Nem mesmo começou o período eleitoral, mas, já se é possível testemunhar reuniões nos quatro cantos da cidade com candidatos ao legislativo Mariliense e ao poder executivo.

Para o cargo de Vereador são esperados mais 300 candidatos para somente 13 cadeiras, ao contrário do que esperava, ou seja a mudança para 17 ou 19 cadeiras objetivando a ampliação das discussões e a verdadeira inclusão da representatividade de classes até então esquecidas nos debates de plenário.

Essa projeção de candidaturas representa uma disputa de 23 candidatos por uma cadeira. Vale apenas lembrar o leitor que, houve mudança no processo eleitoral e com isso estão proibidas as coligações entre partidos. Com isso, a disputa estará bastante acirrada e o coeficiente pode exigir de 7.800 até 9.600 votos para se fazer uma cadeira, dependendo do numero de eleitores participantes do pleito.

Para a eleição majoritária ( Para Prefeito ) até o momento se apresentaram apenas 07 candidaturas, sendo 5 de forma oficial e 02 ainda extra oficialmente. Na linha de frente, aparece o atual Prefeito Daniel Alonso que segundo os caciques tucanos da cidade, sairá pela legenda do PSDB dos vereadores Wilson Damasceno e José L. Queiroz. Daniel tem a certeza da reeleição e investe pesado em mídias sociais para tentar resgatar a sua desgastada imagem ( mais de 80% de rejeição ).

De um outro lado, temos a volta dos que nunca se foram, o grupo do ex prefeito Abelardo Camarinha que, carrega a bandeira da oposição a atual administração. O Também ex Deputado Estadual e Federal, que faz parte do PODEMOS já percorre ruas da cidade garantindo sua candidatura, após decisão favorável da justiça que lhe concedeu efeito suspensivo.

O TRE acolheu recurso e declarou Abelardo Camarinha elegível. A Corte, por maioria, entendeu que a decisão anterior contrariava diversos dispositivos constitucionais, bem como, o Código Eleitoral, O Código de Processo Civil e as leis de Inelegibilidade e concedeu efeito suspensivo à ação de investigação judicial eleitoral contra Abelardo Camarinha que já foi prefeito da cidade por três ocasiões.

A decisão do efeito suspensivo foi concedida pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, desembargador Waldir Sebastião de Nuevo Campos Junior.

Correndo por fora, surgem os nomes do Professor Juvenal de Aguiar, diretor estadual do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) em uma escolha do diretório municipal do PT ( Partido dos Trabalhadores ) em decisão tomada no último 18 de janeiro. Juvenal já realizou visitas de abordagem a população na praça próxima so Shopping Atenas e feirinha do rolo na nova marilia.


Outro nome que aparece com bastante força é a do Policial Militar da Reserva Marcos Farto ( PSL ) que levantou a bandeira do Presidente Bolsonaro na últimas eleições. Farto aparece como opção de terceira via e, já vem realizando um trabalho de conscientização nas periferias. A frente de seu partido, o mesmo deverá realizar no mês de março, um curso de capacitação para os candidatos a vereança do partido.

O servidor público municipal Marcos Aurélio dos Santos, o Marquito, é pré-candidato a prefeito de Marília pelo Psol, pelo menos até o momento. O pré-candidato é vigilante patrimonial do Daem há 11 anos, já foi do movimento estudantil e atua hoje no movimento sindical. Sua bandeira de luta será a defesa dos servidores públicos municipais.

De forma extra oficial, aparecem os nomes do atual vice prefeito Antonio Augusto Ambrosio ( Tato ) que, embora afastado da prefeitura não descarta a possibilidade de concorrer lembrando que, o mesmo possui embaixo da manga a força histórica do MDB nos processos eleitorais.

Finalizando até o momento a lista temos o nome do empresário Juliano da Campestre que, após passagens pelos partidos Solidariedade e Avante, se encontra agora no PRTB, com assinatura oficial de filiação ocorrida no dia 26 de janeiro último, mas, sem definição se irá concorrer ao cargo de prefeito, vice ou simplesmente a vereador.

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