Numa democracia, como ocorre no Brasil, o processo eleitoral é de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas, basta recordarmos a última votação no plenário da câmara municipal  de Marília para a concessão do DAEM. Escolher um mau governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor à política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país. O eleitor precisa ter a convicção de que, se ele não gosta de política, será governado por quem gosta e o pior, por quem se enriquece à custa dela.

Nesse contexto, é necessário entender que a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado democrático de direito no qual “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente” (art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal de 1988).

O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo, e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade. Outra hipótese é votar em pessoas de caráter ilibado e com um histórico de vida que aliado com o seus projetos possam viabilizar uma candidatura alternativa a tudo que está acontecendo em todos os níveis. Em outubro vamos eleger presidente da república, senadores, governadores, deputados federais e estaduais. Nestes dois últimos casos, a situação de Marília é preocupante pelos quadros apresentados.

Em termos gerais, muitos dos pré-candidatos já estão às ruas conversando com os eleitores. Segundo o último levanto apresentado, o estado de São Paulo tem 32.309.054 milhões de eleitores e seria bom se todos fossem engajados na política para escolhermos os melhores representantes para o nosso Estado. Caso aquele que demos o voto não nos representou como deveria, a resposta, claro, deverá vir nas urnas, não dando voto para reeleição. Serão 94 cadeiras para a ALESP e 70 cadeiras para o CONGRESSO NACIONAL. No caso especifico de Marília e região, a cidade está carente há anos de um deputado federal REALMENTE da cidade e de pelo menos dois deputados estaduais que realmente abracem a cidade e não um SISTEMA POLITICO DE PODER e cercado de interesses pessoais. SE FAZ NECESSÁRIO UMA REFLEXÃO.

Política partidária não é fácil, mas política em si (conjunto de negócios, de governo, de relacionamento) realizamos todos os dias em casa com os familiares, no trabalho. A vida em sociedade exige bons relacionamentos por meio de boas políticas que adotamos ou não. Se não cumprimos com nossa parte, certamente algo não sairá como desejado. É assim na política partidária. O Problema é que a política, muitas vezes, é utilizada como trampolim para soluções pessoais ao invés do coletivo. Quem se elege tem a responsabilidade de representar a sociedade. Pena que na prática não temos visto as coisas acontecerem desta forma, gerando indignação do eleitorado.

Não é por menos. Em se tratando da terrinha, os últimos governantes deixaram em muito a desejar e o pior praticamente rifaram a cidade sendo que nas últimas duas décadas todos do poder executivo foram destaques negativos nas páginas policiais por envolvimento em escândalos de corrupção. No legislativo, a vergonha é a mesma, na mais recente composição, devido a conduto dos nobres edis, a população já rotulou como a pior da história de Marília. Eis a razão do desânimo.

Por esta razão, uma parte do eleitorado opta por votar em branco ou anular o voto. Essa não é uma atitude recomendável, mas, se for a escolha do eleitor, é importante que ele saiba a diferença entre uma e outra opção. O voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos existentes, abdicando de seu direito de votar. Esse tipo de voto é registrado apenas para fins estatísticos, sendo descartado da apuração final.

O voto nulo acontece quando o eleitor digita na urna eletrônica um número que não corresponde a nenhum candidato ou partido político oficialmente registrado. Assim como o voto em branco, o voto nulo é considerado apenas para fins de estatística e não é computado como voto válido, ou seja, não favorece nenhum candidato, partido político ou coligação. Mais do que nunca é necessário escolher um lado. Embora os votos brancos e nulos não vão para nenhum candidato, escolher uma dessas duas opções de abstenção de voto nos permite deixarmos a eleição nas mãos de fanáticos, de grupos, da compra de voto. Não podemos deixar de lutar pela garantia da democracia, da equidade e dos direitos.

Portanto, se você eleitor está descontente o grande conselho não se abster do processo eleitoral, mas, procurar eliminar as frustrações e decepções. O país precisa respirar esperança e fim da corrupção, o estado precisa voltar aos trilhos do desenvolvimento e a nossa cidade precisa URGENTEMENTE ROMPER COM UM SISTEMA  que favorece a poucos em detrimento daqueles que realmente fazem a cidade. NÃO ANULE SEU VOTO, NÃO ANULE A CIDADE, apenas VOTE CONSCIENTE.

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