Ferramenta lançada pela autoridade monetária permite, entre outras funcionalidades, consultar saldo deixado em instituições financeiras

O site oficial do Banco Central do Brasil saiu do ar, na noite desta segunda-feira (24). O problema pode ter sido ocasionado após o lançamento do serviço que permite à população checar se tem dinheiro a receber de instituições bancárias.

A ferramenta registrou ampla procura, assim que foi tornada pública pela instituição monetária; para obter as informações necessárias dos valores a receber, é necessário navegar por diferentes subpáginas do BC na internet. Uma sobrecarga de acessos pode ter, então, causado o problema nos sistemas do BC.

A reportagem do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARILIA, constatou que, por volta das 21h30, o portal do BC não carregava e a página continha o aviso de que não podia ser acessada. Outros veículos de imprensa sinalizaram o problema já mais cedo, por vota das 21h.

A instituição monetária foi procurada, por meio de sua assessoria de imprensa, para explicar o problema em seus sistemas digitais, mas, até esta publicação, não se manifestou.

O BC informou nesta segunda que existem cerca de R$ 8 bilhões sob a posse de instituições financeiras que precisam ser devolvidos a pessoas físicas ou jurídicas. A funcionalidade “Valores a Receber” foi lançada nesta segunda e consta no Registro ( sistema do BC).

Na primeira fase de operações da funcionalidade, o BC estima que cerca de R$ 3,9 bilhões de valores estejam retidos em decorrência das seguintes situações:

  1. contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
  2. tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o BC;
  3. cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e
  4. recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

“Em algumas situações, os saldos a receber podem ser de pequeno valor, mas pertencem aos cidadãos que agora possuem uma forma simples e ágil para receber esses valores”, diz, por nota, o BC.

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