Como já era de se esperar na terra do TEATRO DOS VAMPIROS, o prefeito Daniel Alonso acabou decidindo a favor das empresas do transporte coletivo de Marília e contra imensa classe de trabalhadores e desempregados que dependem dos ônibus, porém atravessam dificuldades financeiras em função da pandemia.
Em inúmeras matérias publicadas pelo JORNAL DO ÔNIBUS DE MARILIA, divulgamos cidades onde, as administrações de forma coerente e sensíveis ao momento crítico da economia, congelaram os preços até 2022, se balizando nas dificuldades da população de suas respectivas cidades e as projeções da pandemia e seus efeitos nos próximos meses.
Entre as centenas de cidades que adotaram a medida do congelamento no preço está a própria capital paulista. A Prefeitura de São Paulo e o governo do estado decidiram em dezembro do ano passado (2020) não aumentar a tarifa do transporte na capital paulista, que continuará tendo valor unitário de R$ 4,40 em 2021. A medida vale para passagens de ônibus municipais, Metrô e CPTM.
Outro exemplo vem do ABC paulista. O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, anunciou ainda em 30 de dezembro de 2020 que a tarifa do transporte público municipal não sofrerá qualquer reajuste para o ano de 2021. O congelamento da tarifa é resposta à crise econômica enfrentada em todo o país, ocasionada pela pandemia do novo coronavírus. Dessa forma, a passagem do transporte municipal, operado pela empresa BR7, segue no valor atual, beneficiando cerca de 250 mil passageiros por dia.
O congelamento da tarifa não afetará o serviço de transporte coletivo municipal, hoje composto por frota de 423 veículos, que operam 68 linhas municipais. Todos os carros seguem sendo higienizados ao final de cada viagem, como forma de conter a disseminação do vírus.
CASO HUMANITÁRIO : Assis (SP) decretou gratuidade no transporte coletivo urbano
Outro exemplo de solidariedade e reconhecimento do atual momento e das dificuldades já enfrentadas por quem faz uso do transporte publico está em nossa região. A Prefeitura de Assis, no interior de São Paulo, decretou gratuidade no transporte coletivo urbano municipal. A medida entrou em vigor desde o dia 1º de março de 2021.
Segundo o prefeito José Fernandes, a tarifa zero fica em vigor enquanto durar a pandemia de covid-19. A gratuidade foi normatizada por meio do Decreto 8.377, publicado no dia 24 de março.
De acordo com o decreto, os técnicos municipais constataram também a viabilidade na adequação do sistema, por meio da integração das linhas e horários, remodelando o sistema operacional e gerencial, de acordo com a necessidade dos usuários.
Poderíamos como já citamos, elencar pelo menos uma dezena de cidades nesta matéria e não vamos nem reprisar outras medidas que poderiam ter sido tomadas sem sacrificar ainda mais o mariliense que corre o risco de se contaminar diariamente nas aglomerações que acontecem principalmente nos horários de pico e são registradas pelos próprios usuários que enviam a redação do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA.
Nos causa estranheza e isso já há anos, de medidas que são tomadas sempre em beneficio das empresas, priorizando sempre o capital e nunca os munícipes que pagam seus tributos e em alguns casos ajudaram a eleger o homem que tem o poder da caneta para tomar decisões como esta.
Confira abaixo a íntegra da nota publicada em redes sociais e, enviadas a todos os veículos de comunicação da cidade;
NOTA: TARIFA DE ÔNIBUS
A Prefeitura de Marília informa que o Prefeito Daniel Alonso negou o reajuste solicitado pelas empresas de ônibus do transporte público de R$ 6,24 por ser totalmente inviável e principalmente por conta da pandemia que o Brasil está passando. Pela garantia da continuidade dos serviços prestados e pensando nos funcionários das empresas que não estão recebendo os seus salários, concederá o reajuste da tarifa, aprovado pelo SAF (Sistema Auxiliar de Fiscalização do Transporte Coletivo Urbano de Marília) no valor de R$4,50. O decreto do reajuste será publicado no próximo sábado (10) estipulando a vigência do novo valor.
DIRETO DA REDAÇÃO
