram quase 7 horas sem três das maiores redes sociais do planeta, todas pertencentes ao império de Mark Zuckerberg. As consequências atingiram bilhões de usuários — interrompendo comunicações, comprometendo a execução de tarefas cotidianas e causando muitos prejuízos. No caso do próprio Facebook, o tombo no valor de mercado foi de US$ 6 bilhões em um único dia.

Como assim “por segundo”?

A plataforma Facebook consegue seus lucros através de anúncios: toda a receita gerada pelos anúncios é contabilizada para o grande carro-chefe de Zuckerberg. Todas as propagandas que vemos ao entrar em qualquer uma das plataformas mencionadas anteriormente gera maior quantidade de receita; quanto mais pessoas as veem, mais dinheiro é gerado. Porém, se os usuários não estão lá para se deparar com os anúncios e propagandas graças ao apagão das redes sociais, nenhuma receita é gerada, e, com isso, o facebook deixa de lucrar.

Tendo isso em mente, algumas pessoas foram ao Twitter, outra famosa rede social (criada por Jack Dorsey, Evan Williams, Biz Stone e Noah Glass) para discutir e ponderar a respeito do quanto o site de Zuckerberg estaria deixando de lucrar, e, utilizando estatísticas de anos passados, foi considerado o seguinte:

Facebook, em 2020, teria lucrado 84.2 bilhões de dólares (aproximadamente 459 bilhões de reais), o que representaria que, com um pouco de matemática básica, por cada minuto o facebook deixa de lucrar por volta de 160 mil dólares (aproximadamente 870 mil reais), ou 2.700 dólares por segundo (aproximadamente 14 mil reais).

A quantidade de dinheiro é exorbitante, e sem dúvida é algo que a cada minuto aumenta ainda mais a preocupação de Zuckerberg e diminui ainda mais o lucro em potencial. As outras redes sociais oficiais dos apps Instagram e WhatsApp recorreram ao Twitter para revelar que estão cientes dos problemas de conexão e que estão em busca de consertá-los.

Resta apenas esperar que os menores empreendedores não tenham sofrido tanto com o apagão, pois quem depende das redes sociais para impulsionar seus negócios, fatalmente ficaram inoperantes. Vale ressaltar que, como a pane, a fortuna do líder da empresa, Zuckerberg, encolheu em incríveis 7 bilhões de dólares. Isso em horas. Consegue imaginar a quantia de dinheiro perdido em dias?

Ações do Facebook caem mais de 5,6% após instabilidade no WhatsApp

O mercado financeiro não perdoa. Depois de o aplicativo de mensagens WhatsApp e a rede social Instagram ficarem indisponíveis em diversas partes do mundo, as ações do Facebook (NASDAQ:FB), ficaram sob pressão no pregão da segunda-feira (4), aceleraram a queda e chegaram a apresentar queda de 5,6% na bolsa de valores de Nova York.

O site Downdetector, que registra a quantidade de queixas de mau funcionamento de aplicativos, passou a indicar instabilidade nas plataformas por volta das 12h30 e mostrou mais de 20 mil incidentes de usuários relatando problemas no acesso.

Às 15h10 (de Brasília), as ações do Facebook caíam 5,63%. O índice Nasdaq tinha queda de 2,3%, o S&P 500 recuava 1,43% e o Dow Jones cedia 1,05%. O Nasdaq, fortemente ligado ao setor de tecnologia, via sua queda pressionada pelo apagão na rede social de Mark Zuckerberg.

Facebook diz que causa principal de falha foi “alteração de configuração incorreta”

Imagem de mark zuckerberg proferindo um seminário sobre o facebook

O Facebook alegou, no inicio da noite de ontem, segunda-feira (4), que alterações de configuração incorretas em seus roteadores foram a causa principal da interrupção de quase sete horas da plataforma. A falha impediu os 3,5 bilhões de usuários da empresa de acessar suas mídias sociais e serviços de mensagens.

“Nossas equipes de engenharia detectaram que as alterações de configuração nos roteadores de backbone, que coordenam o tráfego de rede entre nossos data centers, causaram problemas que interromperam essa comunicação”, disse o Facebook.

A empresa disse ainda que está trabalhando ativamente para que as operações voltem a funcionar em sua totalidade.

“Nossos serviços estão novamente online e estamos trabalhando ativamente para devolvê-los totalmente às operações regulares. Queremos deixar claro, neste momento, que acreditamos que a causa raiz dessa interrupção foi uma alteração de configuração com defeito”, esclareceu em um comunicado.

“Também não temos evidências de que os dados do usuário tenham sido comprometidos como resultado desse tempo de inatividade”, acrescentou a empresa.

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