Suspeito de matar esposa e enteada de 9 anos está foragido; filha de 16 anos da vítima foi apreendida suspeita de participar do crime. Segundo a polícia, há indícios de que os dois tinham um envolvimento amoroso.

A cada depoimento e a cada passo da investigação, situações cada vez mais assustadoras acabam surpreendendo até mesmo os policiais envolvidos na investigação do caso que chocou a cidade de Pompéia toda a região, tamanha foi a crueldade em um ato de psicopatia. Alguns relatos da irmã da vítima revelam uma personalidade fria, premeditada e calculista do então foragido.

“O desejo dela era ser feliz porque ela só sofreu”. É assim que Quezia Pedroso Dias dos Santos se refere à irmã que foi encontrada morta enterrada no quintal de casa com com filha menor de apenas 9 anos no vizinho município de Pompeia.

Cristiane Pedroso dos Santos Arena, de 34 anos, e a filha Karoline Vitória dos Santos Guimarães, de apenas 9 anos, estavam desaparecidas desde novembro do ano passado e foram achadas enterradas na terça-feira (2) sob um contrapiso de concreto na casa onde moravam.

Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito do duplo homicídio é Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, marido de Cristiane e padrasto de Karoline. Até a manhã deste domingo (7), ele não tinha sido localizado pela polícia.

De acordo com Quezia, ela e a irmã costumavam ser bastante próximas, mas desde que Cristiane se casou com o suspeito, há cerca de cinco anos, a vítima se afastou muito da família.

“O Fabrício cortou o contato com a gente faz cinco anos. Nós éramos muito grudadas porque só tinha nós duas, depois se afastou. A gente já tinha reparado que era o Fabrício porque várias pessoas que conviviam com ele falaram que ele também afastou a ex-mulher dele da família”, explica Quezia.

Corpos de mãe e filha são foram sepultados na última quarta-feira (3) no Cemitério Municipal de Pompeia — Foto: Arquivo pessoal

Ainda de acordo com a irmã, Cristiane não parecia enxergar o que o marido fazia de errado, já que os dois se casaram em um momento em que a vítima estava fragilizada por causa da morte da mãe, informou Quezia.

“Nós perdemos nossa mãe, aí o casamento dela na mesma época também deu zebra, porque o marido traiu ela, e depois esse cara ‘pegou’ ela em um estado em que estava com a mente muito sensível”, lembra a irmã.

Quezia acredita que, como Fabrício é psicólogo, usou estratégias para manipular Cristiane e fazer com que ela pensasse que ele era um bom marido. “Ela pensava que ele era perfeito, mas isso custou a vida”, lamenta.

Se você viu este homem, ligue 190, central de policia ou (14) 3452-1112, delegacia de policia de Pompéia.

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