Claro que encontros virtuais não substituem as demonstrações de afeto de forma física, ainda mais em uma data tão especial e importante como o Natal. No entanto, para reduzir as chances de contaminação do novo coronavírus, festas online podem ser boa alternativa, principalmente para quem quer compartilhar o momento com muitas pessoas, só que com responsabilidade.

Coloque sua melhor roupa, passe um bom perfume e caia na pista de dança – que nesse caso será a sala da sua casa. Na visão do consultor de tecnologia Tim Stringer, a confraternização a distância é uma ótima oportunidade para se conectar com pessoas que moram longe. “As reuniões virtuais têm seus benefícios. Todos podem se divertir, mesmo que não estejam bem ou tenham problemas de mobilidade. Também é uma boa opção para se reconectar com parentes distantes que você não costuma ver com frequência”, afirma Stringer.

Para a infectologista da Unicamp Raquel Stucchi, um encontro a distância utilizando os benefícios da tecnologia é indicado para pessoas que pretendem compartilhar a magia do Natal com várias famílias. “Pessoalmente, o ideal são encontros com a presença de 10 pessoas de até duas famílias. A partir disso, você já está colocando você mesmo e os outros participantes em risco. Comemorações virtuais são ideais para quem quer reunir bastante gente”, afirmou.

São diversas as plataformas em que as confraternizações de fim de ano podem ocorrer. Entre elas, estão o Zoom, o TeamLink e o Google Meet. Estes aplicativos também estão disponíveis para download em smartphones. No site das plataformas, é possível verificar as opções de reuniões liberadas para as versões gratuitas.

OMS pede que população evite abraços nas festas de fim de ano

Mike Ryan na OMS

Com o crescimento de casos de Covid-19 em vários países do mundo e a proximidade das festa de fim de ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu que as pessoas evitem se abraçar durante encontros de família.

“Nós gostaríamos de receber esses abraços, chegar perto das pessoas, mas pode ser tragicamente perigoso. É um dilema brutal que estamos enfrentando. É horrível pensar que a OMS esteja falando para as pessoas não se abraçarem, mas esta é a situação brutal em vários países”, assinalou Michael Ryan, diretor de emergências da entidade, em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (7/12).

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