Em rápida ação, Polícia Militar apreende em flagrante cinco menores envolvidos em roubo mediante tortura, cárcere privado, porte ilegal de arma de fogo de usos restrito, tráfico de drogas e associação para o crime.

A maldita troca e a inserção cada vez maior no mercado do tráfico de drogas acaba mais uma vez vitimizando pessoas inocentes em nossa região de uma forma brutal e inconsequente.

Segundo informações da assessoria de impressa da Policia Militar, equipes de FORÇA TÁTICA se deslocaram até o vizinho município de Garça ( 35 quilômetros de Marília ) para averiguação de uma ocorrência de roubo mediante tortura e cárcere privado em que a primeira informação era que vítima já poderia estar em óbito, vez que permaneceu trancada no banheiro de sua residência, tendo ainda os autores do delito sendo identificados nominalmente pelo solicitante.

A vítima, foi uma senhora idosa de 72 anos de idade, de origem nipônica e querida pelos seus vizinhos. Além do espancamento, a mesma foi cruelmente torturada, com várias partes do corpo queimadas com faca aquecida no fogo. A barbárie foi tanta que perfuraram o olho esquerdo da mesma e lhe arrancaram parte do couro cabeludo e ainda desferiram
diversas agressões contra a mesma que apresentava lesões espalhadas pelo corpo provenientes de chutes e socos.

O assalto teria começado por volta das 22hs no bairro Jardim Nova Garça, região do Labienópolis. A mesma foi encontrada trancada no banheiro em uma situação bastante crítica.

Uma testemunha que conseguiu identificar as vítimas acabou ajudando na localização dos mesmos, pois, de posse das informações os indivíduos que já são conhecidos nos meios policiais pelo envolvimento em diversos delitos, foram localizados nas seguintes circunstâncias.

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O primeiro infrator foi localizado em sua residência próximo ao local do crime, abordado porém negou sua participação no delito;
O segundo infrator foi localizado na residência de sua sogra e ao avistar as viaturas tentou evadir-se pulando muros e telhados dos vizinhos sendo abordado e detido em seguida. Em diligência no quarto, onde estava hospedado, foi localizado um revólver cal. 32 escondido numa meia no interior de um tênis, sendo a busca presenciada pelo sogro.

O terceiro infrator foi localizado em sua residência e abordado na presença da sua avó, nada de ilícito foi encontrado, porém indicou a residência de outros dois envolvidos, ratificando a participação detalhada de todos envolvidos e abordados nessa operação.

O quarto infrator foi localizado em sua residência e tentou fugir, porém foi detido logo em seguida, em diligência no seu quarto, na presença de sua tia e primas foi encontrado na parte superior do guarda roupa 101 porções de cocaína, 70 porções de crack e uma pedra granel também de crack, além da quantia de R$ 378,00 (trezentos e setenta e oito reais) em dinheiro.

O quinto infrator foi localizado em sua residência e nada de ilícito com ele localizado, negando também sua participação no delito. A vítima foi socorrida por familiares para o hospital local onde permaneceu sob cuidados médicos.

O que mais nos deixa abismado e surpreende é a frieza e crueldade de jovens ainda no período de adolescência que, infelizmente cria uma previsão nada otimista para um futuro breve. No registro da ocorrência, cinco menores, um de 13 anos, um de 15 anos, dois de 16 anos, e um de 17 anos, que, pelo que já estamos acostumados, serão no máximo encaminhados a fundação casa e punidos com medidas sócio educativas.

Diante dos fatos expostos acima os indivíduos, vítima e objetos apreendidos foram conduzidos à CPJ a presença da autoridade policial para providências cabíveis. A Policia fez e faz a sua parte, mas, infelizmente as leis hoje vigentes e o ECA comprovadamente necessitam de urgentes alterações para que possamos projetar uma cenário diferente nos próximos ano.

O JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA, recentemente fez uma reportagem a respeito do assunto e, por incrível que pareça, ainda recebeu algumas críticas de defensores dos direitos humanos que, também defendemos com uma politica diferente da que aí esta para a socialização e recuperação de jovens. A unica pergunta que deixamos no ar é; ” Alguém dos direitos humanos foi a casa desta vítima, para pelo menos se solidarizar com ela ?

DIRETO DA REDAÇÃO


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