Em épocas de crise e estagnação da economia como a que estamos a enfrentar, a cobrança por um governo honesto e eficiente passa a ser exigência mínima por parte do cidadão de bem. Infelizmente, apesar dos poucos avanços ainda é comum encontrar pessoas que não são capacitadas para a função pública acabando por cometer erros sucessivos onde quem paga a conta é o contribuinte.


Quando iniciamos o curso de Gestão pública, que alias, em minha opinião deveria ser exigência para todos os candidatos, aprendemos logo nas primeiras lições que os recursos devem ser utilizados adequadamente com o objetivo de tornar o setor público mais eficiente para desenvolver o município e melhorar a qualidade de vida da população.

Elencar prioridades, reciclar e utilizar de dispositivos como parcerias com o governo estadual, federal ou empresas privadas são exemplos de como conduzir uma administração zelando pelos recursos do povo. Utilizar a estrutura que dispõe ou adaptar-se para oferecer um melhor serviço e facilitar o acesso das pessoas são típicos exemplos que se transformam em benefícios na somatória final.


Quero pegar como exemplo, a grande quantidade de prédios locados pela administração municipal para a instalação de secretarias e outras repartições. Essa verdadeira farra de locações e, que não vem de hoje, depõe contra o modelo de gestão eficiente já exigida pelo eleitor qualificado.

Em um rápido passeio pela cidade, verificamos alguns prédios da municipalidade, do governo do estado e da união em completo estado de abandono. Como já mencionei, a criatividade de um gestor nesta hora faz a diferença em favor do povo e no zelo pelo cofre público, que alias, não é público e sim, do povo.

Cito como exemplo o prédio do antigo do CEFAM, que pertence ao estado e, poderia tranquilamente ser transformado em um P.A da zona oeste, em um conglomerado de secretarias municipais, um centro de ressocialização, um novo projeto social de inclusão para moradores de rua ou em uma unidade para abrigar uma escola técnica federal e por aí afora. Uma parceria com o estado, tranquilamente iria alterar aquela paisagem assustadora, dar tranquilidade aos moradores próximos, mas, principalmente, traria economia para os cofre públicos.


Aperfeiçoar estruturas e recursos é o melhor caminho para qualquer gestão pública. A cidade precisa funcionar com o máximo de eficiência e o mínimo de recursos. Com as adaptações, partes das estruturas ainda poderão ser utilizadas, sem prejuízo do funcionamento da estrutura.

Os exemplos citados deveriam ser pelo menos avaliados por aqueles que desejam disputar as eleições em 2020, e, que em alguns casos não tem nem a noção do patrimônio público disponível e em muitos casos ociosos entrando na onde das locações que com certeza sempre tem alguém lucrando, e o povo no prejuízo.

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