Após uma campanha coroada de êxito graças ao espírito sempre solidário e fraterno da população mariliense, o radialista Roberto Dias já fui submetido ao procedimento cirúrgico para impedir o avanço da doença que comprometeu a sua visão direita, parede nasal e poderia, caso não sofresse um intervenção urgente, se irradiar para a visão esquerda.

Infelizmente, se fosse esperar pela Cross que regula o agendamento de vagas e cirurgias pelo SUS, seria muito demorado e poderia não chegar a tempo de salvar o grande amigo e comunicador da radiodifusão. O único meio encontrado foi fazer campanha de arrecadação onde o mesmo contou com a colaboração de ouvintes, empresários, ex companheiros de trabalho e anônimos que conseguiram ultrapassar a meta inicial de R$ 32 mil reais, chegando a R$ 40 mil reais.

Recordando o histórico dos fatos.

No final do ano passado através de uma consulta oftalmológica foi constatado uma “lesão” no seu olho direito. Na época o mesmo fez algumas consultas e acabou sendo confirmado depois de uma ressonância que o mesmo precisaria operar o olho direito para a retirada desse “corpo estranho” uma pele que havia crescido na área lácrimal do olho.

Em assim sendo Roberto foi operado no hospital São Francisco pela equipe da Doutora Simone no mês de dezembro de 2021. Porém para a infelicidade e tristeza do comunicador, agora recentemente no mês de abril de 2022 em um retorno médico pediram uma outra ressonância onde detectaram que a doença havia voltado e dessa vez mais agressiva, atingindo a parede nasal, a órbita e parte do globo ocular direito.

Nas declarações de Roberto amplamente reproduzidas nas redes sociais e aqui no JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, foi o momento mais impactante de sua vida. “O pior de tudo foi o diagnóstico, que pra mim foi parecido como uma sentença de um juiz”. Nas palavras do médico um único procedimento a ser realizado; “Senhor Roberto, infelizmente não tem mais o que ser feito, a solução é extrair o olho direito. ”

Informações atualizada nesta manhã de terça feira.

Roberto, chegou em no Hospital do Coração em Barretos no domingo, quando gravou um vídeo que encabeça esta matéria e na manhã de ontem segunda feira ( 23 ) passou pela última avaliação médica e os pré exames para então dar entrada no centro cirúrgico por volta das 16:30 Hs.

Nas primeira horas desta manhã de terça feira (24) nossa reportagem com exclusividade, manteve contato com o Hospital Nossa Senhora da cidade de Barretos, onde ocorreu o procedimento cirúrgico. Segundo as primeiras informações, o radialista Roberto Dias já se encontra na enfermaria, portanto, já teria sido realizado a cirurgia e o procedimento de recuperação no CTI de recuperação. Confira o boletim ;

Informamos que o paciente Roberto Dias já se encontra no quarto e passa bem depois de sua cirurgia que teve a duração de 6h30min. Dormiu bem, acordou às 7h tomou café e agora continua em repouso. A família agradece todas as manifestações de carinho, amizade e fé. E pede para que continuem em oração.

O procedimento cirúrgico.

A cirurgia é utilizada para tratar alguns melanomas intraoculares, mas, atualmente, é usada com menos frequência porque o uso da radioterapia tornou-se mais comum.

Tipos de cirurgia

O tipo de cirurgia depende da localização e do tamanho do tumor, da extensão do tumor e do estado geral de saúde do paciente. Todos os tipos de cirurgia são realizados sob anestesia geral e a maioria dos pacientes permanecem internados, geralmente, de 1 a 2 dias. Os tipos de cirurgia realizados para tratar pacientes com melanoma incluem:

  • Iridectomia. Remoção de parte da íris. Esta cirurgia pode ser uma opção para pequenos melanomas da íris.
     
  • Iridotrabeculectomia. Remoção de uma parte da íris, além de uma pequena parte da área externa do globo ocular. Pequenos melanomas da íris podem ser tratados com esta técnica.
     
  • Iridociclectomia. Remoção de uma porção da íris e do corpo ciliar. Esta cirurgia também é utilizada para melanomas pequenos da íris.
     
  • Ressecção transescleral. Ressecar cirurgicamente apenas um melanoma de corpo ciliar ou coroide. Isso pode ser feito para melanomas pequenos, mas é difícil retirar o tumor sem danificar o resto do olho. Isso pode conduzir a sérios problemas de visão.
     
  • Enucleação- PROCEDIMENTO ADOTADO. Remoção de todo o globo ocular. É realizada para melanomas maiores, mas também pode ser feita em alguns melanomas menores sem outras opções de tratamento. Durante a mesma cirurgia, um implante orbital é geralmente colocado no lugar do globo ocular. O implante é feito de silicone ou hidroxiapatita (uma substância semelhante ao osso), e está ligado aos músculos que moviam no olho, de modo que a prótese ocular deve se mover da mesma maneira que o próprio olho. Algumas semanas após a cirurgia, já é possível colocar um olho artificial que deverá coincidir com o tamanho e cor do olho remanescente. O olho artificial é uma estrutura fina que se encaixa sobre o implante orbital e debaixo das pálpebras. Uma vez que o olho esteja no lugar, é difícil dizer que não é real.
     
  • Exenteração orbital. Remoção do globo ocular e algumas estruturas adjacentes, como partes da pálpebra e músculos, nervos e outros tecidos. Esta cirurgia é rara, mas pode ser realizada para melanomas que se desenvolveram fora do globo ocular, nas estruturas próximas. Assim como na enucleação, um olho artificial pode ser colocado após a cirurgia.

Possíveis riscos e efeitos colaterais

Toda cirurgia acarreta alguns riscos, incluindo a possibilidade de dor, hemorragia, coágulos sanguíneos, infecções e complicações da anestesia.

A cirurgia ocular pode levar à perda de parte ou da totalidade da visão do olho operado. A enucleação e a exenteração orbital resultam em completa e imediata perda de visão. Outras cirurgias podem também causar problemas, levando a uma perda de visão tardia. Em alguns casos, a visão pode já ter sido danificada ou perdida devido à doença.

A remoção do globo ocular (enucleação), obviamente, pode afetar a aparência do paciente. Mas, como mencionado acima, um olho artificial pode ser colocado no lugar para minimizar a parte estética da perda do olho.

Cirurgia Oncológica

A cirurgia é planejada e realizada para prevenir, diagnosticar, estadiar e tratar o câncer. Também pode aliviar o desconforto ou problemas relacionados com a doença. Às vezes, ela é realizada para atender mais de um desses objetivos. Em outros casos, mais cirurgias podem ser necessárias ao longo do tempo. Confira alguns tipos.

  • Cirurgia para estadiamento do câncer. É realizada para diagnosticar o tipo de câncer e se existe disseminação da doença. Durante o procedimento, a área em torno do tumor, incluindo os linfonodos e órgãos adjacentes, é examinada minuciosamente. Isso é importante porque fornece informações para orientar as decisões sobre o tratamento e prognóstico do paciente.
  • Cirurgia curativa. Geralmente é realizada quando o tumor está localizado em apenas uma parte do corpo e provavelmente toda a doença pode ser retirada. É chamada curativa porque o objetivo da cirurgia é remover completamente o tumor. Nesses casos, a cirurgia é o tratamento principal. Ela pode ser realizada de forma isolada ou em combinação com outras opções terapêuticas, como quimioterapia ou radioterapia, tratamentos que podem ser administrados antes ou após o procedimento cirúrgico.
  • Cirurgia para remover parte do tumor. Este tipo de cirurgia é realizado para remover parte, mas não toda a doença. Às vezes, isso ocorre porque retirar todo o tumor causaria muito dano a órgãos ou tecidos próximos. Por exemplo, pode ser usada para cânceres avançados do ovário e alguns linfomas. Nesses casos, o cirurgião pode remover o máximo possível do tumor e tratar o que restou com radioterapia, quimioterapia ou outros tratamentos.
  • Cirurgia paliativa. É realizada para tratar problemas provocados ​​pela doença avançada. Pode ser feita para aliviar sintomas que provocam desconforto ou incapacidade. Por exemplo, alguns tipos de câncer na região abdominal podem obstruir o intestino. Se isso acontecer, a cirurgia pode ser realizada para remover esse bloqueio. Também pode ser realizada para tratar a dor de difícil controle utilizando outras terapias. A cirurgia paliativa ajuda a aliviar os problemas provocados ​​pelo câncer e oferece melhor qualidade de vida aos pacientes, mas não trata ou cura o tumor.
  • Cirurgia de suporte. É uma cirurgia realizada para os pacientes terem acesso a outras opções terapêuticas. Por exemplo, a inserção de cateter para a administração da quimioterapia.
  • Cirurgia de reconstrução. É realizada para melhorar a aparência após uma cirurgia de grande porte ou mutiladora. Também serve para restaurar a função de um órgão ou parte do corpo após a cirurgia. Alguns exemplos incluem a reconstrução mamária após uma mastectomia ou o uso de retalhos teciduais, enxertos ósseos ou materiais protéticos (metal ou plástico) após a cirurgia para câncer de cabeça e pescoço.
  • Cirurgia profilática (preventiva). É realizada para remover um tecido com alto potencial de se tornar câncer, mesmo que não exista sinais da doença no momento da cirurgia. Às vezes, um órgão inteiro é removido quando o paciente tem uma condição que aumenta o risco de câncer. Nesses casos, é realizada uma cirurgia preventiva para reduzir esse risco e prevenir a possibilidade do aparecimento do tumor, mas isso não garante que a doença não se manifeste. Por exemplo, mulheres com histórico familiar de câncer de mama e que têm uma mutação no gene BRCA1 ou BRCA2, podem considerar realizar mastectomia profilática.

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