Diariamente, 9,5 mil trabalhadores da área utilizam o transporte na capital paranaense.

Enquanto em Marília as empresas que prestam o transporte coletivo de Marília, literalmente “deitam e rolam”, oferecendo um serviço questionável á população e flagrantemente expondo os usuários ao risco com as constantes lotações em horários de pico, em outras cidades, o humanismo e a preocupação com a segurança de todos é algo considerado prioridade chamando a atenção da imprensa nacional.

O exemplo vem da capital do estado do Paraná, onde a prefeitura de Curitiba disponibilizou uma linha específica para trabalhadores da saúde durante a pandemia. O intuito é proteger os profissionais de saúde, evitando o contato com outros cidadãos durante o deslocamento até as unidades de saúde. Diariamente, 9,5 mil trabalhadores da área utilizam o transporte na capital paranaense.

Podem acessar os ônibus não somente empregados de carreiras típicas de saúde – como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem – como trabalhadores em atividades de apoio aos serviços de saúde, como limpeza, alimentação e atendimento administrativo. Para isso, devem apresentar documentação que confirme a ocupação aos fiscais instalados nas estações.

A linha faz apenas um trajeto, do Terminal Rodoviário Pinheirinho até a Praça Rui Barbosa. Segundo Companhia de Urbanização de Curitiba – Urbs, a escolha da linha se deveu ao fato das regiões cobertas pelos locais do trajeto contarem com diversos estabelecimentos de saúde, como hospitais, clínicas e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Segundo Ogeny Maia Neto, presidente da Urbs, foi feito um estudo cruzando dados do cartão transporte com documentos para traçar o perfil do usuário por hora e tipo de atividade. Foi identificado que durante a pandemia o segundo tipo principal de profissional foram profissionais da saúde.

Foram então iniciadas medidas específicas, com a preferência nos embarques nos ônibus no transporte público, pois há limitação de capacidade. No dia 26 de junho, passou a funcionar a linha específica.

“Como verificamos boa demanda criamos linha especial. Há um embarque às 6h e outro às 7h. São os horários onde mais profissionais de saúde entram. O retorno é às 18h e 19h. Temos um pico que poderá ser estendido para 17h, mas vamos avaliar se há demanda”, explica o presidente da companhia responsável.

Em Marília foi implantado na administração do ex- prefeito Mário Bulgareli o ônibus da solidariedade para atender entidades, grupos de idosos e outras necessidades, no entanto, o mesmo foi desativado e, a prefeitura, apesar de de possuir uma grande frota de ônibus, não possui nenhum veículo disponibilizado para ações desta natureza e, tampouco há uma iniciativa do administrador municipal junto as empresas prestadoras para efetuaram este serviço de relevante importância para proteger os profissionais da saúde e contribuir para as ações de combate a proliferação do Covid-19.

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