Embora alguns veículos de comunicação tenham noticiado que o prefeito Daniel Alonso tenha retirado o polêmico projeto do pedágio da água, mais conhecido como TAXA DA ÁGUA, antecipamos que não há NADA a comemorar, ou seja; houve um ledo engano na interpretação e posterior divulgação. Por esta razão, se faz necessário buscar informações em veículos de comunicação de credibilidade e que sejam fontes seguras.

Na realidade foi mais um ato na peça teatral da terra da encenação política. Em outras palavras, foi segundo a própria justificativa, para melhor adequação do texto da proposta, ou seja; o projeto irá voltar a pauta e tanto é que o presidente da casa, vereador Marcos Rezende chegou a citar o fato em meio as votações dos projetos da ordem do dia.

Como já explicamos aqui, em duas matérias anteriores, essa cobrança foi instituída pelo Estado na gestão do governador tucano Geraldo Alckmim por meio de uma Lei (12.183/2005), ou seja, estava engavetado já há 16 anos e nenhum prefeito ousou repassar para o pobre contribuinte. Mas, agora os tempos são outros e, mesmo após a retração econômica provocada pela pandemia, a mesma será sim, repassada pelo Município aos consumidores, através das próprias contas de água. Ou seja; PREPAREM OS BOLSOS.

Emenda Rogerinho no DAEM aprovada em tempo recorde e pelo placar de 11 a 2.

É algo inacreditável o que acontece em Marília, quando os objetivos políticos estão acima de qualquer coisa. Pois bem, foi votado a toque de caixa em sessão extraordinária, aquela que é realizada no apagar das luzes o projeto de emenda à Lei Orgânica do Município (LOM) que passa a permitir que o nobre edil Rogério Alexandre da Graça, o Rogerinho (PP), se afaste do cargo para assumir a presidência do Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem).

A movimentação foi tão rápida, que se estranha os passos dados para se chegar ao processe de votação. Para que o leitor possa entender melhor, é muito muito interessante, o DOM ( Diário Oficial do Município) publicar no sábado dia 11, a exoneração do Rogerinho do autarquia, portanto, confessando que ele assumiu o cargo, mesmo de forma ilegal e por um dia.

Na segunda, dia 13, o projeto passou como um relâmpago por todas as comissões que deveria passar, recebido o parecer favorável, posteriormente foi encaminhado aos gabinetes de todos os vereadores para tomarem conhecimento e decidirem e já foi colocado em votação na câmara, como já citamos, em sessão extraordinária, aprovado pelo placar que já sabíamos antes de ser declarado o primeiro voto, 11 vereadores foram favoráveis e 2 vereadores contrários.

Totalmente isolados, o vereador Eduardo Nascimento (PSDB) e o agente federal Júnior Féfin (PSL) disseram não à alteração legal, que teria, segundo eles, como objetivo – a ocasião e conveniência – ou seja, liberar o nobre vereador, até então da oposição, para se tornar situação ocupando a função na autarquia.

Além da votação “The Flash”, corre nos bastidores politicos a informação de quê, a participação de Rogerinho no processo de votação pode ter complicado ainda mais a situação, podendo até mesmo ser considerada nula, pois, o mesmo, segundo as más línguas, não poderia ter votado. Apenas para recordar um, entre tantos casos, citamos do vereador Agente Federal Junior Féfin que, em um caso recente, foi necessário a convocação do vereador suplente, pois o mesmo era parte interessada e jamais poderia votar, embora fosse para uma votação direta de uma CP. Será mesmo que o nobre edil não poderia ter participado da votação ???

Enfim, uma verdadeira salada com dois temperados apimentados para quem gosta de discutir a risca a legalidade dos atos legislativos. Ocupou um cargo e forma irregular, sem o pedido de exoneração ou renúncia, como queiram e participou de um processo de votação onde o mesmo seria o próprio beneficiado. Poderia ele ter participado da votação. Eis a dúvida. Nada temos contra a pessoa do nobre vereador, o quê questionamos é a forma como o mesmo foi “induzido. Com o palavra, OS ESPECIALISTAS e ESTUDIOSOS DO ASSUNTO …..

DIRETO DA REDAÇÃO

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.