Com os quatro cantos do mundo em alerta por conta da doença, os compradores Marilienses questionam o risco de comprar mercadorias em sites da China ou lojas que revendam produtos importados daquele país.

O novo coronavírus já matou mais de 1380 pessoas na China com 63.932 casos confirmados, sendo que, em outros 24 países já são 505 casos confirmados segundo dados oficiais da OMS. No Brasil, 6 casos são considerados suspeitos e ainda seguem em monitoramento pelo Ministério da Saúde. Em síntese, a preocupação com a doença está pelos quatro cantos do mundo e no país chegou até aos consumidores que compram frequentemente em sites da China ou em lojas que revendem mercadorias importados deste país.

A dúvida sobre comprar da China, como no famoso site Aliexpress, tem colado medo nos compradores: afinal, tem algum risco de pegar Coronavírus através de encomendas vindas da China? Essa pergunta foi enviada para nossa reportagem pela leitora, O. L. M, professora, 36 anos, que questionou a segurança das compras realizadas em lojas especializadas em vendas de produtos made in china.

“Gente, sério, será que é seguro continuar comprando da China?” questiona a mesma. Apesar do risco de a doença ter sido potencializada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o órgão tranquilizou os “viciados” em compras asiáticas: não há nenhum risco e os compradores podem continuar se esbaldando nos produtos baratinhos.

A exemplo de outros grandes centros, Marília concentra hoje um grande numero de lojas que comercializam produtos importados da China, inclusive com hiperlojas instaladas em área central. Segundo a OMS não risco nenhum na compra dos produtos.

A OMS esclarece que, de acordo com experiência de outros coronavírus, foi comprovado que esses tipos de vírus não sobrevivem por muito tempo em objetos, como cartas ou pacotes.

“Não há, até o momento, evidências para apoiar a transmissão de 2019-nCoV associado a mercadorias importadas, devido à baixa capacidade de sobrevivência desses coronavírus nas superfícies, e não há casos registrados dessa forma de transmissão”, confirma o Ministério da Saúde.

Procedimento na entrega

Como foi comprovado que o vírus não se transmite e nem sobrevivem por muito tempo nas encomendas exportadas da Ásia, algumas empresas de logística ou até mesmo agências dos Correios no país podem optar por se proteger.

Caso haja o interesse de servidores e trabalhadores que atuam no tratamento de remessas expressa e postais e na inspeção física de cargas provenientes da China em adotar precauções adicionais, o Ministério da Saúde orienta a utilização de máscaras cirúrgicas e luvas como medida preventiva, porém sem nenhuma preocupação maior de contaminação.

Origem

Ainda não se sabe exatamente a origem do vírus. Ele foi identificado pela primeira vez durante uma investigação laboratorial de casos de pneumonia em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, na China. Desde então, milhares de casos foram confirmados.

Como a doença é nova, não há vacina ou medicamento específico até o momento. Cientistas, universidades e centros de controle de doenças de vários países estão em busca de formas de neutralizar o vírus.

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