De acordo com a circular nº 12/2020 assinada pelo bispo de Marília Dom Luiz Antonio Cipolini, o padre Clécio Ribeiro está formalmente demitido da ordenação clerical, conforme determinação do papa Francisco. “foi afastado do ministério sacerdotal na data do dia 04 de dezembro de 2015 por denúncias graves que exigiam averiguação da igreja, o caso foi remetido à Congregação para a Doutrina da Fé, como exige o direito canônico, e tratado sob sigilo”.

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A nota informa ainda que a “decisão emitida é apresentada como suprema e inapelável, sem direto a qualquer tipo de recurso”. Além da demissão do estado clerical, o ex-padre também está dispensado de todas as obrigações referentes à sagrada ordenação.

O padre Clécio estava afastado desde março de 2015, ou seja, há quase cinco anos do sacerdote. Na época, era reitor da Catedral de São Bento, em Marília e sua remoção foi envolta em mistério e gerou indignação entre fiéis.

Na época a informação oficial foi de que o afastamento era por motivos de foro pessoal, que exigiriam tempo, mas, após pressão de fieis e em meio à denúncias de “desvios de conduta” o processo foi inevitável. Nascido em Tupã, o padre Clécio Ribeiro recebeu ordenação Diaconal na Matriz de São Pedro em Tupã e um ano depois foi ordenado Sacerdote, na mesma igreja.

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“O Romano Pontífice, por meio da Congregação para a Doutrina da Fé, após examinar toda a situação cuidadosamente, decretou no dia 28 de maio de 2020  a demissão do estado clerical o presbítero Clécio Ribeiro, assim como a dispensa de todas as obrigações referentes à sagrada ordenação”, cita Nota da Diocese sobre o caso. 

O Papa estimulou Clécio para que “participe da vida do povo de Deus em sua nova condição de vida e que seja motivo de edificação, mostrando-se um filho exemplar da Igreja”.

O bispo pediu ainda que todos “rezem  por este irmão e para que as eventuais feridas causadas em si mesmo e nos membros da Igreja sejam curadas pela misericórdia e pelo amor de nosso salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo”.

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