Foram registrados 332 novas mortes pela doença neste sábado (22/1)

Enquanto em Marília, os barzinhos estão operando em sua maioria sem qualquer tipo de ação preventiva e eventos sendo programados com expectativa de aglomerar um grande número de pessoas, no encerramento de nossa edição no dia de ontem, sábado (22), o Brasil registrou mais de 200 mil casos de covid-19 em 24 horas pela segunda vez em toda pandemia.

Em números exatos, foram 202.466 novos diagnósticos pela doença. É o segundo maior número de casos diários, atrás apenas do registrado na última quarta feira (19/1) — 204.854 casos.

Foram 332 novas mortes em 24 horas. Com isso, a média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, chegou a 282. A média móvel de casos chegou a 140.698, e continua batendo recordes diários desde 18 de janeiro.

Desde o começo da pandemia, o Brasil registrou 622.979 mortes e 23.960.207 casos da doença.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 21,6 milhões se recuperaram desde o início da pandemia.

Não queremos aqui levantar a bandeira do fechamento do comércio de bares e restaurantes que foi um dos setores mais prejudicados no período da pandemia. O que cobramos, é um posicionamento da prefeitura municipal de Marília. Se existe a prerrogativa do poder de decisões de cada município, porquê a cidade ainda não voltou a realizar as blitz com fiscalizações exigindo o distanciamento e o uso de máscaras ??

Para piorar o prognóstico futuro e, de acordo com a realidade que segundo os especialistas deverá se agravar na primeira semana de fevereiro, em diversos locais da cidade é possível avistar faixas e cartazes de um evento que está programado para ocorrer justamente nesta época e, que com certeza deverá criar uma imensa aglomeração.

O mais sensato a exemplo de Santa Cruz do Rio Pardo que cancelou uma festa do rodeio e até do Rio de Janeiro e São Paulo que transferiram os desfiles de carnaval para abril, caberia a prefeitura municipal, tomar a iniciativa de se assentar com os organizadores e fazer o mesmo. Não é hora de festar, mas, de se prevenir e evitar a proliferação do vírus.

Não se faz necessário nem comentar a situação das filas nos postos de saúde e pouca quantidade de leitos disponíveis de UTI para casos mais graves. O processo de vacinação ajudou bastante, mas, está comprovado que não inibe a reinfecção, portanto, cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém.

DIRETO DA REDAÇÃO

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.