Christopher Garman ressaltou que comportamento próximo do conflito do presidente não deve mudar

O cientista político e diretor da agência Eurasia Group Christopher Garman afirmou que a carta do presidente Jair Bolsonaro ( sem partido ) foi um “recuo tático”. Na declaração, ele diz que não tinha “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes”.

Segundo o especialista, o chefe do Executivo tomou essa ação “vendo que nesse escalonamento ele poderia ser o maio prejudicado desse processo”.

Bolsonaro fez a declaração após a repercussão das manifestações de 7 de setembro, que, de acordo com Garman, foi “dramática”. Nelas, ele chegou a dizer que não cumpriria mais determinações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

No dia seguinte, o presidente do STF, ministro Luiz Fux, declarou que qualquer chefe de Poder que descumprir decisões judiciais estará cometendo um crime de responsabilidade.

“Trégua temporária”

O cientista político também ressaltou que o comportamento próximo do conflito do presidente da República não deve mudar, mesmo com a carta. Essa é uma trégua temporária”, disse.

“Ele deve novamente aumentar a retórica política ao longo desse próximo ano. Faz parte do DNA dele, foi como ele foi eleito e é uma demanda da sua base.”

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