Enquanto em algumas cidades por força de lei municipal é proibida a instalação de chalés do jogo do bicho, em Marília, assim como em toda a região, a festa rola solta com o zoológico milionário que atrai milhares de pessoas na famosa fézinha da sorte.
Por esta razão, nesta quarta feira (25), ocorreu a operação “Sunset” do Grupo de Atuação Especial Combate ao Crime Organizado – GAECO – e Ministério Público, com o apoio da Polícia Militar que foi deflagrada e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em endereços de Marília, além de outros em Ibitinga, Borborema e Dom Aquino (MT).
Populares estranharam a movimentação, pois, durante o dia todo foi vista uma grande circulação de viaturas da PM pela cidade, segundo o Batalhão de Marília, aproximadamente 60 policiais militares apoiaram a operação.
Segundo o relatório dos policiais, na ação foram apreendidos cinco veículos de luxo, armas e mais de 500 mil reais em dinheiro dentro de cofre e fundo falso, além de 300 mil em cheques, celulares, computadores e máquinas relacionadas à lavavam dinheiro provenientes do jogo do bicho praticado em várias cidades do estado de São Paulo e outros estados.
O esquema criminoso era liderado por famílias de Marília que lavavam dinheiro através de propriedades rurais de holding patrimonial, que acumulou expressivo patrimônio imobiliário. Devido a nova lei de abuso de autoridade, nossa redação ficou impedida de divulgar os nomes.
Outros grupos de famílias lideravam o esquema em Ibitinga e Bauru, que usavam produções rurais dissimuladas, situadas nos estados de São Paulo e Mato Grosso, para maquiar movimentações milionárias do jogo do bicho.
A organização criminosa atuava em várias cidades, dentre elas: Bauru, Marília, Ibitinga, Agudos, Borborema, Duartina, Piratininga, Lins, Guarapuava, Itajobi, Itápolis, Piracicaba, Ribeirão Preto, Guarulhos, Matão, Pompeia, Ribeirão do Sul, Tupã, Taquaritinga, Jaboticabal, Paraguaçu Paulista, Pereira Barreto, Teodoro Sampaio, Itaporanga, Maringá.
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