Como sempre comentamos, “melhor que os discurso inflamados, são os resultados”, ou para ser mais popular; “Contra fatos, não há argumentos”. Na manhã de hoje, saiu a informação sobre o desempenho da atual administração pela ótica, planilha e dados de um dos mais conceituados conselhos de avaliação em administração.

O desempenho de Marília no Índice de Governança Municipal (IGM), do Conselho Federal de Administração (CFA), apresentou a exemplo de 2019, mais uma queda no conceito de administração publica nesta edição 2020. O pior de tudo isso é que, a cidade também perdeu posições no ranking.

Lançado em 2016, o Índice CFA de Governança Municipal (IGM-CFA) foi criado com o intuito de auxiliar gestores públicos a entender, através de dados consolidados, quais seriam as possíveis oportunidades de melhorias em seu Município.

A estrutura do IGM/CFA é baseada na análise de dados brutos chamadas de Variáveis, cuja média serve de base para a criação dos Indicadores. As médias dos indicadores criam as Dimensões e a média das dimensões criam a nota geral do IGM/CFA.

O IGM-CFA, está disponível para consulta em dois formatos: consulta via website e baixando uma planilha em formato Excel, disponível no ambiente do Acesso Exclusivo.

O SISTEMA CFA/CRA

Por meio da ética, competência, inovação, valorização da profissão e participação, o Sistema CFA/CRA busca promover a Ciência da Administração, valorizando as competências profissionais, a sustentabilidade das organizações e o desenvolvimento do país.

A partir destes valores, objetiva-se a partir do desenvolvimento do Índice de Governança Municipal expandir o debate sobre a importância da gestão para a promoção do desenvolvimento municipal.

Nesse contexto, o Índice será utilizado para reconhecer, registrar e disseminar as boas práticas de gestão brasileiras por meio de publicações, eventos e prêmios.

O ÍNDICE CFA DE GOVERNANÇA MUNICIPAL (IGM-CFA)

O IGM-CFA consiste em uma métrica da governança pública nos municípios brasileiros a partir de três dimensões: Finanças, Gestão e Desempenho.

Foi elaborado a partir de dados secundários e considera áreas como saúde, educação, saneamento e meio ambiente, segurança pública, gestão fiscal, transparência, recursos humanos, planejamento e outras.

A partir da construção de extenso banco de dados municipais, que foram extraídos de bases públicas como STN, IBGE, PNUD e DATASUS, realizou-se priorização de indicadores e variáveis e, em seguida, por meio de tratamento estatístico, foi possível gerar um resultado para cada dimensão e para o Índice. Assim como boa parte de suas fontes, o IGM será atualizado anualmente.

Nesse sentido, o Índice CFA de Governança Municipal se destaca e se diferencia de todos os demais índices já utilizados no contexto brasileiro para mensuração da performance municipal uma vez que contempla uma visão mais ampliada sobre as dimensões da governança pública, e em especial, sobre a relação entre a dimensões fiscal, gestão e desempenho.

Marília despenca no ranking ano a ano, em uma situação que reflete na avaliação de investidores e, na qualidade e vida da população.

O índice mariliense, que era de 7,74 pontos em 2018, caiu para 6,99 no ano passado e, agora, para 6,96. No levantamento atual a nota do melhor município foi 8,11. A nota máxima possível é 10.

Com o desempenho atual, o município caiu da 33ª para 40ª posição entre o grupo de cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes e renda per capita acima de R$28,6 mil por ano. No ranking estadual do mesmo grupo, a cidade foi da 20ª posição para a 25ª.

Fatores que jogam a cidade para baixo.

A má gestão do dinheiro publico é um fator importantíssimo na avaliação do renomado conselho. O que mais compromete a nota mariliense é a questão das finanças municipais, principalmente a falta de equilíbrio previdenciário, segundo o estudo.

Outro ponto crítico e, que puxa a nota da cidade para baixo é o desempenho das políticas públicas na área da saúde, tão questionada pela população, mas, contestada pela administração. As unidades básicas de saúde são avaliadas, sobretudo em relação à cobertura da atenção básica e da cobertura vacinal.

Para quem se destina a pesquisa?

Gestores municipais – O Índice pode ajudar os gestores dos municípios a visualizar as necessidades e/ou boas práticas de sua região.

Cidadãos – Com acesso à informação, estimula-se a participação social, contribuindo ainda para maior integração do governo com a sociedade.

Setor privado – Pode orientar o setor em suas ações voltadas para o desenvolvimento, incluindo alocação de recursos e público-alvo de suas atividades.

Pesquisadores – Com dados abertos, possibilita diversos tipos de análises sobre os municípios, estados e regiões brasileiras, sendo possível identificar exemplos de boas práticas e os principais desafios enfrentados.

Com os resultados do IGM-CFA o Sistema CFA/CRAs tem em mãos diversas possibilidades de utilização do Índice para promover boas práticas de gestão e governança pelo Brasil como debates, seminários, publicações, workshops, e prêmios para as melhores práticas.

DIRETO DA REDAÇÃO COM INFORMAÇÕES DO PRÓPRIO CFA E EDITORIAL DE LOURIVALDO CARVALHO BALIEIRO.

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