Inconformismo e uma revolta muita grande, estas são as palavras encontradas pelo presidente do Sincomércio ( Sindicato do Comércio Varejista de Marília ), Pedro Pavão que logo após o anuncio do governador sobre o tal PLANO SÃO PAULO com a sua RETOMADA INTELIGENTE, já divulgou uma nota nas redes sociais e contactou o JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA para registrar o seu manifesto de indignação.

“O que o governador João Doria fez com Marília nesta quarta-feira é um ato de traição aos eleitores e à força econômica e social da cidade. E tudo isso protegido por uma conduta submissa, covarde até, das nossas lideranças políticas. Falta força e representatividade a quem fala em nome da cidade.”

Esta foi a definição sucinta e fala do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Marília, Pedro Pavão, em avaliação sobre as novas regras da quarentena no Estado de São Paulo que colocam Marília na 2ª categoria de rigor enquanto regiões com mais casos de coronavírus tiveram tratamento melhor.

Para Pavão, a manutenção de um modelo extremamente rigoroso em Marília contraria a lógica dos números da epidemia, ofende a população e prejudica muito a economia da cidade.

“Bauru e cidades próximas a ela, Prudente e região com comércio aberto, mais casos, mais preocupações que Marília, não só podem comprometer o controle da epidemia com maior influência como também vão afetar muito as empresas na cidade”, disse Pavão.

O sindicalista cobrou postura mais firme das principais autoridades da cidade. “É preciso ter uma resposta firme do prefeito Daniel Alonso, do deputado estadual Vinícius Camarinha, que é líder de bancada e coordenador de projetos da Covid-19 na Assembleia. Cadê o deputado? Cadê uma resposta mais firme ao governador?”, afirmou.

Pedro Pavão disse ainda que as lideranças políticas da cidade são repetidamente divulgadas como influências regionais. “É em uma hora dessas que as pessoas devem mostrar quem são mesmo, mostrarem seu compromisso com a cidade e com as cidades vizinhas. É hora de unir prefeitos, empresários, sindicatos e a população.”

Pavão afirmou ainda que vai interceder junto à Federação do Comércio do Estado e lideranças nacionais junto ao governo federal para impedir e reverter essa situação. Lembrando que, o SINCOMÉRCIO foi a única entidade de classe a afrontar publicamente a decisão do governador e ainda ingressar juridicamente para se tentar a reabertura do comércio com restrições e cuidados especiais sem afetar a economia.

“Não há análise técnica plausível para isso que o governo fez com Marília. Os efeitos vão ser ainda mais desastrosos que a quarentena já foi. O momento exige coragem e compromisso com a cidade.”

Pavão que já teve uma carreira destacável como parlamentar e presidente do MAC ( Marília Atlético Clube ), questionou a metodologia adotada que foge completamente do racional partindo para o campo politico. Vejamos os comparativos.

Bauru informou na tarde de ontem, segunda-feira (25) o registro da 14ª morte e contabiliza até agora 256 casos confirmados da doença, além de outros 13 considerados suspeitos, à espera de exames.

A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) de Presidente Prudente informou na tarde desta quarta feira que a cidade contabiliza 129 casos de Covid-19. O município tem 745 notificações da doença. Desse total, 584 já foram descartadas. Ainda conforme o balanço, 32 pessoas aguardam resultados de exames para diagnóstico do novo coronavírus. A maior cidade do Oeste Paulista tem dez mortes confirmadas por Covid-19.

Em São Carlos, Araraquara e outros municípios, a situação não é diferente, conotando realmente um desprestígio da cidade de Marília que foi comparada a mesma realidade do município de São Paulo, mesmo com números que poderiam tranquilamente coloca-la na fase 04 logo de imediato e de acordo com os próprios critérios adotados. A pergunta que se faz é; ” Tem algum político de plantão por aí para defender a cidade ? “

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