Continua repercutindo de forma negativa nas redes sociais o mega-empréstimo que o prefeito Daniel Alonso (PSDB) solicitou junto a Caixa Econômica Federal e, que necessitava do voto da maioria dos senhores vereadores para a autorização.

O fato é que os números não são reais e o empréstimo que foi aprovado a toque de caixa pelos vereadores que compõe a base do prefeito, resultará em uma dívida que pode chegar aos R$ 30 milhões de reais que não serão pagos pelo próximo chefe do executivo, mas, sim pelos munícipes marilienses à partir de 2021.

O curioso é a forma como se foi aprovado o tal projeto. Ao contrário de outras votações autorizaram o pedido de empréstimo de 23 milhões sem a apresentação de qualquer planilha ou projeto detalhando o uso deste montante em dinheiro. Explicações vagas para o uso em revitalização de praças, parques, recapeamento de ruas conotam a omissão na liberação de um ” cheque em branco” que foi passado por 8 daqueles que têm por principal tarefa, fiscalizar o poder executivo.

DÍVIDAS QUE SE ACUMULAM

A chamada gestão eficiente do Prefeito Daniel Alonso já acumula mais de R$ 400 milhões em dívidas. Os dados foram divulgados oficialmente conforme balanços da própria secretaria de finanças da Prefeitura para o mês de setembro que acusa um rombo de R$ 105 milhões em dívidas de curto prazo e R$ 309 milhões em dívidas de longo prazo. Independente de quem seja eleito, a preocupação passa a ser com a governabilidade da cidade que, passa a ser inviável devido a ciranda negativa dos números.

REPERCUSSÃO

Se por um lado os comentários de pré candidatos a vereança ou até ao comando da cidade são considerandos normais, o mesmo não pode se dizer da grande quantidade de servidores públicos a se manifestar em grupos de WhatsApp e até mesmo publicamente na em perfis da rede social Facebook.

Para comprovar ainda mais o impacto negativo, durante o dia de ontem, quarta feira (30), os informativos regionais da TV Tem deu amplo destaque a repercussão negativa da aprovação do projeto. O matutino “Bom Dia Cidade” que leva as principais notícias da manhã para toda a região foi o primeiro a dar um amplo destaque a matéria.

A grande preocupação referida e exposta pela maioria dos manifestantes se concentra nas consequências da dívida ora contraída. O raciocínio faz sentido pois, o contribuinte já está pagando através dos juros embutidos no empréstimo. Em 2021 quando ela começar a ser paga os valores serão outros e a incógnita passa a ser o IPREM, os aposentados e a galopante dívida da Prefeitura para com DAEM.

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.