Nem tudo foram flores e fogos de artifício na visita do vice governador Rodrigo Garcia sua comitiva para anunciar a construção de um novo prédio para o HC em Marília. Segundo consta, nos arredores do local da cerimônia, houve uma mobilização por parte de fretadores.

O grupo de fretadores aproveitou a agenda do já declarado candidato ao governo do estado, e do diretor-geral da Artesp, Milson Persoli, nesta sexta-feira, 25, para chamar a atenção para as perseguições sofridas pela agência reguladora. Apenas no estado, mais de 20 empresas que realizam viagens por fretamento estão ameaçadas de cassação.

Caso isso ocorra, o prejuízo seria de mais de 3 mil empregos de trabalhadores com carteira assinada perdidos. “A liberdade de escolha por um serviço de transporte seguro e mais barato está sob forte ameaça. Em janeiro, essas empresas, somadas, transportaram mais de 134 mil passageiros. Quem paga não é só o fretador, mas sim, a população” afirma o presidente da Associação Brasileira dos Fretadores Colaborativos (Abrafrec), Marcelo Nunes.

Apenas para esclarecer melhor a situação, a verdade é que a liberdade de escolha por um serviço de transporte seguro e mais barato está sob forte ameaça no Estado de São Paulo. A Artesp ameaça cassar a licença de empresas de ônibus de turismo que operam legalmente na modalidade de fretamento colaborativo, pela qual viajantes se conectam às fretadoras por meio de plataformas digitais.

As 20 empresas ameaçadas pagam cerca de R$ 15 milhões em impostos por ano para o estado e municípios e têm cerca de 3 mil funcionários, todos com registro em carteira, que perderão seus empregos. Em janeiro, essas empresas, somadas, transportaram 134 mil pessoas, que puderam fazer suas viagens a preços, em média, 50% mais baratos que nas rodoviárias.

Se a ameaça da agência do governo paulista se concretizar, 105 cidades brasileiras (não apenas do Estado de São Paulo), que somam 43 milhões de habitantes, perderão essa opção de transporte mais barato e seguro para as viagens rodoviárias. Em Guarulhos o impacto levaria prejuízo para mais de 140 empregos de trabalhadores com carteira assinada.

DIRETO DA REDAÇÃO COM INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.