IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA

O fato aconteceu no ano de 2016, quando o servidor trabalhava na antiga cozinha piloto – desativada no atual governo, após o escândalo das carnes estragadas, mas, se tornou público somente no último sábado ( 23 ).

Tudo porque, a Corregedoria Geral da Prefeitura de Marília suspendeu por 90 dias o auxiliar de serviços gerais C. R. S, como punição após processo administrativo disciplinar, em que ele foi acusado de filmar o banheiro feminino do setor em que trabalhava.

Sobre o assunto, consta inclusive um boletim de ocorrência por importunação ofensiva ao pudor que chegou a ser registrado na Polícia Civil. No entanto, não existem detalhes sobre eventuais desdobramentos na esfera criminal – apenas que o acusado foi chamado até o Fórum para prestar depoimento e também teria confessado suas atitudes.

O fato é que, a decisão da corregedora Valquíria Galo Febrônio Alves foi publicada no Diário Oficial do município do último sábado (23) e o servidor só não foi expulso do serviço público porque confessou as práticas denunciadas e colaborou com a apuração interna.

Pelo que apuramos, ao menos duas trabalhadoras do mesmo setor denunciaram a tentativa de filmagem enquanto elas utilizavam o banheiro feminino. No entanto, antes disso já estavam correndo boatos sobre câmeras instaladas no local em pontos diferentes para as filmagens.

IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA

MODUS OPERANDI

Pelos relatos a informação é de que existia um vão entre uma cabine que ficava próxima ao banheiro dos homens. As vítimas disseram que se depararam com um braço segurando um celular pela fenda.

O servidor taradão foi descoberto quando algumas mulheres resolveram esperar para ver quem sairia do banheiro masculino. Durante o processo interno da Prefeitura, inicialmente o mesmo negou, mas devido as evidências, ele finalmente acabou confessando que havia tentado fazer imagens do banheiro feminino e ainda pediu perdão para as mulheres.

Em sua defesa, ele disse ainda que agiu sem pensar nas consequências de seus atos e que não conseguiu fazer nenhuma imagem, nem jamais compartilhou qualquer conteúdo envolvendo o caso. O mesmo se disse arrependido e declarou que tentou apenas fotografar a conversa entre servidoras que estavam no local.

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