As imagens podem ser vistas a quilômetros de distância e evidencia a necessidade urgente da chegada das chuvas. A vegetação seca acaba facilitando os incêndios de forma natural ou até criminosa em períodos tão nebulosos onde o que prevalece é o famoso “quanto pior, melhor”.

A imagem de destaque foi possível realizar da parte baixa do Jardim Bandeirantes, mas, nossa redação recebeu outras imagens acusando focos de incêndio nas proximidades do residencial Salé, na parte baixa do Bairro Vila D’Italia e de propriedades rurais na vicinal com destino ao Distrito de Avencas.

Infelizmente as cenas que ocorreram no final da tarde de ontem na vizinha cidade de Oriente voltarão a se repetir. Diversas cabeças de gado, animais silvestres queimados vivos e grandes prejuízos para o meio ambiente e até materiais para seus proprietários.

A massa de ar quente e seco que fica sobre o estado de São Paulo até esta quinta-feira (26) pode provocar ainda novos incêndios florestais e queimadas em áreas de pastagens. A previsão para esta semana é de que o tempo permaneça seco na região de Marília até amanhã, quinta-feira (26).

Os percentuais de umidade devem continuar longe do ideal, com valores mínimos próximos ou abaixo dos 20% no período da tarde, segundo meteorologistas do Centro de Emergências Climáticas (CGE).

Essas condições são favoráveis para a propagação de incêndios. A baixa umidade do ar também agrava os efeitos da poluição, uma vez que dificulta a dispersão dos poluentes. Os meteorologistas alertaram para a possibilidade de que novos recordes de temperatura máxima do inverno 2021 sejam observados. O ápice do calor estava previsto para a metade da semana, com máxima de até 34°C nesta quarta-feira (25).

Incêndio no Parque Estadual do Juquery, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. — Foto: Reprodução/TV Globo

Dicas para prevenir incêndios florestais durante tempo seco


A onda de frio que chegou a questão de alguns dias fez com que algumas plantações fossem atingidas por geadas.  De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fenômeno ‘queima’ a vegetação e faz com que ela fique mais seca. Essa condição combinada com a baixa umidade do ar favorece ocorrências de incêndios florestais.

Criar aceiros nos terrenos a partir da limpeza da vegetação em um espaço de 1,5 m para evitar queimadas vizinhas, pode evitar que, em caso de incêndio, as chamas se espalhem. Também é necessário recolher folhas secas e não jogar bitucas de cigarro em locais onde há plantação.

Com o objetivo de prevenir queimadas tanto na área rural quanto na urbana, os bombeiros alertam os moradores sobre os perigos de limpar terrenos com fogo. Além de ser crime ambiental, a baixa umidade faz com que os focos de incêndio se espalhem mais rápido.

Outra orientação dos bombeiros é evitar descuidos que podem ser determinantes para causar incêndio. Deixar algo com fogo, como uma vela, por exemplo, perto de madeira, papel e tecido.

Como há mais possibilidades de focos de incêndios com a volta do calor, os militares já estão monitorando as áreas para prevenir incêndios. Segundo o tenente coronel Waldemir Moreira Júnior, atemperatura, vento e umidade relativa do ar influenciam diretamente na formação e propagação das queimadas.

O número para relatar princípios de incêndio é o 193, do Corpo de Bombeiros.

DIRETO DO PLANTÃO POLICIAL

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