Sem qualquer tipo de fiscalização seja por parte da prefeitura municipal, câmara de vereadores, Procon, Ministério Público ou qualquer outro órgão, as empresas de transporte coletivo de Marília continua cometendo verdadeiro abusos contra o mariliense que faz uso de seus veículos para se dirigir tao principalmente ao seu local de trabalho ou retornar do mesmo.

Em plena pandemia, onde é proibido concentrar pessoas dentro de um mesmo local, a empresa insiste em retirar ônibus das mais diversas linhas e promover verdadeiras lotações nas linhas de médio e grande fluxo.

Pelos relatos, os passageiros de ônibus de Marília reclamam de aglomerações e demora no transporte durante este período de maior restrição da circulação de pessoas para conter o avanço do novo coronavírus. Usuários de coletivos temem o contágio pela doença.

Passageiros reclamam de ônibus abarrotados • Marília Notícia

N.A.P , que é diarista e mora no bairro Santa Antonieta, , sempre que consegue, recorre a caronas, aplicativos ou moto taxi para evitar as lotações da linha – Parque da Nações para chegar onde trabalha. “Todo mundo de máscara, o motorista também, mas é aquela história: reduziram a frota e acaba ficando lotado porque tem gente que precisa trabalhar e nem todo mundo tem condições de pagar Uber”, avalia.

A diarista ainda denunciou a farsa existente no que diz respeito ao transporte de idosos. “Eles bloquearam o cartão de gratuidade dos idosos, alegando que é proibido transportar idosos, no entanto, se eles pagarem, podem andar tranquilamente sem qualquer proibição”, declarou

As viagens de volta para casa costumam ser de ônibus, e o medo de infecção pelo coronavírus criou novos hábitos de prevenção. “Se eu pegar naquela barra de segurança do ônibus já passo álcool nas mãos, fico com medo de me encostar, quando chego em casa já tiro a farda e corro para tomar banho”.

Um outro usuário auxiliar de cozinha, que preferiu não se identificar, destaca os atrasos da linha Grande Marília, usada para sair do distrito de Padre Nóbrega , onde mora, e chegar ao trabalho. “Normalmente a lotação do Grande Marília está sendo todos os dias. Eu pego 6h40 e demora meia hora para passar e, quando vem, já não tem nem como entrar”, detalha.

São quase uma hora neste percurso, que está cada vez mais lento. Os ônibus seguem com janelas abertas e passageiros de máscaras. Ainda assim, ele diz, fica o receio de contágio pela doença. “Eu tô voltando agora para o trabalho porque eu estava afastado, fiquei doente, e vejo muita aglomeração”, reflete.

A redação do JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA entrou em contato com a assessoria de imprensa da AMTU apresentando as respectivas reclamações no final da manhã desta sexta feira ( 7), porém até a publicação desta matéria não recebemos nenhuma posição a respeito.

RELEMBRANDO: Empresa de Maringá recebeu duas multa, por permitir lotações. A primeira no valor de R$ 444 mil e a segunda no valor de R$ 462 mil.

Fiscais do Procon registram flagrantes de irregularidades no terminal

A Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) foi multada no dia 10 de junho pelo Procon de Maringá em R$ 462.962,96. Penalidade foi por descumprimento de decretos municipais e do Código de Defesa do Consumidor. Fiscais do Procon flagraram ônibus lotados, aglomeração de pessoas, higienização inadequada dos ônibus, entre outros. O que coloca passageiros e funcionários em risco de contaminação do coronavírus. “Todas as reclamações encaminhadas ao Procon são apuradas”, anuncia diretor do Procon, Geison Ferdinandi. “Quando constatados indícios de irregularidades, providências são tomadas”. 

Foi segunda multa aplicada contra empresa por esses motivos. Primeira foi no começo de maio com a TCCC foi multada em R$ 444 mil. Fiscalizações e multas foram baseadas em denúncias da comunidade. Fiscais foram até terminal e verificaram pessoalmente irregularidades. Casos foram registrados em videos e fotografias.

Em Marília, infelizmente nunca houve uma fiscalização do PROCON local, e, embora o Drº José Alfredo de Araujo Santana, promotor público tenha uma vez realizado um passeio em uma das linhas para averiguar as denuncias, nenhuma providência foi tomada e, os abusos e as aglomerações continuam. O JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA continua recebendo vídeos e fotos que registram as aglomerações. Você já enviou a sua ???

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