Mais um importante capítulo do “escândalo da carteirada” que provocou uma repercussão a nível nacional ocorre nesta terça feira ( 8), quando integrantes da Comissão Processante que apura a suposta quebra de decoro parlamentar pela vereadora professora Daniela Alves (PR), se reunirão pela primeira vez na Câmara Municipal de Marília.

O presidente da Comissão é o vereador José Carlos Albuquerque (PSDB), que conta ainda com os vereadores Mário Coraíni (PTB) e João do Bar ( PP). Pelo procedimento a comissão deverá enviar um comunicado oficial à vereadora, notificando ela sobre a abertura do processo e determinando que a mesma apresente sua defesa e rol de testemunhas, no máximo dez.

O prazo para o término da CP é de 90 dias, prorrogável, caso necessário, por igual período. Pelo que apuramos, o presidente da comissão pretende solicitar a quebra do sigilo telefônico da vereadora para ter acesso ao conteúdo do áudio da conversa dela com a tenente coronel, no momento da ocorrência (madrugada do dia 16 de agosto).

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Em uma entrevista coletiva “Ela (a vereadora) declarou que de fato ligou para a comandante da PM. Disse que foi como mãe, mas ligou”. O fato em si, segundo os entendidos pode sim configurar tráfico de influências.

Por um outro lado, o advogado do sargento Allan Fabrício divulgou ontem nas redes sociais uma convocação para que a população participasse de uma manifesto na manhã de hoje em frente ao 9º BPMi por volta das 10Hs desta manhã. Segundo o Drº Marcos Manteiga, três policiais que participaram da ocorrência de forma indireta prestariam depoimento sobre o fato ocorrido, que ficou conhecido como a carteirada. O mesmo garantiu que estaria na cidade hoje para acompanhar de perto os depoimentos.

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