Pra mudar basta existir, Ninguém pode controlar, Pois tudo que é vivo muda, Viver é se transformar. (Bráulio Bessa)

Diante das questões atuais, da necessidade de mudanças cotidianas, pela proposta de contaminação de uma doença viral em massa, é preciso buscar um processo de desenvolvimento, para existir e mudar.

Mente coletiva — Fotografia de Stock

Para isso precisamos entender, que a vida cria
perpetuamente o novo e, a esse título, contradições.

A vida cria perpetuamente o novo e, a este título, é a superação, portanto na
vida existe o jogo das contradições recíprocas, a negação e a negação da negação e, enfim, a superação, sendo essas, para Edgar Morin, ferramentas mentais da natureza humana.

Para entender o processo de desenvolvimento da nossa unidade
(eu) e de nova totalidade (sociedade), se faz necessário entender
que ele não para, portanto as nossas ideias de contradições, negações e superações vão se formando diariamente e assim, se formando a consciência coletiva na busca das novas necessidades humanas.

Importante se faz trazer a tona, com muita ênfase, que dentre as
necessidades humanas, a luta pela vida e o que se constitui ao
redor dela, determina nossa superação. Neste momento muito se
fala nesta luta, individual sim, mas com uma contradição, de que é
importante trazer o coletivo para que todos e todas se “salvem”.

Equipe de paperman — Fotografia de Stock

Para isso é preciso agir, para agir é preciso querer, e para querer é
preciso querer o dever-ser e amá-lo. Aqui e agora, o dever-ser se faz presente nas tomadas de decisões, para não acelerar um
processo de contaminação, levando essa luta pela vida em vão.

Então, é no meio da crise que a vida coletiva deve superar as
nossas contradições individuais e as nossas negações, para rnascer e , assim tudo vai ganhar um novo sentido, surgindo novas contradições individuais, novas negações individuais e novas superações, para o coletivo.

Vamos entender esse processo de desenvolvimento e agir para o
coletivo.


Prof. Marília Vilardi Mazeto é advogada, Assistente Social e Professora Universitária com atuação na formação de muitas alunas ( os ) ao longo dos anos na Unimar. Apaixonada pela cidade, ela colabora com o Jornal do Ônibus de Marília, atuando como Colunista, com artigos e reflexões que possam contribuir com a mudança na forma de pensar do modo coletivo em beneficio da construção de uma sociedade mais justa, humana e igualitária.

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