O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (22), a reabertura gradual da economia no estado a partir do dia 11 de maio. A medida de flexibilização do isolamento social devido ao coronavírus será feita em etapas, com autorizações específicas para cada região. do estado.

“Numa pandemia como essa, quem determina os nossos passos são a saúde e a medicina. A saúde e a ciência e assim continuará a partir de 11 de maio, após o termino da atual quarentena que vai até 10 de maio. Vamos levar em conta situações locais, regionais e setores que possam retornar a economia com as devidas medidas de proteção”, disse Doria.

As autorizações para o funcionamento do comércio vão depender da situação específica de cada cidade ou região do estado. A reabertura deverá respeitar regras estabelecidas pelo governo. O uso de máscaras é uma delas.

A quarentena teve início no dia 24 de março nos 645 municípios do estado. Até as 17h desta terça-feira (21 ), São Paulo registrava 1.037 mortes 21),  pelo novo coronavírus e mais de 14 mil casos confirmados.

As determinações para a reabertura são discutidas entre Henrique Meirelles, secretário da Fazenda e Planejamento e Patrícia Ellen, secretária do Desenvolvimento Econômico. Grupos de médicos, epidemiologistas, técnicos de governo, empresários e economistas discutiram o plano.

Quarentena até 10 de maio

Inicialmente, o término da quarentena estava prevista para o dia 22 de abril, mas foi prorrogado até o dia 10 de maio. Com taxa de isolamento abaixo do índice desejado, Doria disse que iria confiar na população. “Fechar estradas e rodovias não há nenhuma decisão nesse sentido. Nós respeitamos apenas as decisões locais de prefeituras de cidades turísticas em relação de limitar acesso durante os feriados prolongados e finais de semana apenas aos residentes e proprietários de casas”, disse na sexta-feira (17).

A medida obriga o fechamento do comércio e mantém apenas os serviços essenciais, como nas áreas de Saúde e Segurança.

A prorrogação da quarentena ocorreu devido ao número crescente de casos de contaminação e de mortes registradas, além do baixo índice do isolamento social da população, medida com o sistema de monitoramento que utiliza sinais de celulares para saber se as pessoas estão em casa e localizar aglomerações. O governo diz que a taxa ideal para tentar impedir o avanço da doença é de 70%.

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