Conforme reportagens divulgadas em nosso site, uma série de indicadores mostra que os custos têm se elevado para as famílias em proporção inversa ao que ocorre com a renda.
O faturamento médio dos trabalhadores por exemplo, caiu este ano em relação a 2018, passando de R$ 1.917 para R$ 1.868. Já na média brasileira, o valor subiu: de R$ 2.191 para R$ 2.218.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pelo Ipead, registrou, entre maio e abril, alta de 5,53%. Mas alguns itens tiveram elevação bem mais acentuada. É o caso da cesta básica, cotada hoje em R$ 461,46. O aumento acumulado no ano, até abril, foi de 17,33%.
Preços de outros tópicos fundamentais nos orçamentos domésticos e empresariais cresceram, igualmente, acima do índice inflacionário. A luz, por exemplo, saltou 18,54% no período. Já a gasolina, embora tenha ficado 5,28% mais cara entre maio e abril, interferiu nos custos de diversos produtos. O gás de cozinha, por sua vez, a despeito de modestos 0,29% de alta ao longo de um ano, tem sofrido reajustes que afetam significativamente o cotidiano das pessoas.
Basta lembrar que, hoje, já são 14 milhões de lares, o que corresponde a um quinto das famílias brasileiras, preparando alimentos com o uso de lenha, um aumento de 27%, ou de três milhões de domicílios, entre 2016 e 2018.
No tocante ao mundo do trabalho, os níveis de desocupação podem até ter baixado, se comparados 2018 e 2019 – mas continuam em patamares inaceitáveis. Segundo dados do IBGE divulgados recentemente, são mais de 13.4 milhões de brasileiros desempregados.
A conclusão é de que já passa da hora de a economia no país, em nosso estado e, principalmente em nossa querida Marília ser favorecida por decisões importantes, como a das reformas em discussão no Congresso. Só assim pode-se esperar sinais de recuperação. É muito triste percorrer ruas centrais da cidade e deparar com portas baixadas ou quando abertas, sem o consumidor para impulsionar o consumo. Acorda Brasil, Acorda Marília !!!
