Segundo o site G1, Secretaria de Saúde de Marília confirmou que está com os estoques zerados de pelo menos dois remédios que integram os protocolos para tratamento de pacientes assintomáticos.

A situação não poderia ser pior. Segundo informações divulgadas pelo site G1, a Prefeitura de Marília confirmou que está com os estoques zerados de pelo menos dois medicamentos que são usados para o tratamento da Covid-19 em plena disparada no número de casos que chega a quase 5 mil registros e 73 mortes.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, pelo menos dez unidades de saúde que fazem o atendimento de pacientes assintomáticos estão com falta de medicamentos que integram o protocolo do Ministério da Saúde para tratamento de pessoas com a Covid-19.

Um dos medicamentos indicados para esses casos e que está em falta na rede pública da cidade é a Azitromicina, um antibiótico com efeito bactericida. A prefeitura também informou a falta da Ivermectina, um vermífugo que também integra os protocolos de tratamento da doença.

A informação causa estranheza em meio a grande quantidade de recursos enviadas para a cidade. A Secretaria de Saúde confirmou a situação e disse que a falta desses remédios foi causada pelo alto número de pacientes assintomáticos diagnosticados com o coronavírus. Esses pacientes estão voltando para casa sem os medicamentos.

A prefeitura informou ainda que vai debater a situação junto ao Comitê de Combate ao Coronavírus para buscar formas de repor os estoques das unidades de saúde.

Esses medicamentos são entregues pelo Ministério da Saúde, que foi consultado pela reportagem da TV TEM, mas ainda não se manifestou.

No fim da tarde desta quarta-feira (11), o secretário de Saúde Cássio Luiz Pinto Júnior informou a reportagem da TV TEM que a prefeitura negocia um lote emergencial de Azitromicina, e que o estoque nas mais de dez unidades que estão sem o medicamento deve ser regularizado até sexta-feira (13).

Até esta quarta-feira, Marília registrava quase 5 mil casos confirmados de Covid-19, com 74 mortes provocadas por complicações da doença. Há ainda mais de 1,6 mil casos suspeitos e 4,7 mil moradores conseguiram se curar.

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