Jingles que colam como chiclete na cabeça, candidatos que apelam para o humor em busca de votos e propostas realmente importantes para o futuro das principais cidades do Brasil. Começa à partir de amanhã, sexta-feira (9), o horário eleitoral gratuito na TV e no rádio. Serão 20 minutos diários, de segunda à sábado, dividido em dois períodos: das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10.

A campanha funcionará diariamente e de duas formas: em bloco e em inserções. O programa terminará no dia 12 de novembro, três dias antes do primeiro turno das eleições para prefeito e vereador.

Apesar de as redes sociais estarem cada vez mais em alta com a população, inclusive nas questões relacionadas às eleições, a campanha na TV e no rádio poderá ser decisiva, além de resgatar o protagonismo deste tipo de mídia após uma eleição de 2018 com destaque para o conteúdo digital.

Propaganda eleitoral começa hoje no rádio e na TV | Agência Brasil

Além do cenário de pandemia do novo coronavírus, em que eventos com o público são menos frequentes, existem outros dois principais fatores que podem fazer do horário eleitoral gratuito um diferencial na hora do voto. O primeiro é em relação ao cerco que a Justiça Eleitoral faz atualmente em volta das mídias sociais.

Há um acompanhamento muito grande das autoridades nas redes, principalmente nos casos de fake news contra adversários e disparo de mensagens por WhatsApp. As regras mudaram de 2018 para cá e com isso, apesar da importância e alcance inquestionável das redes sociais, o poder de persuadir do rádio pode sim, ser um grande instrumento para um candidato alavancar sua campanha.

O segundo ponto que pode fazer com que o programa eleitoral gratuito seja importante para a definição das eleições é a forma com que os candidatos utilizam as redes sociais. A campanha na TV e no rádio pode atrair principalmente os eleitores indecisos.

O que se percebe é que, nas redes sociais, as pessoas leem aquilo que querem ler. Na TV e no rádio, não. A possibilidade de o telespectador acompanhar mais projetos políticos, apresentações, e diversidade de opinião é maior.

Somente candidatos a prefeito cujos partidos têm representatividade no Congresso Nacional participarão do horário eleitoral no rádio. Este ano, os candidatos a vereadores serão apresentados apenas em spots distribuídos ao longo das programações das emissoras, o que teoricamente acirra ainda mais a disputa. 

Pela projeção na divisão de horários (definidos de acordo com a quantidade de partidos apoiando as chapas), o candidato Abelardo Camarinha (Podemos) falará mais tempo, com cerca de 3,5 minutos de apresentação. Daniel Alonso (PSDB), terá aproximadamente 1,5 minuto, Juvenal Aguiar (PT) cerca de 59 segundos, Adão Brito (PDT) cerca de 32 segundos e o capitão Eliton Sanches (PV), cerca de um minuto. São nove candidatos à Prefeitura, ao todo. 

CONFIRMADO : Debate com candidatos à Prefeitura de Marília, na TV Bandeirantes, será mesmo no dia 14.

A TV Bandeirantes confirmou para as 22h45 do próximo dia 14 (quarta-feira), o debate envolvendo candidatos à Prefeitura de Marilia. Deverão participar do debate os candidatos Abelardo Camarinha (Podemos), Daniel Alonso (PSDB), Marcos Kholmann (PSL), Juvenal Aguiar (PV), Nayara Mazini (Psol) e Adão Brito (PDT). 

Os candidatos Juliano da Campestre (PRTB), capitão Eliton Sanches (PV) e Lilian Miranda (PCO), não deverão participar porque os partidos aos quais pertencem não tem representatividade no Congresso Nacional.  O debate, nos estúdios da TV Bandeirantes em Presidente Prudente, será intermediado pelo jornalista Hiltonei Fernando. 

TRÊS BLOCOS

O debate terá duração de uma hora, dividido em três blocos. No primeiro deles, com temas livres, cada candidato poderá responder até duas perguntas. No segundo bloco os temas serão por sorteio e no terceiro acontecem as alegações finais. 

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