Não se faz necessário nenhuma pesquisa de qualquer que seja o instituto para constatar que, infelizmente, a cidade de Marília nos últimos 15 dias passou a ser a cidade mais cara para se conviver no interior do estado de São Paulo. As consequências de medidas autorizadas pelo governo estadual e principalmente municipal, coincidentemente pertencentes ao mesmo partido político acabam por sacrificar a imagem daquela que já foi a cidade que mais se desenvolveu nos anos 50.

Após a implantação das praças de pedágios que acabaram cercando a cidade pelas rodovias SP-294, SP-333 e BR-153, sem contar, os radares móveis instalados em pontos estratégicos da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, pode-se dizer que Marília é a única cidade do país onde você paga para entrar e sair em um verdadeiro espetáculo da operação tucano na capital nacional do alimento, aos olhos inertes de TODA classe política, sem exceções. Aqui não podemos isentar o grupo político do deputado estadual e tampouco do prefeito municipal que politicamente estão ligados ao governador do estado.

Como se não bastasse, a volta da fábrica das multas com a ainda desorganizada zona azul, que alias, se transformou agora sim, na indústria da multa pelo numero reduzido de funcionários colocados pela empresa e pela desinformação que, acabam por desencorajar ainda mais os consumidores de nossos bairros a se deslocaram até o centro da cidade. Para se evitar aborrecimentos, as pessoas estão estacionando seus veículos fora da área central, e com isso, aproveitam para dar um caminhada, afinal, andar faz bem, não é ?!?!?

Pior que isso, é afugentar a população de toda nossa região, diante de um famoso fantasma que foi ressuscitado; “VISITE MARÍLIA E GANHE UMA MULTA”. A desorganização parece proposital, pois, você quase não encontra “as vermelhinhas” e quando chega, já está sendo multado, no mesmo modus operandi do ocorrida na cidade de Guarapari-ES. Para piorar, os parquímetros em sua maioria apresentam problemas, embora isto já era previsível, conforme reportagem já publicada pelo JORNAL DO ÔNIBUS DE MARILIA e confirmada pela própria empresa.

Outro peso para o Mariliense é a tarifa do transporte coletivo que pode ser considerada uma das mais caras do país de acordo com a quilometragem rodada, basta fazer um comparativo com qualquer cidade. Vamos utilizar como exemplo a capital paulista, onde a tarifa é R$ 4,40 e você percorre pelo menos duas horas dentro do ônibus, bem diferente de Marília, onde no máximo você demora em torno de meia hora, sendo que, em algumas linhas apenas o passeio dura apenas 20 minutos.

Basta fazer um cálculo bem rápido do valor gasto pelo trabalhador que exerce por exemplo suas funções como comerciário(a), portanto, trabalhando 26 dias no mês. Se por ventura ele (a) trouxer de casa uma marmitinha gastará apenas a viagem de ida e volta para casa, ou seja; R$ 9,00 reais por dia. Agora é so multiplicar e chegaremos ao valor de R$ 234,00 reais gastos por mês, ou quase 20% do salário mínimo. Se não trouxer a quentinha, terá que realizar suas refeições em um restaurante, o que vai lhe acarretar mais uma despesa em torno dos R$ 400,00 reais. Na ponta do lápis, pode-se de dizer que o trabalhador mariliense paga para trabalhar.

Para quem mora em Pompéia e Garça é outra aberração. Em uma matéria publicada recentemente também pelo JORNAL DO ÔNIBUS DE MARILIA, se pode constatar que o trabalhador irá comprometer mais de 30% de sua renda com pedágios. É mole ou quer mais ???

E ainda pode vir por aí a taxa do lixo, na qual você irá pagar de acordo com o tamanho da área construída de sua residência. Acrescenta-se aí o IPTU, considerado um valor alto em relação a outras cidades do mesmo porte e, que somente agora travam uma luta para se mudar um indexador de reajuste.

Se entrarmos na carga tributária, poderíamos citar pelos menos umas 20 empresas que funcionam em Jafa, Oriente, Pompéia, Garça e outras cidade de nossa região, porque o que se cobre de imposto por aqui dos empresários e empreendedores que geram empregos e recursos é uma loucura. Até parece algo proposital para que não haja investimentos de empresas na cidade, apenas no ramo da construção e de empreendimentos imobiliários. Muito estranho isto, não é mesmo.

Com isso, o valor médio das refeições, por exemplo subiu 6,1% nos últimos dias. Você já foi a algum supermercado, açougue, farmácias e comércio em geral ?? Percebeu que houve uma alta significativa nos preços ??? Não é culpa da pandemia, ou seja; não existe na cidade um politica de incentivo aos comerciantes, muito pelo contrário. A chiadeira está geral e mais um vez, eu reitero; a classe política que postulava o discurso da mudança, simplesmente emudeceu. O que motivou o silencio diante das dificuldades de um povo ? A quem interessa o único desenvolvimento para o setor especulativo imobiliário ?

Está na hora do eleitor mariliense acordar, pois, caso contrário teremos aqui uma cidade fantasma, onde até mesmo os que ajudaram a destruir a cidade aqui estarão, pois, seus investimentos estão em outros paraísos residenciais. Marília terá sido utilizada apenas para se ganhar dinheiro as custas da exploração. PENSEM NISSO NA HORA DO VOTO EM 2022.

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