A ideia é que esse novo empreendimento ofereça uma nova alternativa de transporte e desafogue o acesso rodoviário que já tende à saturação.

Segundo números do governo paulista, o trecho inicial do TIC, entre São Paulo e Campinas, concentra 74% do PIB do Estado e 40% da população. A ideia é que esse novo empreendimento ofereça uma nova alternativa de transporte para quem se desloca nesse eixo, desafogando o acesso rodoviário que já tende à saturação.

O projeto do trem expresso de passageiros já existe no “ideário” paulista há mais de 10 anos, mas a gestão atual do governo diz estar empenhada em colocá-lo finalmente de pé. O que tem emperrado o empreendimento é o “desafio jurídico”, dizem integrantes da administração paulista, já que o TIC deverá passar por linhas férreas hoje sob concessão federal.

O governo tem dialogado com o Ministério da Infraestrutura e espera que a pasta dê algum tipo de previsão para compartilhamento do domínio das faixas nas prorrogações antecipadas das concessões da MRS e da Rumo.

Em apresentação do projeto, a administração paulista insistiu na importância de equalizar todas as questões jurídicas, uma vez que a intenção é estruturar o projeto como uma Parceira Público-Privada (PPP) envolvendo investimentos relevantes de longo prazo. Essa PPP deverá incorporar também a operação, manutenção e conservação da Linha 7-Rubi da CPTM, que já atende um dos trechos que compõem o projeto do TIC.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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