O Índice de Confiança do Comércio, levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,8 ponto de maio para junho e chegou a 93,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Essa foi a primeira alta do indicador em 2019. A confiança dos empresários do comércio subiu em oito dos 13 segmentos pesquisados pela FGV. O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado no futuro, avançou 5,1 pontos para 99,9 pontos, depois de quatro quedas consecutivas.


Por outro lado, o Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no presente, recuou 1,5 ponto em junho, indo para 86,8 pontos, menor valor desde dezembro de 2017 (86,0 pontos). Segundo o pesquisador da FGV Rodolpho Tobler, a melhora das expectativas sugere que ainda há “um processo de calibragem depois de fortes quedas ao longo do início do primeiro semestre”.


Já a queda dos indicadores de situação atual mostra que os empresários do setor estão incomodados com o ritmo das vendas embora a confiança do consumidor tenha subido 1,9 ponto em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, conforme dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu a 88,5 pontos, interrompendo uma sequência de quatro quedas consecutivas.


Em relação ao comércio Mariliense, o clima de recuperação começa a dar os primeiros sinais, tanto é que a inadimplência do consumidor em Marília recuou 0,6% na comparação mensal de abril, contra o mês anterior, de acordo com os dados de uma empresa especializada.

Já no valor acumulado, a inadimplência diminuiu 6,7%, enquanto na variação interanual (mesmo mês do ano anterior) o indicador cedeu 7,8%.
Dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília mostram que o relacionamento empresarial cresceu após o Carnaval, com mais acesso as informações cadastrais entre empresas, o que leva a crer, que as negociações empresariais cresceram, também. “E como diz o ditado: o ano começa depois do Carnaval”, basta verificar os dados que mostram crescimento a partir do mês de abril, uma vez que o Carnaval este ano foi no mês de março.

“Somente em abril foram 33,51% a mais do que igual período de 2018. Com as mudanças em curso na política econômica, o que se conota é realmente uma recuperação gradual do crescimento que serão impulsionadas pelas datas promocionais previstas até o final do ano e com a injeção dos recursos a serem liberados pelo governo federal para incentivar o consumo e a reativação da economia.

Cabe agora a cada empresário, despertar a sua criatividade e o espírito empreendedor visando a recuperação neste segundo semestre e já se planejando para um 2020 com novos horizontes.

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