Em Marília apenas 2 casos foram registrados e dezenas de tentativas, mas, em São Paulo mais de 200 pessoas foram lesadas por crimes relacionados à ferramenta bancária

O Banco Central (BC) comunicou o primeiro vazamento de dados cadastrais do Pix, conforme veremos abaixo, porém, até o momento nenhum tipo de senha ou transferência entre contas foi feito. Além de combater vazamentos como esse, o BC reforçou as regras de segurança impostas aos bancos com o objetivo de diminuir roubos, furtos e sequestros — principalmente à noite.

Especialistas dão outras dicas valiosas para evitar essas dores de cabeça, já que a agilidade de transferir valores em segundos vem despertando o interesse de criminosos. No estado de São Paulo, pelo menos 206 pessoas foram lesadas este ano. Para piorar o cenário e deixar os usuários da nova modalidade preocupados, surge esta ameaça chamada, racker’s.

Primeiro vazamento de dados do PIX foi descoberto no Brasil expondo 395 mil contas.

Após megavazamento, dados e fotos de milhares de brasileiros já circulam  gratuitamente na internet - Negócios - Diário do Nordeste

Na última quinta-feira (30), o Banco Central informou que houve um vazamento de dados de chaves do Pix do tipo telefone. As informações acessadas de maneira indevida estavam sob a tutela do Banco do Estado de Sergipe. Por meio da técnica de engenharia social, cerca de 395 mil chaves do sistema de pagamento instantâneo foram obtidas por hackers.

Em nota, o Banco Central afirmou que não foram expostos dados sensíveis, como senhas, valores movimentados e saldos nas contas. Ainda de acordo com o informativo, as chaves vazadas não são de clientes do banco, e que o acesso indevido aconteceu por conta de “falhas pontuais” no sistema do Banese.

As pessoas que tiveram os dados cadastrais vazados vão ser notificadas, exclusivamente, pelo aplicativo da instituição financeira.

Apesar da afirmação de que os dados comprometidos não dão margem à movimentação de recursos ou acesso a contas, o sistema invadido guarda muitos dados, como nome, CPF, banco em que a chave está registrada, agência, conta, data da abertura da conta e data de registro da chave Pix…

Voltando aos golpes, os dados da Secretaria da Segurança Pública revelam que houve aumento de 39% entre janeiro e julho de 2021, comparado com o mesmo período do ano passado. Isso coincide com a criação do Pix, ferramenta que já movimentou mais de R$ 2 trilhões até agora.

Muitos dos crimes relacionados ao Pix são de celulares roubados nas rua. As autoridades de segurança pública e especialistas em proteção de dados afirmam que deixar de usar o smartphone fora de casa é praticamente impossível. Mas, na maioria dos aparelhos, estão senhas que dão acessos às contas bancárias.

Por isso, ações como bloqueio automático de tela e dupla autenticação por exemplo, são barreiras de proteção fundamentais para aumentar a segurança do usuário.

Para aumentar a segurança, especialistas em proteção de dados orientam:

  • Colocar barreiras de proteção como senhas difíceis e dupla autenticação;
  • Configurar o bloqueio automático na tela de proteção no menor tempo possível;
  • Criar senhas exclusivas para os aplicativos bancários.

Se possível, é recomendado configurar também a senha do PIN, chave de segurança no chip do celular, no momento que se compra um novo aparelho.

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