Seleção argentina vence nos pênaltis e está definida a formação da decisão, que acontecerá no Rio de Janeiro com Messi e Neymar

A rivalidade histórica entre Brasil e Argentina volta a pautar uma final de competição internacional de futebol. Pela primeira vez desde 2007, as equipes se enfrentam na decisão de uma Copa América no próximo sábado (10), no Estádio do Maracanã.

Os argentinos não tiveram vida fácil e só garantiram a vaga para a final nas cobranças de pênalti, durante a semifinal disputada contra a Colômbia na noite de terça-feira (6). Após um empate no tempo regulamentar, em 1 a 1, a classificação veio nas penalidades graças a três defesas do goleiro argentino Emiliano Martínez.

A classificação dará mais uma chance a Lionel Messi de conquistar um título com a seleção adulta da Argentina. Considerado um dos melhores jogadores da história, Messi carrega o peso de chegar quase lá quatro vezes: perdeu três finais de Copa América (para o Brasil em 2007; para o Chile, em 2015 e 2016) e uma final de Copa do Mundo, no mesmo Maracanã, em 2014, para a Alemanha.

O gol da equipe dirigida pelo ex-jogador e agora técnico Lionel Scaloni saiu logo no início do jogo, com Lautaro Martínez aos seis minutos, em assistência de Messi. Os argentinos, no entanto, não sustentaram, e receberam o empate de Luís Diaz na metade do segundo tempo.

Diante das polêmicas envolvendo a realização da Copa América e com o presidente da CBF afastado, o Brasil aposta na união do grupo comandado pelo técnico Tite para conquistar o bicampeonato. Em 2019, a seleção brasileira foi campeã batendo o Peru por 3 a 1 no Maracanã.

A vaga para a final veio contra o mesmo Peru, mas também sem brilho por parte do Brasil. Com uma atuação oscilante, a seleção venceu apenas por 1 a 0. Pouco, mas suficiente para decidir o torneio inesperadamente sediado em casa.

Argentina 1 x 1 Colômbia

Pênaltis: 3 x 2

Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília

Gols: Lautaro Martínez (A), Luis Díaz (C)

Argentina – Emiliano Martínez; Molina (Montiel), Otamendi, Pezzella e Tagliafico; Guido Rodríguez, Lo Celso (Paredes), De Paul, Nicolás González (Di María) e Messi; Lautaro Martínez. Técnico: Lionel Scaloni.

Colômbia – Ospina; Muñoz, Mina, Davinson Sánchez e Tesillo (Fabra); Cuéllar (Chará), Barrios, Luis Díaz e Cuadrado; Borré (Cardona) e Zapata (Borja). Técnico: Reinaldo Rueda

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