O problema já é crônico e o os usuários do transporte coletivo já não sabem mais a quem recorrer sobre a péssima qualidade dos serviços prestados pelas duas empresas de transporte coletivo que operam na cidade de Marília em uma parceria blindada com a prefeitura municipal.

Um Sistema Auxiliar de Fiscalização (SAF), que não funciona e só é convocado para opinar sobre o aumento da tarifa com decisões normalmente favoráveis a administração municipal. Uma Empresa de Mobilidade Urbana (EMDURB) completamente omissa e que também não desempenha a sua função de cuidar dos interesses dos usuários.

Para completar a divina comédia, uma câmara municipal de vereadores que, com raras exceções faz vista grossa para o sufoco da classe trabalhadora que depende do transporte coletivo para se deslocar até o trabalho. Quem reside em bairros mais afastados e precisa do transporte coletivo na cidade Marília vem encontrando o problema da falta de ônibus na cidade desde o inicio da pandemia.

Com o fim das restrições, a volta de funcionamento do comércio em horário normal, o que se tem visto AINDA É A POUCA QUANTIDADE DE HORÁRIOS, A SUPREÇÃO DE LINHAS, A FALTA DE ÔNIBUS E O EXCESSO DE AGLOMERAÇÕES NOS HORÁRIOS DE PICO. Um fato é real, o risco de contaminação do coronavírus ainda existe e, se durante a pandemia, faltava até álcool gel e sanitização, o resto não precisa nem falar….

A GRANDE PREOUCUPAÇÃO QUE FICA É COM A VOLTA ÀS AULAS E A ABERTURA DO COMÉRCIO ATÉ ÀS 22HS. Voltando a polêmica, poderíamos citar aqui, pelo menos umas 10 linhas prejudicadas, mas, vamos citar apenas metade, para quem sabe, a última instância de esperança do usuário possa fazer alguma coisa, Estamos falando novamente do Ministério Público.

O distrito de Padre Nóbrega infelizmente é o primeiro, onde isso não acontece apenas aos sábados, domingos e feriados, é uma realidade diária da população, basta dar uma voltinha para confirmar os quase 60 minutos de tormento dentro dos poucos carros oferecidos, e quando tem.

No outro extremo, moradores do Jockey Clube, Vila Real e Conjunto Paulo Lúcio Nogueira (CDHU ) diariamente enviam denuncias a nossa redação com as mesmas reclamações. Vila Altaneira, Vila São Paulo e Jardim Bandeirantes, são outras linhas prejudicadas. No último feriado de finados, o ranking de reclamações aumentou assustadoramente.

Longas filas para pegar ônibus em Marília irritam população • Marília  Notícia

Enquanto em outras cidades, as empresas procuraram colocar mais ônibus de transporte coletivo com destino aos cemitérios municipais, AS EMPRESAS DE MARILIA SIMPLESMENTE DIMINUÍRAM A FROTA como se fosse domingo ou feriado. A população em polvorosa deve que recorrer aos transportes alternativos para visitar seus entes queridos. Não se pode esquecer que uma parte da frota de uma das empresas foi enviada para Bauru e não houve anuncio do retorno.

As grandes redes de supermercado funcionaram até às 22 horas e na saída de seus funcionários, a grande surpresa, terminal fechado e sem ônibus para o transporte, ALIÁS A CIRCULAÇÃO SE ENCERRA ÀS 20HS. Com isto, alguns recorreram aos carros de aplicativo e outros voltaram para casa à pé. ESTE É O RETRATO FIEL E VERDADEIRO DO TRANPORTE COLETIVO DE MARILIA, sem qualquer retaguarda de prefeito e vereadores.

Confusões e filas marcam volta das catracas ao terminal de ônibus de Marília  | Bauru e Marília | G1

Vale lembrar que o prefeito Daniel Alonso é totalmente conivente com a situação e as empresas contratadas pela Prefeitura de Marília ( Grande Marília e Sorriso e Marília ), cobram uma das tarifas mais caras do estado de São Paulo, aliás, mais caro até que a própria capital paulista.

Surge a queda de braço entre usuários e motoristas de aplicativos.

STJ: Motorista de aplicativo é trabalhador autônomo - Migalhas

Com este cenário caótico começa a ser travada uma nova disputa, por falta de uma proposta diferente por parte administração municipal. O transporte individual via carros de aplicativo que é composto por três lados: a plataforma ( Uber ou 99 ), os motoristas e o consumidor. A grande questão é que, atualmente, uma verdadeira quebra de braço entre os dois primeiros elementos da equação impacta seriamente a experiência do terceiro.

Enquanto as plataformas tentam equilibrar o lucro, o preço final e o número de carros disponíveis, os motoristas gritam: não aguentamos mais as atuais condições de trabalho, afinal, já não está se compensando devido aos constantes aumentos do combustível.

As reclamações de consumidores sobre falta de motoristas têm crescido a cada mês. Muitas vezes, além da demora em encontrar um motorista, a corrida é cancelada. A aposentada M. M. F, que não dirige e utiliza os carros de aplicativo para ir ao médico, ao mercado e à igreja, é firme ao dizer: “não tenho mais como contar com o Uber”.

“Já perdi consulta médica devido à demora em conseguir uma corrida. Quando você acha que encontrou um motorista, ele cancela e você toma outro chá de cadeira. Agora faço o pedido horas antes do meu compromisso para chegar a tempo”, afirma a moradora do JD. Vitória, zona sul da cidade.

Para resolver a vida do consumidor, as plataformas passaram a penalizar o motorista que faz muitos cancelamentos, chamando atenção ou até mesmo banindo do sistema. A Uber chegou a criar a modalidade “Fura-Fila”, em que consumidores que têm hora marcada podem escolher pagar cerca de 20% a mais para ter prioridade na fila de corridas.

Segundo eles, com combustível caro e baixa remuneração, muitos motoristas começaram a verificar que não estava sendo viável trabalhar aceitando todas as corridas, e outros simplesmente deixaram de trabalhar com aplicativos.

Com esta situação, o pobre trabalhador mariliense vive entre a cruz e a espada. Convive diariamente com as dificuldades de se locomover até ao trabalho para ganhar o seu “suado” salário e honrar com os seus compromissos de “pagar o IPTU em dia”, para garantir os salários daqueles que poderiam fazer alguma coisa. É UMA MARÍLIA PARA SER DISCUTIDA SEM DUVIDA NENHUMA. Um desgoverno total com falta de planejamento e projetos específicos para a mobilidade urbana e um descaso total com o munícipe. ACORDA POVO, OLHO VIVO E MEMÓRIA ATIVA.

DIRETO DA REDAÇÃO

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.