O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (03/04) que o número de mortos pelo novo coronavírus no Brasil teve um novo recorde diário — foram 60 óbitos confirmados nas últimas 24 horas, levando a um total de 359 mortes.

O PLANTÃO CORONAVÍRUS DO JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA volta novamente a informar com o seu boletim diário, e, infelizmente com números que, embora de forma lenta segundo ministério da Saúde, assustam se considerarmos os últimos gráficos de evolução do COVID-19 principalmente na região sudeste do Pais e na cidade de Marília.

Nas últimas 24 horas, houve um acréscimo de 20% nos números de óbitos. A taxa de letalidade média no Brasil chegou a 4%. É o maior número desde os primeiros registros.

Os casos confirmados do novo coronavírus no país chegaram a 9.056.

Em número de casos confirmados, continuam liderando os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A distribuição pelo país é a seguinte:

  • Sudeste: ES (139); MG (397); RJ (1.074); SP (4.048)
  • Nordeste: AL (22); BA (282); CE (627); MA (81); PB (29); PE (136); PI (21); RN (176); SE (25)
  • Sul: PR (301); RS (396); SC (281)
  • Centro-Oeste: DF (402); GO (88); MS (60); MT (44)
  • Norte: AC (46); AM (260); AP (19); PA (50); RO (10); RR (30); TO (12)

Em número de mortes pelo novo coronavírus, também lidera o Sudeste (276); seguido do Nordeste (51); Sul (14); Centro-Oeste (9); e Norte (9). Apenas o Estado de São Paulo tem 219 óbitos registrados e o Rio, 47, segundo os dados reunidos pelo ministério. Em seguida, vem o Ceará, com 22 mortes confirmadas.

Estudo feito por especialistas da PUC-RJ e da Fiocruz afirma que epidemia parece mais controlada no Brasil do que em países europeus, mas alerta que sua verdadeira extensão pode estar escondida

Uma análise feita pelo Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (Nois), composto por especialistas da PUC-RJ e da Fiocruz, aponta que a epidemia de Covid-19 no Brasil  “evolui de forma mais controlada” quando comparada com países como China, Coreia do Sul, Irã, Alemanha, Itália, Espanha, França e Estados Unidos.

Em sua quinta nota técnica, referente aos dados coletados até 31 de março, o grupo destaca que a progressão acelerada no início da pandemia do novo coronavírus “fez com que os governos municipais, estaduais e federal iniciassem medidas de contenção”, de maneira similar ao que se fez na China e em alguns países europeus, e que “caso estas ações sejam efetivas, a curva de casos acumulados por dia no Brasil, e nos estados que as adotaram, pode apresentar uma diminuição na taxa de crescimento”.

Porém, o relatório alerta que essa aparente diminuição do ritmo atual (em comparação com outros países) pode ser ilusória em razão da subnotificação de casos no País. “Um exemplo da influência destes fatores pode ser visto no dia 31 de março, onde o Brasil apresentou um aumento de 25% em comparação ao dia 30 de março, sendo que em São Paulo esse aumento foi de 54%”, afirma o documento assinado por 14 especialistas.

Em suas notas técnicas, o Nois faz projeções de curto prazo em três cenários: otimista, mediano e pessimista. “No caso de São Paulo, os valores realizados até 30/03/2020 se comportaram de forma similar ao cenário otimista. Contudo, há indícios de que houve subnotificação nos dias 29 e 30”, aponta o relatório. No dia 29 foram registrados 183 novos casos, e no dia 30 foram 45 novos casos – mas no dia 31, houve um salto para 948 novos casos. O estado ainda acumula mais de dez mil exames atrasados.

“Destaca-se ainda que, diferentemente dos outros países, o Brasil determinou que em alguns de seus estados não fossem mais reportados os casos menos graves da doença. Este fato, além da falta de testes e da demora para obter os resultados, pode interferir em uma visão mais precisa da evolução da epidemia no país”, alertam os especialistas.

Para diminuir a velocidade da disseminação da epidemia no país, o Ministério da Saúde orienta que a população siga medidas de isolamento social, o que também é recomendado por especialistas e autoridades internacionais de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na contramão da pasta, o presidente Jair Bolsonaro defende flexibilizar medidas como fechamento de escolas e do comércio para mitigar os efeitos na economia do país, permitindo que jovens voltem ao trabalho.

Após dias contrariando publicamente as orientações do ministro da Saúde, Bolsonaro expôs na quinta-feira, 2, seu incômodo com o ministro. Bolsonaro disse que falta “humildade” a Mandetta e, embora tenha dito que não pretende dispensá-lo “no meio da guerra”, ressaltou que ninguém é “indemissível” em seu governo.

PLANTÃO J. CORONAVÍRUS PELO MUNDO: Espanha registra recorde diário com 950 mortos nas últimas 24 horas

Espanha registra recorde diário com 950 mortos nas últimas 24 horas

A Espanha já ultrapassou os 10 mil mortos

Nas últimas 24 horas a Espanha voltou a registrar um novo recorde diário nas mortes ocasionadas pelo novo coronavírus. 950 pessoas acabaram falecendo por conta de complicações da doença e agora o país já soma mais de  10 mil as vítimas.

Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde reportam que existem, neste momento, 110.238 pessoas infectadas, ou seja, mais 8.102 do que ontem.

Cerca de 27 mil já se curaram da doença e há 54 mil pacientes hospitalizados.

EUA batem recorde mundial de óbitos em um dia pela Covid-19

Os Estados Unidos registraram um novo recorde de mortes por coronavírus em um único dia no mundo. De acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins, que tem feito a contagem mundial de casos de Covid-19, foram registrados 1.169 óbitos no país em 24 horas.

O resultado foi baseado em dados colhidos entre a última quarta-feira (01/04) e essa quinta-feira (02/04).

Óbitos em São Paulo pelo novo coronavírus triplicaram em uma semana

Óbitos em São Paulo pelo novo coronavírus triplicaram em uma semana

Já são 25 os municípios do estado que apresentam pelo menos um óbito provocado por coronavírus, num total de 219 mortes.

Os óbitos relacionados ao novo coronavírus no estado de São Paulo triplicaram em apenas uma semana. Na última sexta-feira (27), o estado contabilizava 68 mortes. No domingo (29), já havia saltado para 98 óbitos. Hoje (3), no balanço mais recente divulgado pela secretaria, o estado identificou 219 pessoas que morreram por complicações relacionadas à covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Os casos confirmados também tiveram crescimento, quadruplicando: passaram de 1.223 na sexta-feira da semana passada para 4.048 hoje.

Entre esse total de mortes registradas no estado, 24 se referem a pessoas que tinham mais de 90 anos de idade. Outras 57 pessoas que morreram estavam na faixa etária entre 80-89 anos; 66 na faixa entre 70 e 79 anos e 45 na faixa entre 60 e 69 anos de idade. As demais vítimas, disse a secretaria, tinham menos de 60 anos e tinham comorbidades.

Com isso, já são 25 os municípios do estado que apresentam pelo menos um óbito provocado por coronavírus: São Paulo, São Bernardo do Campo, Osasco, Cotia, Guarulhos, Santo André, Sorocaba, Arujá, Barueri, Caieiras, Campinas, Carapicuíba, Cravinhos, Diadema, Embu das Artes, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Jaboticabal, Mogi das Cruzes, Ribeirão Preto, São Caetano do Sul, São Sebastião, Suzano, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.  

Desde ontem, o Instituto Adolf Lutz tem utilizado uma força-tarefa para diagnosticar 201 amostras de óbitos suspeitos de coronavírus no estado. Dessas 201 amostras que estavam paradas aguardando diagnóstico, 32 testaram positivo para covid-19 e 132 deram negativo. Outras 37 amostras foram consideradas inadequadas de serem analisadas, seja porque a unidade que realizou a coleta não manteve a amostras em temperatura adequada ou porque não havia amostras suficiente para análise.

Coronavírus: Ministério da Saúde anuncia novas medidas de ...

Marília tem primeira morte por coronavírus, e número de casos confirmados sobe para 2

A Prefeitura de Marília (SP) confirmou nesta sexta-feira (3) a primeira morte por coronavírus. O paciente é um idoso de 83 anos que morava em Marília e morreu em Campinas (SP).

O caso ainda não foi contabilizado pela Secretaria Estadual e pelo Ministério da Saúde. De acordo com a prefeitura, o idoso era diagnosticado com diabetes, cardiopatia e insuficiência renal crônica.

Ele apresentou os sintomas no último dia 24 de março após ter contato com uma pessoa de São Paulo. Em seguida, foi hospitalizado a critério da família na cidade de Campinas, onde morreu no sábado (30).

A prefeitura ainda informou que o caso não constava na lista de suspeitos do município. Até o momento, a cidade contabiliza quatro mortes suspeitas que estão sob investigação.

O resultado do teste para Covid-19 foi divulgado nesta sexta. A prefeitura também divulgou mais um caso confirmado da doença. sexta. Com isso, o número de casos confirmados passa para 2, além de 68 suspeitos. CONFIRA A ÍNTEGRA DO BOLETIM OFICIAL DIVULGADO.

A Prefeitura de Marília, através da Vigilância Epidemiológica, informa um novo boletim dos casos suspeitos de Coronavírus na cidade:

68 casos suspeitos (aguardando resultados)

14 internados

19 descartados

2 casos confirmados

5 óbitos em investigação

1 óbito confirmado

PRIMEIRO ÓBITO CONFIRMADO POR CORONAVÍRUS: Trata-se de um homem de 83 anos, morador de Marília (diabético, cardiopata e renal crônico). Apresentou síndrome gripal no dia 24 de março após contato com uma pessoa de área endêmica vinda de São Paulo/SP. No dia 28 de março, foi hospitalizado (a critério da família) no município de Campinas/SP devido a uma (SRAG) Síndrome Respiratória Aguda Grave, evoluindo a óbito no último dia 30 de março. A comprovação laboratorial para COVID-19 positivo ocorreu nessa sexta-feira (03). A vigilância Epidemiológica de Marília informa que o paciente não estava nos números apresentados de suspeitos e depois de informada do ocorrido está mantendo a família mariliense em monitoramento e total isolamento domiciliar.

Pesquisadores da PUC e da Fiocruz estimam 41 mil casos no Brasil até o dia 20

O Brasil deverá ter 41 mil casos de covid-19 até o dia 20 de abril, segundo novo levantamento do Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (Nois), que reúne pesquisadores da PUC, da Fiocruz e do Instituto D`Or. Num cenário otimista, o número seria de 35.298. Num cenário pessimista, a evolução seria pior do que a observada na Itália e na Espanha e chegaria a 60 mil casos. O País tem, nesta sexta-feira, 9.059 confirmados.

Se as medidas de isolamento forem suspensas ou se a adesão da população diminuir muito, o Brasil pode seguir o cenário dos Estados Unidos, chegando a 267 mil casos, que seria o pior caso.

Em todos os cenários, a epidemia está em crescimento. Mas, alertam os pesquisadores, a eficácia das medidas de contenção adotadas nas últimas semanas pode influenciar na desaceleração das taxas nos próximos dias. O número total de casos registrado nesta sexta-feira já indica uma taxa de crescimento menor do que a de outros países analisados.

No estado de São Paulo, que reúne 44% dos casos no Brasil, as projeções para o próximo dia 20 variam de 11.154 a 26.777. No Rio, a variação seria de 3.156 a 7.576.

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