Nesta sexta-feira (5), a Conmebol anunciou a abertura das votações para definir o nome do mascote da Copa América 2019. A escolha pode ser feita através dos perfis oficiais da entidade no Facebook e também no Twitter. Capibi e Zizito são as duas opções disponibilizadas para nomear o símbolo da competição que será sediada a partir de julho no Brasil.

A votação será estendida até às 13h da próxima sexta (12). O nome escolhido pelos internautas “batizará” a capivara, animal definido para a 46ª edição da competição – torneio de seleções mais antigo do mundo.

Veja os significados dos nomes:

CAPIBI: homenagem à população indígena da América do Sul, o povo da terra. O nome mistura as fonéticas das palavras em tupi “kapii’gwara” (capivara) e “yby” (terra, chão que se pisa)

ZIZITO: homenageia o ídolo brasileiro Zizinho, maior artilheiro da Copa América com 17 gols, ao lado do argentino Norberto Méndez. O sufixo “ito” é a forma de diminutivo na língua espanhola.

Um dos símbolos da fauna e flora brasileira, a capivara foi escolhida por ser um animal sociável e conviver pacificamente com a maioria das espécies ao seu redor.

“A capivara está presente na América do Sul e é conhecida por se relacionar bem com todos os animais. Simboliza a amizade, a forma amável com que os brasileiros receberão todos os fãs do futebol nesta grande celebração do futebol sul-americano. Convidamos o público a participar da escolha do nome da nossa mascote”, explica Thiago Jannuzzi, Gerente Geral de Competição do Comitê Organizador Local da CONMEBOL Copa América Brasil 2019.

Mascotes da CONMEBOL Copa América

Em mais de 100 anos de CONMEBOL Copa América, os mascotes começaram a fazer parte da história do torneio a partir da edição de 1987, na Argentina. Desde então, 12 mascotes representaram oficialmente os anfitriões.

1987 (Argentina): “Gardelito”, uma versão infantil do cantor de tango Carlos Gardel, grande ícone da cultura local.

1989 (Brasil): “Tico”, um sabiá, ave comum na América do Sul.

1991 (Chile): “Huaso”, um cavaleiro tradicional dos rodeios chilenos estilizado como jogador de futebol.

1993 (Equador): “Choclito”, mascote foi feito de uma espiga de milho sorridente, com as cores da bandeira do país. O milho é um rico patrimônio da tradição equatoriana e cultivado em quase todo o território nacional.

1995 (Uruguai): “Torito”, um touro meio alaranjado, adornado com camisa e meiões celestes, além de um calção com um tom de azul mais escuro e cascos pintados como chuteiras.

1997 (Bolívia): “Tatú”, um tatu, espécie encontrada na maior parte da América do Sul.

1999 (Paraguai): “Taguá”, uma espécie de javali em perigo de extinção que vive nos chacos paraguaios.

2001 (Colômbia): “Ameriko”, um jogador extraterrestre com nome que significa “América” na linguagem do esperanto.

2004 (Perú): “Chasqui”, um mensageiro pessoal do Império Inca bem preparado fisicamente desde a juventude para percorrer extensos caminhos levando recados.

2007 (Venezuela): “Guaky”, uma Guacamaya, ave representativa da Venezuela.

2011 (Argentina): “Tangolero”, um ñandú, ave semelhante a um avestruz, encontrada exclusivamente na América do Sul. O nome era uma mistura de “tango” e “golero” (goleiro).

2015 (Chile): “Zincha”, uma raposa-vermelha. O nome tem como significado a junção das palavras “Zorro” (raposa) e “Hincha”, torcedor em espanhol.Galeria

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