O IBGE divulgou hoje as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2020. Nessa data, a população do Brasil chegou a 211,8 milhões de habitantes, crescendo 0,77% em relação a 2019.

Contra fatos não há argumentos, a cidade de Marília parece realmente ter parado no tempo, isto se levarmos em consideração os invejáveis números apresentados por outras cidades de porte até menor que o nosso município.

Segundo os dados oficiais divulgados pelo IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas ) a capital nacional do alimento apresentou um aumento populacional de apenas 0,71% em relação a 2019, quando a cidade estava com 238.882 moradores. O instituto confirmou que a cidade hoje tem 240.590 habitantes.

Os números refletem a estagnação da cidade que não atrai investimentos significativos e peca com a falta de uma politica séria e responsável que possa atrair investimentos governamentais, privados e consequentemente provocar um aumento mais representativos em sua população.

Se compararmos com a cidade de Presidente Prudente que avança em uma velocidade avassaladora nos trilhos do desenvolvimento pelo oeste paulista, poderemos constatar que, a mesma no mesmo período cresceu mais que o dobro de Marília com um aumento de cerca de 1,5% em sua população, impulsionada claro, pelos investimentos e recebidos e, pelo novo modelo de administração adotada naquele município.

Outra cidade com um crescimento incrível foi São Carlos, que, registrou um total de 221.950 pessoas no último censo, realizado em 2010, e apresentou um crescimento populacional de 12,37% até 2018. Já no ano de 2019 a população estimada foi de 251 983 habitantes, distribuídos em uma área total de 1 136,907 km². Para este ano, o crescimento foi de 1.0% registrando 254.484 habitantes, segundo o IBGE.


Marília se posicionou apenas na 36ª posição e corre atrás das demais 35 cidades mais populosas do Estado que são: São Paulo (12.325.232 habitantes), Guarulhos (1.392.121), Campinas (1.213.792), São Bernardo do Campo (844.483), São José dos Campos (729.737), Santo André (721.368), Ribeirão Preto (711.825), Osasco (699.944), Sorocaba (687.357), Mauá (477.552), São José do Rio Preto (464.983), Mogi das Cruzes (450.785), Santos (433.656), Diadema (426.757), Jundiaí (423.006), Piracicaba (407.252), Carapicuíba (403.183), Bauru (379.297), Itaquaquecetuba (375.011), São Vicente (368.355), Franca (355.901), Praia Grande (330.845), Guarujá (322.750), Taubaté (317.915), Limeira (308.482), Suzano (300.559), Taboão da Serra (293.652), Sumaré (286.211), Barueri (276.982), Embu das Artes (276.535), Indaiatuba (256.223), São Carlos (254.484), Cotia (253.608), Americana (242.018) e Itapevi (240.961 moradores).

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O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12,3 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,75 milhões), Brasília (3,05 milhões) e Salvador (2,88 milhões). Os 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes concentram 21,9% da população nacional e 14 deles são capitais estaduais.

Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro com menor população (776 habitantes), seguido por Borá (SP), com 838 habitantes, Araguainha (MT), com 946 habitantes, e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes.

Na última década, as Estimativas apontam para um aumento gradativo da quantidade de grandes municípios do País. No Censo de 2010, somente 38 municípios tinham população superior a 500 mil habitantes, e apenas 15 deles tinham mais de 1 milhão de moradores. Já em 2020, eram 49 os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes, sendo 17 os que superavam a marca de 1 milhão de habitantes.

Excluindo-se as 23 capitais que têm população acima desta cifra, 26 municípios possuem mais de 500 mil habitantes. Eles distribuem-se pelos estados de São Paulo (8), Rio de Janeiro (6), Minas Gerais (3), Espírito Santo (2), Pernambuco (1), Bahia (1), Santa Catarina (1), Goiás (1), Paraná (1), Pará (1) e Rio Grande do Sul (1).

No outro extremo, o país tem 30 municípios com população inferior a 1.500 habitantes e quatro deles possuem população inferior a 1.000 habitantes. São eles: Serra da Saudade (MG) com 776 habitantes, Borá (SP) com 838 habitantes, Araguainha (MT) com 946 habitantes e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes.

O conjunto das 27 capitais supera os 50 milhões de habitantes, representando, em 2020, 23,86% da população total do país. A maior taxa de crescimento geométrico no período 2019-2020 foi a de Boa Vista (RR), com 5,12% e a menor, Porto Alegre (0,30%). O conjunto dos municípios das capitais apresentou taxa de crescimento geométrico de 0,84%, acima da taxa do país (0,77%).

A região metropolitana de São Paulo continua sendo a mais populosa do País, com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (13,1 milhões) e Belo Horizonte (6,0 milhões), além da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,7 milhões).

As taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador) são ligeiramente inferiores à média do país. Nessas metrópoles, o crescimento do município sede é, na maioria dos casos, mais baixo do que o verificado nos municípios restantes.

Em 28,1% dos municípios do país (ou 1.565 municípios) as taxas de crescimento foram negativas, ou seja, houve redução populacional. Pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%) apresentou crescimento populacional entre zero a 1% e apenas 3,7% deles (205 municípios) apresentaram crescimento igual ou superior a 2%.

O grupo de municípios com até 20 mil habitantes é aquele que, proporcionalmente, apresentou maior número de municípios com redução populacional. Por outro lado, o grupo dos municípios entre 100 mil e um milhão de habitantes é o que proporcionalmente mais possui municípios com crescimento superior a 1%. Já os municípios com mais de um milhão de habitantes mostraram crescimento entre 0 e 1% ao ano.

Norte e Centro-Oeste tinham as maiores proporções de municípios com crescimento acima de 1%. Já na região Sul, 45,6% dos municípios tiveram redução de população.

No ranking dos estados, São Paulo segue como o mais populoso, com 46,3 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país, seguido de Minas Gerais, com 21,3 milhões de habitantes, e do Rio de Janeiro, com 17,4 milhões de habitantes. Os cinco estados menos populosos, aglutinando cerca de 5,7 milhões de pessoas, estão na Região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

Na região este foram os números divulgados : Vera Cruz (10.823 habitantes), Garça (44.409), Oriente (6.542), Pompeia (22.172), Lupércio (4.596), Ocauçu (4.291), Alvinlândia (3.237), Ourinhos (114.352), Assis (105.087), Lins (78.503), Tupã (65.570) e Santa Cruz do Rio Pardo (47.943 habitantes).

Um pouco mais distante, Jaú conta com 151.881 moradores e Botucatu com 148.130; além de São José do Rio Preto, que soma 464.983 habitantes e Araçatuba que registrou 198.129 habitantes.

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