Conforme a idade vai chegando, os tutores se preocupam com quais são as doenças que afetam os cães mais velhos. Isso porque seres humanos e animais possuem uma relação bastante estreita e, são grandes companheiros.
E nos últimos anos esse relacionamento se tornou ainda mais estreito, visto que as pessoas cada vez mais observam os benefícios de se conviver com os animais. Assim, é cada vez mais frequente encontrar cães que façam realmente parte da família e, que sejam como membros dela.
Por mais que a medicina veterinária esteja avançando cada vez mais, ainda é impossível barrar os efeitos da idade. Então, o melhor a fazer é conhecer quais são as doenças que afetam os cães mais velhos e, trabalhar com a prevenção e tratamento delas.
Entenda o processo de envelhecimento antes de saber quais doenças afetam cães mais velhos
Basicamente, envelhecimento é um processo que leva à perda progressiva da integridade fisiológica do organismo. Apesar de a idade ter efeitos para todos, fatores internos e externos influencia diretamente no processo. Os principais são:
- Programação genética;
- Alimentação;
- Estilo de vida;
- Clima.
Todos eles reunidos levam a velocidades diferentes de envelhecimento, prolongando ou encurtando a vida, dependendo do tipo de influência. Mas de qualquer forma, deve-se ressaltar que a morte é um fenômeno biológico que acontece para todos os seres vivos.
Antes disso, o animal envelhece e, suas células, tecidos e órgão começam a perder a função adequada. Sendo assim, é muito importante enxergar o processo de envelhecimento como algo natural e não como um problema.
Então, a melhor maneira de lidar com isso é conhecer quais são as doenças que afetam os cães mais velhos para dar uma melhor qualidade de vida ao animal.
Afinal, quais são as doenças mais comuns em cães mais velhos?
Nascer, crescer e morrer. Esse é o ciclo de vida para todos os animais que você possa imaginar. Para os cães acontece a mesma coisa. Na terceira idade, o animal perde as forças, a disposição e a capacidade de se movimentar tão bem e rapidamente.
Muitas vezes surgem algumas das doenças que afetam cães mais velhos, sendo elas: câncer, obesidade, problemas odontológicos, catarata, problemas cardíacos e nas articulações. O melhor é conhecer cada um deles em detalhes. Então, veja mais sobre isso:
Obesidade é uma das doenças que mais afetam cães mais velhos
A obesidade está entre as doenças que mais afetam cães mais velhos, sendo ela muito comum nessa faixa etária. É muito comum o pet ter problemas com o peso depois de velho. Isso porque ele não mantém o mesmo gasto energético de quando era menor.
Sem gastar toda a energia que consome, o animal engorda, o que leva ao desenvolvimento de outros tantos problemas secundários. É bastante comum o tutor ficar com dó do cachorro e, acabar deixando ele quieto a fim de preservar a sua saúde. Mas a verdade é que para manter o animal dentro do peso, é preciso manter uma frequência boa de atividades físicas.
O ideal é respeitar os limites do animal e propor atividades menos intensas. Além disso, é preciso manter a alimentação equilibrada, utilizando uma ração de qualidade, nas porções adequadas. E não se esqueça de passar a dar uma ração específica para a terceira idade.
Fique atento com o câncer
O envelhecimento leva a um enfraquecimento geral dos sistemas do organismo do animal. Isso provoca uma grande tendência de surgimento de células cancerígenas. Apesar de essa ser uma doença que assusta bastante, quando o diagnóstico é precoce, há uma grande chance de cura.
Infelizmente, não tem como garantir que o câncer não vá aparecer. Mas se você ficar atento aos principais sinais, conseguirá identificar o problema a tempo. Veja quais são eles:
- Perda de apetite e emagrecimento acentuado;
- Indisposição para se alimentar;
- Edemas em alguma parte do corpo;
- Machucados com problemas de cicatrização;
- Dificuldade em fazer as suas necessidades;
- Cansaço acentuado.
Se você perceber que o seu cão tem alguns desses sintomas, deve leva-lo imediatamente ao veterinário para alguns exames. E lembre-se de que fazer exames de rotina também é fundamental, pois é possível diagnosticar precocemente as principais doenças que afetam cães mais velhos.
Problemas nos dentes
Assim como acontece com o restante do corpo do animal, com o tempo os dentes se desgastam. Além disso, acontece um grande acúmulo de tártaro em alguns casos. Isso provoca sinais bastante incômodos, como:
- Problemas para se alimentar;
- Mau hálito;
- Diminuição do peso.
Dessa forma, fique sempre bem atento à boca do animal, para verificar possíveis problemas graves. Além de escovar os dentes do cão com frequência, leve-o ao veterinário caso haja qualquer problema.
Catarata é uma doença oftálmica que afeta cães mais velhos
É bem provável que você saiba que com o tempo as pessoas desenvolvem catarata. E o mesmo acontece para os animais também. Nesse caso, as células que compõem o cristalino vão perdendo a qualidade e a eficiência. Com isso, a estrutura fica opaca, provocando uma perda parcial ou total da visão.
Por sorte, a catarata tem cura. Mas isso é feito por meio de um procedimento cirúrgico que remove o cristalino. Caso você não opte pela remoção, deve adaptar o seu cão e o ambiente a uma vida de baixa visão.
Problemas de coração
Entre as doenças que afetam cães mais velhos, os problemas cardíacos não podem ficar de fora. O envelhecimento aumenta bastante a chance de o animal desenvolver problemas relacionados às válvulas cardíacas. Portanto, o animal doente, deve apresentais sinais típicos, como:
- Emagrecimento;
- Muito cansaço;
- Tosse;
- Língua com tom roxo.
Problemas desse tipo são bem complexos. Apesar de não ter cura, você precisa levar seu cão ao veterinário urgente.
Problemas articulares
Com a idade avançada, é comum surgirem problemas que prejudiquem a movimentação do animal. Por sorte, o veterinário pode receitar medicamentos que melhorem a qualidade de vida do animal.
Conclusão
O envelhecimento faz parte da vida de todos os seres, mas ele traz consigo algumas doenças que afetam cães mais velhos. Já que envelhecer é inevitável, então esteja sempre atento aos sinais que surgem no seu pet e leve-o com frequência ao veterinário.
