Uma verdadeira polêmica foi criada nestes dias que antecedem a realização da sessão camarária que votará o pedido de comissão processante por quebra de decoro parlamentar em desfavor da vereadora professora Daniela no famoso episódio do dia 16, conhecido como “carteirada”.

Após o vídeo divulgado nas suas redes sociais, na tarde da última sexta-feira (28 ) e, a matéria publicada pelo JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA com exclusividade, onde o advogado Marcos Rogério Manteiga, que vazou o áudio entre o policial militar que guinchou o veículo da vereadora Daniela D’Avila (PL) (Professora Daniela) e a tenente-coronel Márcia Cristal, comandante do 9º Batalhão da Polícia Miliar do Interior (BPM/I), afirmara que a Tenente Coronel Márcia Cristal havia sido transferida de corporação, saindo de Marília, indo para o CPI-10 em Araçatuba, uma verdadeira troca de farpas começou a ocorrer nos grupos de WhattsApp e, que se intensificou após a nota do Comando do CPI-4 desqualificando a informação ora divulgada.

Na descrição do vídeo, o advogado disse: “Após a polêmica carteirada que a TenCel Cristal deu no Sgt Alan, a fez perder o posto do 9ºBPM/I, do CPI-4, sendo transferida para o CPI-10. Mas isso não basta! Queremos saber o que será apurado pela Corregedoria!”

No entanto, no final da tarde do mesmo dia o Comandante do Policiamento do Interior 4, em Bauru, respondeu a informação de que a transferência não procede. Foi divulgada uma nota à imprensa que é assinada pelo Comandante Robson Douglas de Souza.  Confira abaixo :

Nossa reportagem no final da tarde de ontem, sábado (29), entrou em contato com o Drº Marcos R. Manteiga, questionando sobre a legalidade de suas informações, onde o mesmo foi categórico ao informar: “Ele está mentindo”, afirmou.

O Advogado que, é popularmente conhecido como “Boca preta” enviou uma nota oficial solicitando a publicação e, ainda apresentou um documento que, segundo ele, seria o comprovante da transferência da Tenente Coronel Cristal, que, teria sido enviada pela instituição. Drº Marcos, citou também uma representação impetrada na Corregedoria contra e no TJM contra o Coronel Róbson, pela Dra Joice Vanessa dos Santos, da cidade de Bauru. Confira abaixo a nota oficial enviada pelo advogado e, logo na sequência os citados documentos, e tire suas conclusões.

“Me foi passado esse documento internamente da Instituição. O Cel Robson, que também foi representado na Corregedoria e no TJM pela Dra Joice, de Bauru, pelos mesmos fatos e, segundo o áudio gravado da carteirada, a TenCel simplesmente estava imprimindo ordem sua. Posso não ser cidadão Mariliense, mas, quem à mim reputa falsas ideias, mesmo que seja Mariliense, não se comporta como tal! Santo de casa não faz militares mesmo, e dessa forma, não conheço ditado popular mentiroso! Dia a quem doer! Marcos Manteiga, Advogado.”

Advogado confirma presença em Marília nesta segunda feira na sessão camarária e pede a presença de apoiadores.

Ao final da entrevista, Drº Marcos Manteiga fez questão de frisar que, na próxima segunda feira, amanhã (30), estará na cidade de Marília para acompanhar pessoalmente a sessão camarária que, embora seja remota, contará com a presença do senhor presidente da casa e do primeiro secretário. Em áudio divulgado nas redes sociais, o mesmo convoca a presença de apoiadores; “Gostaria de saber, quem de Marília estará presente na Câmara Municipal para a votação da cassação da vereadora da carteirada, que, eu me farei presente. Espero encontrar apoio no local. Grande e fraterno abraço. Drº Marcos Manteiga. advogado”, finalizou.

Até a ONG Matra provoca o MP para investigar o caso.

O episódio do dia 16 de agosto tomou proporções tão grandes que, até a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Marília Transparente (Matra) entrou com uma representação, na última quinta-feira (27), com pedido para abertura de inquérito civil para investigar eventual ato de improbidade administrativa cometido pela tenente-coronel Márcia Cristina Cristal.

A ação foi endereçada à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de Marília. De acordo com a Matra, “os fatos noticiados, mormente a divulgação de um áudio da conversa telefônica havida entre a comandante e o policial militar responsável pela autuação, se verdadeiros (daí a necessidade de apuração), tendem a revelar uma indevida intervenção em legítimo procedimento funcional”.

A Matra juntou cópias de diversas reportagens e os trechos divulgados da conversa telefônica entre o policial militar e a comandante do Batalhão. Segundo a entidade, o ato representaria, “possível ofensa aos princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade administrativa por parte da funcionária pública superior hierárquica do agente de trânsito”.

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