Ao ler o livro história da cidadania de Jaime e Carla Pinnsky, aprendi que
ser CIDADÃ é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, em
resumo, ter direitos que me levem a viver a vida com prazer e entendê-la como vida coletiva saudável. Como também participar no destino da sociedade.

Aprendi que a luta para se reconhecer como CIDADÃ MULHER é reconhecer
nossos direitos civis e políticos, como ser humano, assegurando a democracia dos direitos sociais. Direitos sociais que levam a participação das MULHERES na vida e riqueza coletiva; como a direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranquila, enfim viver com dignidade da mulher na sua humanidade; o que deve acontecer em nossa sociedade humana.

Essa aprendizagem, com os autores acima, me trouxe a uma verdade de
participação em todas as áreas da vida cotidiana na sociedade política e
econômica, trazendo essência humana da MULHER.

O mundo, conforme as pesquisas, ainda continuam tendo a maior concentração de ações do masculino, principalmente nas intervenções do coletivo; resultado que se firmar, na sociedade mais os valores não desejáveis para o gênero humano, principalmente o da MULHER.

Entendo que esse cenário somente mudará e poderá se encaminhar para dar continuidade do processo de transformação da sociedade com intervenção quando pudermos modificar ações que interferem no coletivo do político formal, em qualquer esfera (municipal, estadual e federal), de várias formas e no privado: na família, na religião e em outros momentos, na busca de não reafirmar valores negativos para a vida da MULHER.

Essa luta é diária, pois mudar cultura de valores, segundo as (os)
especialistas, demora-se séculos. Pensar e refletir sobre esse assunto significa uma forma particular de regulação da vida social, na mudanças de valores, nas questões que se expressam pela transformação das relações entre a vida política e a sociedade.

A mulher deve afetar à vida em sociedade, uma missão com respeito aos seres humanos, pois dessa maneira a vida coletiva poderá ser sustentada pelos valores femininos, dando continuidade as ações de algumas mulheres que mudaram o mundo: Elizabeth I, uma princesa inquieta; Joana D’Arc, “Prefiro morrer a fazer algo que ser pecado ou a desafiar a vontade de Deus”; Indira Ganhi “ As ações de hoje moldam os nossos amanhãs”; Theresa Kachindamoto “ Se escolarizarem as nossas filhas, vocês
terão tudo no futuro”;Harriet Tubman, criança escrava “ O meu povo deve ser posto em liberdade”; Boudicca “ Se nã estiver a lutar pelo meu reino e riqueza, estou a lutar enquanto pessoa vulgar pela minha liberdade perdida”; Isabel I de Castela “ Há uma grande distância entre a crença firme na realização e a experiência concreta; Frida Kahlo “ Pés, apara que preciso de vós quando voar?”; Maria Montessori .

“ A educação das crianças desde tenra idade é a chave para melhorar a sociedade” e muitas outras, que poderiam ser citadas aqui neste texto.
Um abraço para todas as mulheres !!!!!

Prof. Marília Vilardi Mazeto é advogada, Assistente Social e Professora Universitária com atuação na formação de muitas alunas ( os ) ao longo dos anos na Unimar. Apaixonada pela cidade, ela colabora com o Jornal do Ônibus de Marília, atuando como Colunista, com artigos e reflexões que possam contribuir com a mudança na forma de pensar do modo coletivo em beneficio da construção de uma sociedade mais justa, humana e igualitária.

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