Dentro de instantes a Câmara dos Deputados e o Senado Federal elegem nesta segunda-feira (1º) os novos presidentes e a Mesa Diretora. Apesar da pandemia, a votação será feita de forma presencial. Na Câmara, o voto será eletrônico e a sessão deve ter início às 19h. Já no Senado, o voto será por meio de cédulas colocadas em envelopes com sessão já iniciada.

A campanha para a presidência da Câmara e do Senado a gente nunca entende porque são diferentes, depende do temperamento dos candidatos. Mas a decisão sempre tem sido nos últimos dias e nas últimas horas, e estamos agora nas últimas horas já com 90% de decisão na Câmara, [com] Arthur Lira, e Rodrigo Pacheco, no Senado.

Arthur Lira é do Progressistas, que é o partido em que Bolsonaro esteve por mais tempo, durante 11 anos, e no Senado, é um senador do DEM de Minas Gerais, o Rodrigo [Pacheco]. Vemos aí que vai haver mudanças de conduta, principalmente do presidente da Câmara.

A leitura política é uma só; Maia virou “superoposição” e “sentava em cima de medidas provisórias”. “Maia fazia questão de ser o dono da pauta e, nos últimos meses, não decidiu pauta com o colégio de líderes. (…) Essa pode ser a principal mudança, que não haverá uma espécie de autoritarismo por parte do presidente da Câmara. No Senado, enfim, essa mudança não será tão notada.”

Reunião de líderes começa com troca de ofensas entre Maia e Lira

Eleição Câmara: Reunião de líderes começa com troca de ofensas entre Maia e Lira

A reunião de líderes faz parte do rito da eleição e tem o objetivo de decidir os candidatos para cada um dos cargos da Mesa Diretora da Casa, que são 10, além do presidente.

A reunião de líderes da Câmara dos Deputados começou nesta segunda, 1º, com bate-boca e troca de ofensas entre o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o candidato ao posto Arthur Lira (PP-AL), segundo fontes ouvidas pelo Broadcast Político.

O clima esquentou porque Maia defende haver o registro de blocos em favor de Baleia Rossi (MDB-SP), seu candidato, enquanto vários outros parlamentares contestam a oficialização do apoio.

Lira chegou a dizer que Maia estava “atropelando” e Maia rebateu: “Eu sou presidente da Câmara hoje, eu decido. Amanhã você pode decidir”.

Um dos parlamentares que não reconhecem o registro do bloco de apoio a Baleia, Marcelo Ramos (PL-AM) disse que Maia se acha acima do regimento e que quer impor a vontade dele. “Tem de valer o que está no sistema. Acho que Maia perdeu a mão”, afirmou.

Ramos ainda disse que não existe bloco porque registraram fora do prazo.

A reunião de líderes faz parte do rito da eleição e tem o objetivo de decidir os candidatos para cada um dos cargos da Mesa Diretora da Casa, que são 10, além do presidente.

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