Já dizia o saudoso Ulisses Guimarães; “Política é como uma nuvem”, na mesma hora que está de um jeito, em um piscar de olhos, se altera completamente sua forma e aparência. Portanto, nem sempre o que enxergamos hoje, é uma realidade a ser creditada no amanhã.
A noticia estourou como uma bomba nos bastidores políticos de toda a região. Conforme negociações de bastidores e posteriormente a indicação do governador João Dória, ou seja: o deputado mariliense Vinicius Camarinha, se tornou líder de governo na ALESP ( Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo ) para defender fielmente propostas e projetos do indefensável Tucanato.
O impacto regional se deve ao fato de que, no ano de 2018, após perder a prefeitura para Daniel Alonso (PSDB) em 2016, Vinícius Camarinha foi novamente conduzido ao cargo de deputado estadual com votos importantes da região, no entanto, publicamente fazendo campanha para Márcio França e, até proferindo agressões verbais contra o então desafeto João Dória. Vinícius retornou para a Assembleia Legislativa já se tornando líder do PSB, posição agora ocupada pelo deputado Barros Munhoz.
Fato é que, o deputado Vinícius Camarinha (PSB) foi mesmo nomeado para o cargo de líder do governo na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A confirmação foi enviada pelo governador João Doria ao presidente da Alesp, Carlão Pignatari (PSDB), e publicada na última quinta-feira (15) no Diário Oficial.
“É uma honra ter recebido esse convite do governador João Doria para ser o líder do governo na Assembleia. Pretendo, junto com a Assembleia e com os deputados, construir um projeto de solução para as demandas e os problemas da nossa população. Essa relação é muito importante, o governador tem toda a disposição em dialogar e aperfeiçoar os projetos, em aprovarmos boas leis e mantermos essa boa relação entre o Executivo e Legislativo. Eu farei esse trabalho com muito afinco, muita dedicação e muito espírito público”, declarou a imprensa o mariliense.
Com a decisão, Márcio França pode expulsar Vinicius do PSB.
Após saber da decisão, o ex governador Márcio França já enviou um recado de forma oficial; “Assim que assumir oficialmente, serão suspensos seus direitos partidários. Liderar o governo mais decepcionante do estado de São Paulo deve ser um sacrifício tão grande, com um governador tão impopular, que nenhum deputado do próprio PSDB aceitou o encargo — declarou França após Vinicius Camarinha aceitar ser o líder de Dória na Alesp”.
Após ter disputado a prefeitura de São Paulo e terminado em terceiro lugar com 13,64% dos votos, França tem planos para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes novamente em 2022. Caso Doria não entre na disputa presidencial e tente a reeleição, os dois podem se reencontrar num segundo turno, o que pode tornar a situação de Camarinha no PSB insustentável. Mesmo que Doria não concorra ao cargo, o PSDB deve ter um candidato ou apoiar o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM).
“Doria só não quebrou o estado de São Paulo por causa da ajuda do governo federal”, mesmo ele não admitindo.
O presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar publicamente que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), “só não quebrou” o Estado por causa do ajuda dada pelo governo federal na forma do auxílio emergencial, recursos a pequenas e micro empresas, rolagem da dívida, compensação da perda de ICMS e socorro ao setor de turismo.
“Imagina se tivesse o Doria como presidente. Esse da vacina obrigatória, que fechou tudo em São Paulo e só não quebrou São Paulo dado ao auxílio do governo federal”, disse Bolsonaro a apoiadores na noite de 28 de outubro do ano passado. Bolsonaro também voltou a insistir que o governador durante a pandemia aumentou impostos. “Aumentou tudo, tudo que possa imaginar, Que lunático!”, disse o presidente.
Segundo o governo estadual, o pacote de ajustes fiscais aprovado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) naquele mês autorizou o governo estadual a revogar os benefícios fiscais concedidos sobre a arrecadação do ICMS e não a aumentar a alíquota, isto graças as mobilizações que foram realizadas em todo o estado. Para quem não se lembra, no processo de votação favorável ao reajuste na carga tributária constava o nome do deputado Vinicius Camarinha.
Foram necessárias as mobilizações de entidades ligadas ao agronegócio, profissionais da saúde e concessionárias de veículos que realizaram diversos protestos, contra o aumento do ICMS ( Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ) pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB) para que o mesmo amenizasse e, que agora passará a ter Vinicius Camarinha em sua defesa no plenário da assembleia legislativa. Que missão hein Menino ?!?!?!?
Gratidão, um dívida que não prescreve e a faca de dois gumes com as pendências das promessas realizadas em 2018.
A decisão é uma incógnita para o futuro do deputado Vinicius Camarinha que após perder a reeleição para a prefeitura de Marília com um desgaste histórico, foi abraçado e acolhido por Márcio França que, ocupando o governo em 2018, colocando o mariliense na titularidade da secretaria do Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia.
Estranhamente, embora eleito pelo PSB, sempre teve uma conduta meio questionável por quase sempre votar em favor de João Doria, do PSDB, na Alesp, sem com isso causar espanto ou questionamento por parte de Márcio França. Porém, com a publicação da última quinta feira, como líder, o presidente estadual da legenda acabou despertando a sua ira e revolta.
Em Marília os grupos nas redes sociais ficaram divididos quanto à nova posição de Vinícius. Quem já apoiava politicamente a família Camarinha aplaudiu e acha que Vinícius terá condições de ajudar mais a cidade; e aqui elencamos algumas promessas não cumpridas desde a sua campanha de 2018, quando foi eleito graças aos votos obtidos na região, pois, se dependesse de Marília, com certeza não seria eleito, tamanho a sua rejeição que ainda não saiu da cabeça do eleitor, devido ao estado em que deixou a cidade. Confira algumas das promessas;
- Implantação da AME +
- Casas populares para a população de baixa renda
- A volta do comando da Policia Militar para Marília
- Instalação de um heliporto para a implantação do helicóptero Águia da Policia Militar.
Já oposição visualizou como um verdadeiro tiro no pé, visto o enorme desgaste do governo Doria na pandemia da Covid-19 que gerou o desemprego para milhares de pessoas e a falência de muitos comerciantes, principalmente no setor de bares e restaurantes, sem com isso comprovar eficácia nas decisões do plano São Paulo, pois, os números não mentem em afirmar que o estado é o campeão nacional em mortes pela covid-19 e também em casos de contaminados.
Sem querer compactuar com o analistas apocalípticos de plantão, é bom lembrar que, o atual prefeito de Marília, Daniel Alonso pertence ao PSDB, embora já tenha confidenciado aos mais próximos que irá deixar a legenda que ainda conta com os vereadores Eduardo Nascimento e Evandro Galete e com o secretário Wilson Damasceno. O que isto tem a ver ??? A decisão de Vinicius Camarinha poderá ter reflexos em um futuro bem próximo envolvendo a legenda tucana. É bom anotar…..
Nos resta agora, aguardar e saber o que realmente nossa cidade irá ganhar com esta decisão, pois até o momento, foi a cidade que mais ganhou praças de pedágio sem qualquer reação mais enfática de Vinicius Camarinha.
É a região que menos foi contemplada na área de segurança pública, basta checar o deficitário número de policiais em nossa cidade e a distribuição dos BAEP’s implantadas no interior paulista, como por exemplo Presidente Prudente, Bauru, Araçatuba e outras.
E para fechar, foi a única região do estado que não recebeu pacote de investimentos do governador João Dória para a geração de empregos. Basta fazer uma pesquisa para saber o que ganhou por exemplo Lençois Paulista, Lins e tantas outras. Como já citamos anteriormente, ” MISSÃO DÍFICIL HEIN, MENINO ?!?!?!? “
DIRETO DA REDAÇÃO
