O país chega assim a 166.743 óbitos e a 5.909.002 registros de pessoas infectadas por coronavírus desde o início da pandemia.

O Brasil registrou 676 mortes pela Covid-19 e 32.262 novos casos da doença nesta terça (17), patamar superior ao de sexta (é comum que os registros caiam nos fins de semana, quando há menos profissionais nos hospitais para fazê-los, e subam às terças).

O país chega assim a 166.743 óbitos e a 5.909.002 registros de pessoas infectadas por coronavírus desde o início da pandemia, em fevereiro. O número real de infecções é maior, já que há subnotificação de casos.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Os números têm variado bastante nos últimos dias, isso porque as secretarias estaduais voltaram a atualizar dados que estavam em atraso devido a problemas nos sistemas do Ministério da Saúde, após indícios de a pasta ter sido alvo de um ataque hacker, que teria causado falhas no acompanhamento dos casos da Covid-19.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

Taxa de transmissão da covid no Brasil volta a superar 1, diz Imperial College

A média de mortes nos últimos sete dias é de 557, superando o patamar de 500 pela primeira vez no mês. A variação foi de +52% em comparação com a média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta das mortes. Entretanto, os números foram fortemente afetados pelo recente apagão de informações de alguns estados, que baixou a média nas últimas duas semanas e concentrou registros nos últimos dias.

Médicos tem ressaltado sua preocupação com o aumento de casos e temem uma rápida deterioração do quadro com as festas e confraternizações de fim de ano.

A taxa média de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil foi de 1,1 na última semana, estima o Imperial College de Londres em levantamento divulgado nesta terça-feira. Segundo números da universidade britânica, referentes ao intervalo encerrado na última segunda-feira, o índice brasileiro cresceu 0,33 e voltou praticamente ao mesmo patamar de duas semanas. O avanço do novo coronavírus sugere que o país saiu mais uma vez da tendência de desaceleração do patógeno.

O atual índice do Rt, também chamado de R0, indica que cada 100 pessoas contaminadas contagiam outras 110. A taxa de contágio é uma das principais referênciais para acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2 no Brasil. Quando abaixo de um, o índice indica tendência de estabilização.

No pós eleição, Marília já tem mais de 5 mil casos e confirma 29 testes positivos de coronavírus.

A Prefeitura de Marília, através de boletim epidemiológico, confirmou 29 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (17). A cidade soma 5.138 testes positivos para a doença desde o começo da pandemia.

Houve um aumento no número de pacientes internados nas últimas 24 horas. Até ontem, segunda-feira (16) eram 35 marilienses sob cuidados médicos, hoje são 36. Entre eles, 16 já positivados e 20 sob suspeita.

Marília tem 77 mortes confirmadas pelo novo coronavírus e na fila de espera, estão 1.608 moradores que aguardam resultados de exames e são considerados suspeitos, ou seja, as previsões do JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA de que, atingiríamos 5 mil casos somente em dezembro, acabou indo por água abaixo, infelizmente.

O transporte coletivo de Marília continua sem qualquer tipo de fiscalização e, flagrantes aglomerações principalmente em horários de pico. Já as medidas preventivas nas ruas e no comércio, se afrouxaram com o período eleitoral e pelo menos até esta terça feira, nenhuma fiscalização existia nas ruas centrais. Tristes sinais a vista.

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